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Marcelo Auler

(Após passagem por Morro do Chapéu – BA)

Beatriz Carvalho Valois Marinho, 11 anos, a vencedora do Projeto Aluno Nota 10 do ano letivo de 2017. (Foto: dos organizadores)

Enquanto os novos governantes, a começar pelo capitão eleito Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, o filósofo colombiano e professor de escola do Exército Ricardo Vélez Rodríguez, perdem tempo insistindo em defender o malfadado projeto de “Escola sem partido”, já devidamente enterrado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados,  parte da sociedade brasileira no interior do país se movimenta em favor da educação. Especialmente da educação pública.

Um exemplo vem de Morro do Chapéu, município baiano na Chapada da Diamantina, a 384 km a noroeste da capital do estado, com 36 856 habitantes (censo de 2014). Na última sexta-feira de novembro (30/11) parte da população da cidade parou por conta da festa de entrega do chamado “Oscar da Educação Morrense”.

Oficialmente batizado como “Projeto Aluno Nota 10”, o programa, com 11 anos (foi criado em 2007), surgiu e persiste graças à iniciativa de Luciano Martinho Barreto, 39 anos. Formado em administração de empresas, ele se destaca na cidade como o dono da padaria Casa do Pão e o idealizador do projeto.

“A ideia surgiu através de um diálogo com uma criança, em 2007, que veio à loja para comprar pão. Brincando, questionei: ‘Está estudando? Tem que estudar para dar alegria a papai, a mamãe, ao vovô e à vovó no final do ano”, recorda-se.

Depois que a criança saiu ele teve a ideia, que diz ter sido mandada por Deus:

Luciano Barreto, o dono da Casa de Pão, que decidiu incentivar os estudantes de Morro do Chapéu (BA) (Foto: Marcelo Auler)

“Eu comecei a rabiscar aquelas ideias. Peguei os rabiscos, entreguei à professora Jean Brito, infelizmente já falecida, mas que se tornou a madrinha do “Projeto Aluno Nota 10″. Começamos, em 2007 a premiar alunos, por mérito. Foi crescendo, o comércio da cidade foi notando que era importante incentivar os alunos a estudar mais, a ficar mais tempo na escola, a não evadir. Graças a Deus é um sucesso”, resume Barreto.

Sua iniciativa tem por objetivo algo que deveria ser a preocupação dos governantes: incentivar o estudo por alunos de diversas idades, em especial de escolas públicas (incluindo os da zona rural), sem deixar de beneficiar também, separadamente, alunos de algumas escolas particulares.

Com o apoio dos colegas do comércio da cidade – em 2018 foram 82 patrocinadores -, distribui prêmios tais como tablets, notebooks, passando por bicicletas, valores em dinheiro, curso de inglês e até mesmo tratamentos dentários. Entrega-os aos alunos que mais se destacaram no ano anterior.

Em um único ano, 2017, a premiação não foi realizada, segundo ele, por conta da crise econômica. Nas suas dez versões, o Projeto Aluno Nota 10 premiou mais de 500 estudantes.

Os beneficiados de um ano são os que se destacaram no ano letivo anterior. Assim, em novembro de 2018 foram beneficiados os que apresentaram melhores rendimentos em 2017. Os melhores alunos de 2018 serão agraciados em março próximo.

Cinco anos após o surgimento do programa, em 2012, os resultados impressionaram o poeta, letrista, professor universitário (Língua e Literatura) baiano Jorge Portugal. De tal forma que ele se transformou em um dos grandes garotos propaganda da iniciativa. Foi por meio do seu texto – Morro do Chapéu, um belo exemplo a ser seguido -, reproduzido em diversos sites, que este Blog tomou conhecimento da iniciativa. Graças ainda à amiga e leitora Ângela Cheib, psicanalista do Espírito Santo. Ela nos alertou sobre o assunto. Após mostrar resultados positivos no rendimento dos alunos da cidade baiana, Portugal questionou pelas redes sociais:

Pergunto à Bahia e ao Brasil: será que só Morro do Chapéu consegue fazer isso? Que tal pegarmos esse extraordinário exemplo e espalharmos pelo restante do país?” Em seguida aconselhou: “Morro do Chapéu: copiem sem moderação!

Elias Guimarães, o “Profeta”, retornou à sala de aula aos 68 anos. (Foto: Marcelo Auler)

A premiação leva em conta fatores como média anual e frequência às aulas. É feita respeitando os níveis de ensino (4ª a 5ª série; 6ª a 9ª; e ensino médio). Atende também aos matriculados na Educação para Jovens e Adultos – EJA. Preocupa-se em diferenciar os alunos das 35 escolas municipais e quatro estaduais dos que estudam em colégios particulares.

Entre as escolas a premiação visa aquelas que obtêm melhores Índice de Desenvolvimento da Educação Básica -IDEB. Também são beneficiadas as que reduzem a taxa de evasão escolar.

“Ao longo dos anos foram surgindo novas ideias e começamos a premiar os alunos mais idosos que são aprovados no ano letivo. Aí é que veio a surpresa. Primeiro teve um aluno de 72 anos, que foi tricampeão. Depois surgiu um aluno de 74 anos, que é o seu Manoel”, orgulha-se Barreto.

Elias Guimarães, mais conhecido como “Profeta”, que tinha interrompido seus estudos aos 14 anos, foi outro que decidiu voltar aos bancos da escola para completar o ensino médio. Pai de oito filhos que já lhe deram nove netos, incentivado por Barreto, retornou à sala de aula aos 68 anos e conseguiu completar o ensino médio. Na época, como o aluno mais velho no ano letivo, ganhou uma TV de 14 polegadas.

A seleção dos premiados a cargo de uma comissão indicada pelos organizadores do prêmio – “pessoas idôneas da cidade que escolhemos a dedo”, explica Barreto -, baseia-se na análise dos dados fornecidos pelas próprias escolas e pela Secretaria de Educação do município.

Através do Projeto Aluno Nota 10, de iniciativa de Luciano Barreto (segundo da esquerda para a direita), Beatriz ganhou uma bicicleta e R$ 1 mil. (Foto: reprodução da TV Chapada)

Na 10ª Edição do Projeto, cuja festa solene, na noite de 30 de novembro, lotou a Casa da Arte da cidade e exigiu telões externos para contemplar aos que não conseguiram ingressar, 71 alunos foram premiados.

Ao todo, os patrocinadores distribuíram 13 Tablets, 4 bicicletas, 2 notebooks, 4 tratamentos odontológicos, um curso de inglês e um ano gratuito de internet. Houve ainda seis prêmios em dinheiro, variando de R$ 150,00 a R$ 1 mil, que totalizaram R$ 2.250,00. Sem falar nas 55 medalhas e 37 troféus.

A grande vencedora de 2017 (premiada em 2018) foi Beatriz Carvalho Valois Marinho, 11 anos, aluna da 5ª séria da Escola Municipal Fideliza Rocha César, no distrito de Fedegosos, a 50 quilômetros de distância do centro do município, na zona rural. Lá moram aproximadamente 1.800 habitantes, mas suas escolas ainda recebem alunos de regiões vizinhas.

Beatriz obteve média 9,84 e registrou três faltas em todo o ano letivo. Além do cheque de mil reais, recebeu uma das bicicletas. Promete seguir carreira de Medicina.

Teoricamente pode parecer um sonho difícil de se realizar para uma menina da região rural de uma pequena cidade no interior da Bahia. Na prática, Morro do Chapéu tem exemplos significativos a demonstrar que não se trata de um sonho impossível de ser realizado.

Um dos exemplos é Lucas de Souza Silva, homenageado como revelação universitária do ano na mesma festa que premiou Beatriz.

Lucas de Souza Silva, de Morro do Chapéu para a Alemanha, onde estuda música. (Foto: reprodução da TV Chapada)

Mesmo sem jamais ter participado do “Projeto Aluno Nota 10” quando matriculado nas as escolas do município, foi reverenciado pela conquista obtida no início do ano, já cursando a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador.

Nos telões apareceu em vídeo tocando saxofone, diretamente da Escola de Música e Artes Cênicas Mannheim, na Alemanha. Está lá com bolsa de estudo de um ano e meio, obtida por meio de um concurso junto com outros dois alunos da UFBA.

Outro exemplo é Charles Araújo de Souza., de 23 anos. Como Beatriz, é natural do distrito de Fedegosos.

Em 2013, passou para o curso de Química tanto no vestibular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) como, pelo ENEM conquistou uma vaga no mesmo curso da Universidade Federal de Sergipe.

Desde 2014 reside em Aracaju. Na capital sergipana, já cursando a faculdade, prestou concurso para o curso de Técnico de Química no Instituto Federal de Sergipe.

Aprovado, frequentou a aula de ambos e formou-se em técnico de Química. Atualmente está matriculado no último período da graduação, na Faculdade. Após estagiar na Embrapa, hoje trabalha, como técnico, na Farmafórmula, uma farmácia de manipulação.

Embora tenha participado do “Projeto Aluno Nota 10” quando estudante da Colégio Estadual Dr. Edigar Dourado Lima, jamais foi premiado.

“Na minha turma tinham outros que participavam e eu fiquei sempre em terceiro lugar. Só entravam no final do projeto dois alunos por turma. Nunca ganhei prêmio. Mas fui o primeiro da turma a passar para uma universidade federal”, explica.

O colégio Dr. Edigar Dourado Lima existe desde 2003. Há 11 anos é dirigido pelo professor Edson Gonçalves de Oliveira, tratado como “professor Edinho”. Neste seu período na direção, a escola tornou-se uma referência em gestão escolar. Ali os alunos – 321 matriculados no ensino fundamental e médio, em setembro de 2018 – cultivam horta de onde saem alimentos para a merenda.

“São muitos alunos que ganham lá de Fedegosos, todos de áreas rurais”, destaca Barreto. Lembra ainda a premiação de estudantes dos povoados Quilombolas, como os de Barra II e de Ouricuri, dois distritos de Morro do Chapéu.

“Outro bom exemplo é a Escola Elizabeth Vasconcelos”, acrescenta o organizador do prêmio, explicando: “em 2013, a projeção de IDEB da escola era de 3,7 e ela conseguiu subir para 4,3. É uma escola referência, que fica aqui na sede, tem a colaboração do poder público, dos comerciantes, e da comissão organizadora do prêmio”.

Rosa Araujio, merendeira da escola e mãe de dois alunos. Exemplos de diferença de comportamento. (Foto: Marcelo Auler)

Charles, o atual estudante de química, é o primogênito dos cinco filhos de Rosa Araújo, 43 anos, que depois de trabalhar anos na roça e como dona de casa, desde 2012 atua como merendeira do Colégio Dr. Edigar Dourado Lima. Seu segundo filho é Rodrigo, de 21 anos, que ainda está matriculado no mesmo colégio. Ao contrário do irmão, seu desempenho não é dos melhores o que leva a mãe a comentar:

“Como dizem, os dedos das mãos são diferentes, não são iguais. O foco de Charles era este, quando começou a estudar ele já pensava longe. Pensava alto. Com o outro foi diferente. O que eu falo para os outros filhos é que façam igual ao Charles fez, foquem nos estudos para ser alguém na vida. Para conseguirem alguma coisa melhor. Na medida do possível eles fazem, eles pensam em sair daqui e estudar mais”.

Esse é o desafio das escolas – e dos governos – pelo interior do país: manter os jovens em sala de aula e despertar neles o interesse pelo estudo. Não é algo fácil, como lembra o professor Edinho:

“Têm regiões nas quais o poder aquisitivo das famílias é baixíssimo; o pai sai para trabalhar para um canto, a mãe sai para trabalhar para outro. O aluno fica em casa para ajudar. Antes de ir para a escola, ainda vê o café para os outros. A grande maioria aqui é assim. Isso entre crianças. Os adolescentes começam a despertar o interesse pelo dinheiro. Aí vão para a colheita, para ganhar algum dinheiro e no final de semana irem à boate, ou mesmo para comprar o seu perfume. Este é um problema sério. Há uma proposta de ficarem o dia todo na escola. Seria bom”.

Na visão do diretor do Colégio Dr. Edigar Dourado Lima, o problema todo reside nas famílias, que já não “dominam mais seus filhos e jogam a responsabilidade para a escola”.

Tese que teoricamente é desmentida pela sua merendeira Rosa, em cuja casa dois jovens tiveram comportamentos distintos. Mas para o diretor, o problema maior está fora dos muros escolares:

Professor Edinho: desinteresse dos jovens e ausência das famílias (Foto: Marcelo Auler)

“Tem acontecido de algumas mães virem a saber porque perderam o Bolsa Família. Pegamos o diário e mostramos, elas dizem que eles estavam vindo, mas não apareciam na escola. Aí brigam lá. Isso é uma ajuda boa para esse pessoal. Nós temos também alunos que só vêm por conta das ameaças dos pais. Entre os alunos do Bolsa Família muitos estão totalmente desinteressados. Bastantes. É uma tristeza”, explica.

Apesar de responsabilizar principalmente as famílias, o professor Edinho defende que as escolas precisam aprender a lidar com a questão:

“O aluno perde o interesse por estudar. A escola tem que ver que recurso irá fazer para esse aluno estudar e a gente passar ele. Temos que ficar buscando sugestões; soluções, para despertar o interesse nesse aluno para estudar (…) Na escola temos que ter tolerância, não podemos dizer que não receberemos o aluno, independente do que ele foi fazer Mas quando se afastam, levam falta e isso acaba influindo no Bolsa Família, porque a maioria tem Bolsa Família. Precisa ter frequência. Uma semana que ele falte não irá influir. Registra, mas não pesa. Se ele faltar duas semanas, aí já pesa”.

Esta dificuldade das escolas não existe apenas na visão do professor Edinho. Ela aparece, apresentada como incapacidade de formação das escolas em geral, em uma recente carta que diretores e professores de colégios particulares construtivistas em São Paulo, Rio e Minas endereçaram ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez.

No texto, abordam o debate sobre a educação das crianças e jovens brasileiros e a discussão em torno da ideologização do ensino, que o governo insiste em provocar.

Assinam a carta a Escola da Vila, na zona oeste, e a Escola Viva, na zona sul, ambas de São Paulo; a Escola Parque, que fica na Barra da Tijuca e na Gávea, no Rio de Janeiro; e duas escolas de Belo Horizonte, Balão Vermelho e Colégio Mangabeiras Parque. São colégios que, como destacam, possuem “longa e ampla experiência” sobre o ensino. Diz o texto:

“Precisamos começar por esclarecer que o problema de nossas escolas não são ideologias de esquerda em sala de aula, mas a incapacidade do sistema de conseguir que os alunos aprendam. São muitas e complexas as razões que trouxeram a Educação Básica aos péssimos resultados que se repetem há alguns anos. Mas, certamente, entre as muitas principais delas, não estão ideologias de esquerda. Antes podemos nos lembrar da ausência de apreço que se tem, no Brasil, pela escola, e a pouca valorização que se dá ao professor, à sua ação e formação”.

Continuando, dizem: “A insistência em enfatizar problemas ideológicos serve apenas para desviar o foco do problema real e prejudica o aprimoramento escolar. A Educação Básica é um problema nacional importante e grave demais para que se reduza a acusações a pretensas maquinações de esquerda”.

Em seguida, criticam: “considerar que a escola ensina e a família e a igreja promovem a educação moral é uma opinião desatualizada, pois o desenvolvimento moral é inseparável do desenvolvimento intelectual, e a educação das crianças não se limita a memorizar informações e fatos. O conhecimento existe em um contexto, numa abordagem que envolve o desenvolvimento emocional, social, intelectual, moral e físico do aluno.

Deixam claro a discordância com o que vem sendo dito pelos novos governantes, ao exporem: “Não concordamos que – num país em que muitos alunos não chegam a aprender a ler – se tenha como meta principal vigiar professores e criar Conselhos de Ética, nas escolas, para “zelarem pela “reta” educação moral dos alunos”. Excelência, escola é lugar de falar de alfabetização, comunicação, pensamento lógico, científico, humanidades, moral, tudo o que fundamenta o acervo cultural da humanidade. O pensamento moral implica transformação interna do sujeito, que se constrói discutindo ações e conhecimentos, e não com punição e obediência”.

Estas escolas cobram do novo ministro “um projeto coerente, fundamentado, lógico e sensato para enfrentar as dificuldades da nossa educação escolar que precisa cumprir sua função de garantir que as novas gerações compreendam e contribuam para o aperfeiçoamento da sociedade”. E ainda dizem: “Saber que planeja melhorar as condições do ensino, nas escolas municipais, para “resgatar a qualidade do nosso ensino” é alvissareiro, porém ficou faltando esclarecer como isso será proposto e realizado”.

A carta pode ser lida na íntegra aqui.

O exemplo de Morro do Chapéu pode ser um entre muitos. Aliás, a experiência do município da Chapada da Diamantina já está sendo copiada em outras cidades, como Miguel Calmon e Mulungu do Morro, ambas na Bahia, e Gramado, no Rio Grande do Sul.

A questão é que, como ficou claro, se o incentivo dos comerciantes é uma força para que jovens se interessem pelos estudos, ele sozinho não resolverá o problema que é muito mais amplo. Passa pela rediscussão do papel da escola. Não pelo projeto Escola Sem Partido, que o novo governo e seus aliados insistem em manter. Mas, como diz a carta das escolas
construtivistas, passa obrigatoriamente por um projeto que vise “resgatar a qualidade do nosso ensino”.

De qualquer maneira, a sociedade brasileira, como mostra o Projeto Aluno Nota 10, já vem se mobilizando a favor de uma educação escolar democrática e de qualidade. Que assegure não só o acesso ao ensino, mas a permanência dos estudantes  – em especial nas escolas públicas. Falta o governo arregaçar as magas.

Aos leitores – O Blog busca informações e abordagens novas para seus leitores e seguidores. Como a reportagem acima que começou a ser feita em setembro, quando visitamos – por indicação de uma leitora e com a ajuda de outra no financiamento da viagem – o município de Morro do Chapéu (BA). Por diversos motivos, inclusive o desejo de trazer um debate mais amplo, a matéria acabou demorando a ser escrita. Mas ela não pereceu. Por conta dessas opções, nossas postagens acabam sendo limitadas. Dependemos, então, da colaboração dos leitores para compartilhá-las de forma a atingirmos um maior número de pessoas. Também para a nossa sobrevivência dependemos de doações financeiras – em qualquer valor e em qualquer periodicidade – que nos ajudem nas despesas e investimentos que fazemos, inclusive com viagens e pesquisas, em busca de novidades para nossos seguidores. Podendo, compartilhe nossa chamada. Tendo condições, contribua com o Blog com doações que podem ser feitas na conta bancária exposta no quadro ao lado. Renovamos os agradecimentos àqueles que já colaboram e aos que vierem a colaborar.

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1 Comentário

  1. João de Paiva disse:

    Boa reportagem. É muito importante que não só os pequenos, mas os médio se grandes empresários assumam suas responsabilidades e ajudem a melhorar a educação básica em nosso País. Mas não se pode esquecer que a educação básica e média é direto dos cidadãos e dever do Estado e que tais atribuições não podem e não devem ser terceirizadas para empresários, mesmo que estes estejam com as melhores das intenções. Um reportagem como esta pode ser usada por esse governo de criminosos exatamente pra afastar o governo e o Estado de suas responsabilidades com a Educação e com a Saúde públicas

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