Transcrevo abaixo dois trechos da entrevista concedida pela presidente Dilma Rousseff à equipe da Folha de S. Paulo por considerar importante o que foi dito.
Queiramos ou não, a presidente tem razão quando fez as duas afirmações abaixo:
“Outro dia postaram que eu tinha tentado suicídio, que estava traumatizadíssima. Não aposta nisso, gente. Foi cem mil vezes pior ser presa e torturada. Vivemos numa democracia. Não dá para achar que isso aqui seja uma tortura. Não é. É uma luta para construir um país. Eu não quis me suicidar na hora em que eles estavam querendo me matar! A troco de quê vou querer me suicidar agora? É absolutamente desproporcional. Não é da minha vida“.
“Vão provar que algum dia peguei um tostão? Vão? Quero ver algum deles provar. Todo mundo neste país sabe que não. Quando eles corrompem, eles sabem quem é corrompido“.
2 Comentários
Muito legal mesmo! Parabéns pelo artigo, era isso que eu tava procurando no google até chegar aqui hehe
obrigadaa
beijos
Como ela deixou claro na entrevista, se não pensou em se matar quando estava sendo barbaramente torturada pelos bandidos durante a ditadura militar, não será agora com ameaças de golpe por Aécio, Nunes, Caiado, FHC, Sampaio, Agripino et caterva. A entrevista da Dilma, apesar de tímida, pois não deu nome aos bois golpistas, ao menos, fê-la sair da proteção do Palácio da Alvorada e expor-se, apesar da entrevista ser dada à Folha que, como sabemos, é um dos órgãos da imprensa empenhado na destituição da presidenta. Só espero, contudo, que ela não se arvore a dar entrevista à famigerada Veja. O problema da entrevista ser dada a um jornal domo a Folha, é que isso não chega até o povo, o que mais precisa saber das verdades. De qualquer modo, já é um passo – pequeno, mas um passo!