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Marcelo Auler

amarelas da Veja. Edição 2513 18 de janeiro de 2017“Dar pérolas a porcos” é um ditado antigo, surgido de uma passagem bíblica (Evangelho – Mt 7, 6.12-14), com o significado de dar algo de valor a quem não o aprecia, não o compreende ou não o merece. No jornalismo, uma velha máxima que profissionais experientes sempre levam em conta assemelhando-se ao ditado, é jamais dar espaço a quem não tem o que falar ou, quando fala, apresenta versões que o entrevistador nem sempre está pronto para contestá-las. Diz-se que é gastar papel com quem não merece, correndo-se o risco de fazer o leitor de bobo ao retransmitir informações que não conferem com a realidade. Foi o que aconteceu com a revista Veja edição 2513 (data de capa 18 de janeiro de 2017), que chegou às bancas no final de semana, trazendo nas páginas amarelas o chamado pingue-pongue com o delegado federal Maurício Moscardi Grillo.

É verdade que o entrevistado confirmou aquilo que todos suspeitavam: a Operação Lava Jato, no que se refere ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, importa-se menos com provas do que com presunções. Ou, como destacou oportunamente a defesa do ex-presidente, como consta do JornalGGNEm matéria de capa, Veja comprova lawfare contra Lula – a Lava Jato trabalha com “sentido de oportunidade em relação a Lula, evidenciando a natureza eminentemente política da operação no que diz respeito ao ex-Presidente”.

Ao comentar a não prisão de Lula, o delegado voltou a falar – sem ser contestado –  que a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil seria uma forma de obstruir a Justiça. Mesmo nomeado ministro, Lula jamais se livraria das investigações. Elas apenas passariam à responsabilidade do ministro do STF Teori Zavascki, o que a chamada República de Curitiba quis evitar a todo custo. E conseguiu.

Episódio não esclarecido – O desmentido a Moscardi veio na sua própria explicação do que ocorreu após divulgarem – ilegalmente – uma conversa telefônica da presidente Dilma, gravada já quando a ordem judicial tinha sido suspensa e tornada pública ilegalmente pelo juiz Sérgio Moro, sem nenhuma consequência.

Não foi, ao contrário do que ele disse, a possível nomeação de Lula para a Casa Civil que fez o  Zavascki avocar a investigação, impedindo, temporariamente, que a investigação em Curitiba continuasse. Ou, pelo menos, esta não terá sido a motivação principal. Mas sim o grampo ilegal – e sua posterior divulgação – da conversa da presidente da República. Segundo o entrevistado, a decisão do ministro do STF  levou a Polícia Federal a “perder o timing”. Em outras palavras, eles pretendiam prende-lo sob a acusação de obstrução da Justiça, mas a acusação que valeu naquele momento, deixou de valer depois. Como explicou, “hoje, os elementos que justificariam um pedido de prisão preventiva (…) já não são tão evidentes como antes”.

Pelo que se sabe, a prova judicial não perece com o tempo. Logo, se ela valia em uma época e deixou de valer meses depois, ela simplesmente não existia. Não existia porque não havia evidências, por exemplo, de que Lula estivesse querendo fugir do país, pressionasse testemunhas ou buscasse atrapalhar as investigações. Ele apenas seria nomeado ministro e isto levaria a investigação para o STF, mas não o livraria dela.

Conclui-se, que  mais uma vez não eram provas, mas, novamente, indícios, suposições ou teses, tais como no famoso episódio do Power Point. Na verdade, tal como alegou a defesa de Lula, tratava-se de oportunismo político uma vez que, à época, a Operação Lava Jato apostava no respaldo da mídia tradicional para a manipulação da opinião pública. Ou, como sustenta um professor de Direito: “Naquele momento as suposições atuavam contra o réu. O “timing” a que ele se refere é exatamente essa perda de comoção”.

Nada disso, porém, foi cobrado do entrevistado, o que fez com que a entrevista levasse ao leitor informações incompletas ou, até mesmo, incorretas. Como deixou-se de contestar o delegado quando ele disse que um dos seus arrependimentos foi ter levado Lula para depor no aeroporto de Congonhas. Esta, dificilmente terá sido uma decisão pessoal dele que nunca esteve entre os investigadores do caso. Muito provavelmente o que ocorreu naquela condução coercitiva do ex-presidente foi devidamente acertado com o juiz Sérgio Moro, autor da autorização.

Até hoje paira no ar a versão de que uma aeronave estava pronta para que Lula fosse levado para Curitiba, provavelmente preso. O que só não ocorreu por conta da reação do coronel da FAB que comandava a guarnição militar em Congonhas e impediu o voo. A Veja, como se vê, perdeu a oportunidade de esclarecer tal fato, se é que o delegado Moscardi conseguiria fazê-lo. Deu espaço a quem não o usou para levar ao leitor informações significativas e esclarecedoras.

Veiculando incorreções – Aliás, foram muitas as incorreções do delegado. Poderia-se relegar o  erro menor. Mas, por ele se verifica a falta de sinceridade do entrevistado, assim como a despreocupação da revista em checar as informações, algo que acontecia no passado. Moscardi foi apresentado como tendo 38 anos, 12 dos quais como delegado federal. Não confere com a realidade. Ele ingressou no Departamento de Polícia Federal (DPF) em 2006 – portanto, completou 11 anos de carreira em 2016 (caso seu ingresso tenha ocorrido no início do ano). Só que sua primeira função foi como Agente de Polícia Federal.

No cargo de delegado só foi empossado em julho de 2009, como atestam seus colegas de trabalho: “Ele passou no concurso para delegado como retardatário, fora das vagas do edital, como um dos últimos dos excedentes, e ainda sob liminar da Justiça, pois foi reprovado no psicotécnico”. Na ponta do lápis, ele tem sete anos e seis meses incompletos como delegado. Prova disso é que ainda não atingiu o topo da carreira – delegado especial -, o que só deve ocorrer em 2019, se completar dez anos na função.

O texto também o apresenta como coordenador da Operação Lava Jato, função que jamais ocupou. Ou, pelo menos, no sentido que dá a entender a revista: coordenador das investigações. Ele sempre teve um papel auxiliar. Chegou a Curitiba, em 2014, removido do Acre, onde comandou a Operação G7. Esta, mostrou-se totalmente fracassada, com a absolvição de todos os 21 acusados – e presos preventivamente – de supostas fraudes em licitação. A sentença os absolvendo saiu dia 09 passado, como narramos, no último dia 12, em A imprensa que acusou, cala-se na absolvição. Sobre isso, nada comentou à Veja. Nem lhe foi cobrado.

Na capital paranaense, inicialmente auxiliou a delegada Daniele Gossenheimer Rodrigues, a esposa do delegado Igor Romário de Paulo (Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado – DRCOR), que chefiava o Núcleo de Inteligência Policial (NIP).

Na conclusão da Sindicância 04/2014, Moscardi propôs que o doleiro Youssef fosse processado por denunciação caluniosa. Isso nunca ocorreu. Por quê?

Na conclusão da Sindicância 04/2014, Moscardi propôs que o doleiro Youssef fosse investigado por denunciação caluniosa. Isso nunca ocorreu. Por quê?

 Beneficiando a cúpula – Participou sim de algumas operações da Lava Jato – foi ao aeroporto de Guarulhos acompanhar a prisão da doleira Nelma Kodama, efetivada pelo delegado de São Paulo, Cássio Luiz Guimarães Nogueira. Chegou a tomar alguns depoimentos, mas não era do núcleo central da investigação. Substituiu Daniele por um tempo, na licença maternidade dela. Depois passou pela delegacia Fazendária e pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), cuidando de casos menores.

Em 15 de abril de 2014, surgiu sua grande oportunidade na Superintendência do DPF ao ser nomeado presidente da Sindicância 04/2014 instaurada para investigar o grampo encontrado na cela de Alberto Youssef, no final de março. Como tal, assinou, em 18 de agosto de 2014, relatório no qual concluiu que o grampo estava desativado e era da época em que o traficante Fernando Beira Mar esteve naquela custódia, em 2008.

Menos de um ano depois, um documento mostrou que o aparelho que Moscardi disse que grampeara Beira Mar só chegou à Curitiba após o traficante deixar a Superintendência. Ao atestar, falsamente, que o grampo não funcionou, ele até propôs – sem ser atendido – que o doleiro Alberto Youssef fosse investigado por denunciação caluniosa e fez constar ao final do relatório:

“O Departamento de Polícia Federal, como órgão de segurança pública com atribuição constitucional, não está à mercê do oportunismo de criminosos.”

Portaria da nomeação de Moscardi na chefia da DRE, em 13 de abril de 2015

Portaria da nomeação de Moscardi na chefia da DRE, em 13 de abril de 2015

Mordomias na chefia – Sua conclusão beneficiou a cúpula da Superintendência do DPF no Paraná. Conforme revelou, em 2015, o agente Dalmey Fernando Werlang, o grampo estava ativo e foi implantado por ele. Cumpriu ordens dos delegados Igor Romário, Márcio Adriano Anselmo (um dos chefes da Operação Lava Jato), que lhes foram dadas na presença do próprio superintendente, Rosalvo Ferreira Franco.

A partir desta confissão, a sindicância foi refeita pela Coordenadoria de Assuntos Internos da Corregedoria Geral do DPF (Sindicância 04/2015-COAIN/COGER). Conforme se sabe, ela responsabilizou policiais da superintendência. Mas este relatório, assinado pelo delegado Alfredo Junqueira, é mantido em segredo pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal do Paraná e pelo próprio juiz Sérgio Moro. Ou seja, ninguém respondeu pela instalação de uma escuta ilegal.

Ele também foi responsável por sindicâncias que, teoricamente, deveriam investigar o vazamento de informações da Operação Lava Jato. Vazamentos que, como dissemos na reportagem Na ação contra o Blog, delegada da Lava Jato rejeita representação que assinou, o delegado federal Paulo Renato Herrera denunciou ao depor no Inquérito 737/2015.  Mas as investigações feitas por Moscardi nada concluíram a respeito. Com isso, mais uma vez, beneficiou colegas que possivelmente vazavam o que deveria permanecer em sigilo.

Mesmo tendo conquistado a confiança da cúpula da Superintendência, Moscardi só obteve o primeiro cargo de chefia ao substituir, na DRE, o delegado Rivaldo Venâncio. Inicialmente ele iria assumir apenas a chefia do Grupo de Investigação Sensível (GISE), que se reporta diretamente à Brasília, mas oficialmente é subordinado à DRE. Sua indicação foi motivo do atrito entre o então chefe da Entorpecentes, Rivaldo, com o delegado Igor, levando o primeiro a se exonerar do cargo. Com isto, Moscardi assumiu também a chefia da repressão a entorpecentes, a partir da Portaria 734 do diretor de Gestão de Pessoal, Luiz Pontel de Souza, em  13 de abril de 2015. Acumulou as duas funções.

Mas, mesmo antes de ser chefe, logo depois de concluída a sindicância 04/2014, e sem estar diretamente ligado à Lava Jato, ele desfilava com o Range Rover Evoke blindado, do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, apreendido pela Lava Jato, conforme três fontes diferentes confirmaram ao blog. Deixou de usá-lo quando veio a publico a história do juiz federal do Rio de Janeiro, Flavio Roberto de Souza, flagrado dirigindo um Range Rover de Eike Batista que o juiz mandara apreender. Moscardi, depois, passou a usar uma BMW apreendida com um traficante, o que fez até bem pouco tempo atrás. Hoje utiliza uma Mitsubishi L200 Triton, cuja origem o Blog não conseguiu identificar.

Os dois braços do DPF que ele passou a chefiar – DRE e GISE – funcionam, em Curitiba, em um prédio no centro da cidade. Foi ali que Moscardi, com verbas de origem jamais esclarecidas, fez uma grande reforma instituindo várias mordomias, como o Blog denunciou em 11 de fevereiro de 2016 em Polícia Federal, sem verba para a luz, mas com mordomias. As reformas no prédio que o dotaram de uma cozinha gourmet, churrasqueira e um bar, jamais foram devidamente explicadas quer pelo DPF, quer pelo Ministério da Justiça. Tampouco despertaram o interesse do MPF que, pela Constituição, exerce o controle externo da Polícia Federal. Também Veja não se preocupou em esclarecê-las com o delegado.

As denúncias do Blog sobre as reformas no prédio do GISE foram motivo dos processos em que Moscardi buscou censurar-nos.

As denúncias do Blog sobre as reformas no prédio do GISE foram motivo dos processos em que Moscardi buscou censurar-nos.

Madalena arrependida – Foi por denunciarmos estas mordomias que Moscardi, seguindo o exemplo da sua colega delegada Érika Mialik Marena, ingressou na Justiça contra o Blog pedindo – e conseguindo inicialmente – a censura à nossa página e indenização por danos morais.

Na entrevista a Veja, tal como Madalena arrependida – outra expressão de origem bíblica – ele diz que foi um erro, arrependeu-se e retirou a ação. Só não explicou – e nem foi cobrado disso – que não recorreu à Justiça exercendo um direito de qualquer cidadão de contestar uma notícia. Ele, na verdade, cometeu o que se chama de litigância de má fé, em uma tentativa de burlar o sistema do juiz natural do feito.  Também ao falar em retirar a ação, não foi totalmente exato.

Na verdade, foram três ações, idênticas, em três juízos especiais de Curitiba diferentes, como denunciamos em Para censurar o blog, o delegado Moscardi usou de má fé na Justiça do Paraná (20 de junh0 de 2016).

.No dia 13 de abril, às 21h08min, entrou com a ação de indenização por danos morais contra o editor deste Blog no 11° Juizado Especial Cível de Curitiba, fórum central. Em 14 de abril, protocolou no Juizado Especial Cível de Santa Felicidade (bairro de Curitiba) a segunda ação de indenização por danos morais contra o mesmo jornalista. Ambas tramitaram em segredo de Justiça. Na do Fórum de Santa Felicidade, a juíza Adriana de Lourdes Simette negou a liminar pedida, ou seja, a censura.

Coincidência ou não, no mesmo dia 3 de maio de 2916 em que a juíza Adriana negou a liminar, ele impetrou a ação nº 0016778-07.2016.8.16.0182, no 12° Juiz Especial de Curitiba. Àquela altura, a primeira ação, do 11º Juizado Cível, já tinha sido extinta pela juíza Flavia da Costa Viana, por incompatibilidade territorial, uma vez que ele apresentou como endereço residencial o bairro de Santa Felicidade. A juíza desconhecia que outra ação tramitava no Juizado Especial do bairro.

A do 11º Juizado foi extinta pela própria juíza, não por ele, no dia 27 de abril, mas só teve a baixa definitiva em 12 de maio. A do bairro de Santa Felicidade ele desistiu, dois dias depois, 5 de maio, de a liminar censurando as matérias ter sido negada. Mas, àquela altura já estava ajuizada a ação no 12º Juizado Especial. Ali, a juíza Vanessa Bassani negou o pedido de segredo de Justiça. Ela, porém, em 5 de maio – mesma data em que ele desistiu da outra ação – concedeu liminar obrigando o blog a retirar oito matérias de sua páginas e impedindo que voltasse a falar do delegado,  caracterizando a censura prévia.

A repercussão negativa de tal decisão, inclusive internacional, teve alguma influência, embora não tenha ocorrido a revisão da decisão. A juíza Vanessa, porém, negou quando Moscardi pediu medidas coercitivas contra o editor do Blog por ter sido noticiada a censura, assim como a publicação da repercussão negativa da medida. Tudo foi feito sem deixar de cumprir a decisão judicial. A censura foi cumprida.

Posteriormente, ao analisar o processo, Vanessa verificou que para ingressar com a ação no 12º Juizado Especial, no centro da cidade, o delegado e sua advogada, Márcia Eveline Mialik Marena, apresentaram o endereço de trabalho, da Superintendência do DPF, no bairro de Santa Cândida. Só que os dois, no momento de juntarem o comprovante de endereço, anexaram a conta de luz da residência do policial, no bairro de Santa Felicidade. Foi o suficiente para que a juíza extinguisse a ação. Com isso, caiu a liminar e a censura acabou, em 13 de junho, como noticiamos à época: Cai parte da censura ao blog: DPF Moscardi erra e juíza extingue processo.

Juiza Vanessa Bassani extingue a ação de Moscardi por  apresentar dois endereços. (Reprodução editada)

Juíza Vanessa Bassani extingue a ação de Moscardi por apresentar dois endereços. (Reprodução editada)

Portanto, ao contrário do que disse a revista Veja, na verdade, o delegado Moscardi desistiu apenas de uma das ações. E o fez, não por se arrepender da tentativa de censurar o blog e aprender que faz parte da democracia a crítica e a liberdade de expressão, mas justamente por não ter conseguido no juizado de Santa Felicidade a censura que ele pretendia.

Foi buscá-la, no mesmo dia em que a juíza de Santa Felicidade negou a liminar, no 12º Juizado Especial de Curitiba, através de uma artimanha processual ao apresentar endereço do trabalho como residencial. Ali, obteve a censura desejada. Não só não desistiu, como ainda recorreu à juíza pedindo “medidas coercitivas” contra o blogueiro, em uma tentativa de censurar o noticiário sobre a censura.

O processo foi extinto não por decisão dele, mas pela artimanha ter sido descoberta pela juíza. Ele e sua advogada ainda recorreram da decisão para  modificá-la. Ou seja, de Madalena Arrependida ele não tem nada. Mas não foi isso que os leitores de Veja ficaram sabendo.

Em 8 de abril de 2016, o Blog anunciou a perda do cargo de chefia por Moscardi na reportagem Lava Jato: cai o delegado das mordomias no Paraná, na qual narramos:

Oficialmente a mudança não foi confirmada pelo Departamento de Polícia Federal (DPF), tampouco pela Superintendência Regional do DPF no Paraná (SR/DPF/PR) que, como sempre, ignoram nossas questões e nossos e-mails. Mas, na prática, o delegado Maurício Moscardi Grillo, responsável pelas mordomias criadas no prédio ocupado pelo Grupo de Investigações Sensíveis (GISE) conforme denunciamos em Polícia Federal, sem verba para a luz, mas com mordomias, perdeu seus cargos de chefia.

Para o seu lugar à frente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e, por consequência, a coordenação daquele Grupo de Investigações, já foi transferido da Delegacia de Paranaguá, no litoral paranaense, o delegado Sergio Luís Stinglin de Oliveira. (…) Moscardi, porém, não ficará ao desabrigo (…) assumirá o posto de coordenador da Força Tarefa da Lava Jato na Superintendência. Na avaliação de alguns policiais federais do Paraná, Moscardi terá uma posição mais decorativa, pois, na prática, o lado operacional das investigações em torno da Lava Jato continuará sendo tocado pelos DPFs Érika Mialik Marena e Márcio Adriano Anselmo”.

O delegado, em uma das petições apresentadas em juízo ainda tentou desmentir esta perda do posto. Na verdade, ele foi afastado da função, inclusive mudando seu local de trabalho para o prédio da Superintendência. Como responsável pela DRE ficou o seu substituto, delegado Vinicius Oliveira Binda. Já o ex-chefe da delegacia de Paranaguá, Stingkin Oliveira, assumiu o GISE. No papel, porém, a oficialização de Binda na DRE só ocorreu em 31 de outubro de 2016.

Após a volta de Moscardi para o prédio da superintendência do DPF no Paraná, a delegada Erika pediu transferência para Florianópolis. Coincidência?

Após a volta de Moscardi para o prédio da superintendência do DPF no Paraná, a delegada Erika pediu transferência para Florianópolis. Coincidência?

Como já dissemos aqui em outras oportunidades, há quem diga que coincidências não existem. Certo ou errado, o fato é que desde que Moscardi voltou a trabalhar no prédio da Superintendência, cuidando da chamada infraestrutura da Lava Jato e até aparecendo em algumas entrevistas coletivas, a delegada Érika Mialik Marena, que foi quem começou a investigação junto com Márcio Anselmo Adriano, providenciou sua transferência para Florianópolis. Simplesmente afastou-se da equipe com a qual trabalhava desde 2013.

Pelo que o blog conseguiu levantar, ela não só mudou-se para Santa Catarina como já esteve na Universidade Federal do Paraná cuidando da documentação para tentar um mestrado no exterior. Mas tudo pode realmente não passar de mera coincidência. Se é que coincidências existem.

46 Comentários

  1. Kaká disse:

    Ou seja, não fosse Lula abrir inscrições e concurso para a PF que estava sucateada, esse delegado imbecil não estaria aí fazendo de suas lambanças? … Huuuummmm …

  2. Joao Luiz Pereira Tavares disse:

    «Sem TEORI Zavascki não teria a Operação-Lava-Jato»

    [ontem, quinta-feira, dia 19/01/2017. — disse o Juiz SÉRGIO MORO, — vilão do lado escuro do mundo metafísico. Entidade do Mal, de acordo com Nossa Religião da deusa Coração Valente©].
    ___________

    ¡ATENÇÃO!:

    Sérgio Moro, é aquele que Nossa Religião ENSINA que ele é uma espécie de ENTIDADE DO MAL.
    Se Nossa Amada Religião (de Nossa Brega Mãe Sábia — a Coração Valente© — Mãe essa da Língua Portuguesa ilibada, Nossa PresidANTA InocentA) FALOU, então esse MORO é mesmo do MAL (pois QUER prender Nosso inocente Amado Chefe).

  3. Pedro Augusto Pinho disse:

    FRAUDE SOBRE FRAUDE EM CIMA DE FRAUDE

    O sistema financeiro internacional, a banca, desde o século XX, quando se estruturou no formato atual, vem inundando o mundo com enganos, conceitos falazes, corrupção e guerra. É a nova peste negra, que no século XIV dizimou, só na Europa, 75 milhões de pessoas, agora devastando o mundo como pandemia política, econômica e social.

    Relacionar todos os males causados pela banca seria como listar os falecidos no mundo pela ação do Yersina pestis. Vamos selecionar alguns para discorrer neste artigo.

    A banca não se limita a agir na área financeira, nem na área econômica, nem na política, mas igualmente dominar a comunicação de massa para que, divulgando incessantemente mentiras e falsidades, consiga levar as pessoas ao suicídio político, social e econômico. O golpe de 2016 destruiu o Brasil; a nação que procurava a soberania, reaparelhava suas Forças Armadas, incentivava as empresas nacionais, elevava a autoestima do seu povo, simplesmente desapareceu. Mas não é o que se lê e vê nos maiores e principais veículos de comunicação. É mais um caso, dentre as inúmeras ações da banca.

    Veja a divulgação dada sobre as oito pessoas que teriam uma fortuna equivalente a 3,6 bilhões de pobres. Primeiramente, além do Fora Temer, é importante notar que estas pessoas bilionárias são avaliadas por seus ativos basicamente financeiros e não o conjunto patrimonial. Assim, o cofundador do Facebook – detendo US$ 45 bilhões – poderá amanhecer muitíssimo menos rico se algum talentoso jovem colocar na praça um “facilitador de contatos” mais poderoso do que o de Mark Zuckerberg. Mas a família real inglesa, com suas propriedades territoriais, suas participações em inúmeros negócios, direta e indiretamente, tem um patrimônio mais sólido e superior ao do bilionário divulgado. O mesmo ocorre com os patrimônios dos Rockefeller, dos Rothschild, dos Oppenheimer, dos Mellon e muitos outros ausentes das listas de bilionários mas que representam verdadeiramente a banca.

    A banca provocou, desde 1987, dez crises financeiras, ao redor do mundo, tendo como consequência a transferência de patrimônios de diversas áreas econômicas para suas finanças, inclusive fundos públicos para os quais não se acusou de corrupção, a falência de empresas, a ampliação do desemprego e crises políticas. É também a banca, que desde os anos 1980, sob a presidência de Ronald Reagan (1981-1989), controla as decisões governamentais dos Estados Unidos da América (EUA) e vem criando o mito contemporâneo do terrorismo islâmico. Ela o financia, arma e, mesmo eventualmente perdendo o controle, orienta e domina, quer pelos serviços secretos, quer com ajuda dos países árabes, onde o terrorismo não se faz presente (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes, Kuwait). Foi assim que destruiu a Líbia e o Iraque, este com o falso pretexto das armas de destruição em massa, apossando-se das reservas de petróleo. Cria o mito de ditadores, embora eleitos e reeleitos pela maioria da população, justificando sua invasão a países em favor de seus interesses. O mesmo ocorre na divulgação, o que chega a ser irônico vindo da banca, da corrupção conseguindo deixar um país em permanente guerra civil, como a Ucrânia, ou depondo governantes legítimos, como ocorreu no Brasil.

    A banca, apesar deste poder, vive mais um momento de crise. Esperava, com a eleição de Hillary Clinton, causar uma nova 2008 para receber mais recursos governamentais não só dos EUA, como da União Europeia, enfraquecida com a saída do Reino Unido pelo referendo popular (Brexit). A vitória de Donald Trump foi a desagradável surpresa para a banca e mais ainda com suas declarações de recusa a atacar a Federação Russa, cujo dirigente é o maior inimigo que a banca identifica neste momento. Logo a comunicação de massa começa a tratar Trump como um insano e retrógrado, colhendo declarações que o comprometam e até fantasiando sobre relações pessoais e políticas sem qualquer fundamento. Aliás temos no Brasil um caso desta natureza, intensamente divulgado, de ser um filho do Presidente Lula o dono da Friboi. Com as revelações do último escândalo sobre atuais dirigentes, poupados pela comunicação de massa, ficamos sabendo que eram os participantes deste butim com a Friboi ministros e ex-ministros de Temer. E nada sobre o filho do Lula.

    Antes que, equivocadamente, me rotulem lulista e trumpista, esclareço que Trump ainda é uma incógnita para mim. Sem dúvida um demagogo que soube aproveitar o desconforto, para ser suave, que o domínio da banca provoca em todo mundo, inclusive nos EUA. Mas nada nos garante que amanhã ceda aos cantos desta sereia e passe a agir belicosa e corruptamente como a ela interessa. E neste dia, caros leitores, não será um passe de mágica mas a consequência de tudo que lhes escrevo, os jornais, revistas e canais de televisão, sem o mínimo pudor, passarão a louvar suas corretas e indispensáveis decisões. Quod erat demonstrandum.

    O mais grave neste momento, para nós brasileiros, além de um governo ilegítimo e corrupto e do apoio que a banca lhes dá e aos participantes, na mídia, no judiciário e no legislativo, que o apoiam, é a tentativa de uma conflagração envolvendo nosso País. Os dados começam a aparecer, de um lado uma pretensa ação revolucionária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que, surgido em 1984, só agora teria resolvido ser um movimento guerrilheiro (sic), de outro lado uma invasão (!) das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), após o acordo de paz e integração social e política com o governo de seu país. Como sabemos a guerra tem dois objetivos para a banca, e é só verificar a quantidade de conflitos atuais, no mundo dominado por ela, para ter a comprovação: primeiro o comercial, principalmente o contrabando de armas, combustíveis, alimentos etc; depois a eliminação física de multidões. Um poder que é concentrador de rendas e riquezas, como a banca, não pode suportar a pressão demográfica. A guerra, principalmente em áreas populosas e de maiores taxas de fecundidade, é seu alvo e aí estão a Ásia, o norte da África e o Oriente Médio, principais áreas em conflito. A América Latina é o novo foco. Para isso também se deu o golpe no Brasil, o que se conseguiu por eleição na Argentina, destruir os focos “antibanca” da Bolívia, da Venezuela e do Equador, reduzindo os povos que ali habitam. O envolvimento do Brasil lembra a guerra do Paraguai quando o interesse colonial inglês obrigou o nosso país a criar dívida financeira com os banqueiros ingleses e perder milhares de seus filhos. Será outro infausto episódio de nossa história pelo servilismo dos governantes aos interesses estrangeiros e pela propaganda enganosa dos veículos de comunicação de massa. Mas uma vez termino com a tristeza de ver, nesta provecta idade, assim ser levado meu Brasil.

    Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado

  4. […] jornalista Marcelo Auler elencou, em seu blog, os erros, mentiras e imprecisões na entrevista do delegado federal Maurício Moscardi Grillo, da […]

  5. hcc disse:

    Bastaria levar em conta as falhas desta turma de delegados que perseguem o Lula para chegar a conclusão que eles mesmos chegaram a muito tempo e odeiam: Lula é o maior dos brsileiros.
    Parabens Auler. Bandidos, com você só levam surra.

  6. Renata disse:

    Excelente, Marcelo Auler. Com a mesma competência de sempre. Intrigante a coincidência, não? O juiz Moro dizendo que vai estudar nos EUA, a delegada também pensando em sair fora do país para estudar… Que las hay, las hay

  7. Roberto Francisco disse:

    Impressão minha ou você só tem olhos para os absurdos cometidos pela canalhada de Curitiba? Não percebeu o tamanho da corrupção anabolizada nos governos petistas? Ou é tudo invenção, armação, mentira, golpe? Ou você é um gênio que tudo vê, um tolo que nada enxerga ou um manipulador guiado pela ideologia e pelo amor incondicional ao PT. Não sei o que é pior. Se o seu blog era irrigado por dinheiro público nas gestões Lula-Dilma, então, fica muito mais grave.

    • Cabeça de boi disse:

      Já que vc tocou no assunto, qto o blog recebeu anualmente? Ou está apenas jogando palavras ao vento, como todo coxinha?

    • XIMBICA disse:

      ahh o odio com verdade, como dói…vamos fazer o seguinte, vamos prender todos ! so que nao ne,,,,

    • Fabio disse:

      Oh Roberto Francisco!!!
      Te incomoda ler materias como esta?
      Vai sentar no colinho do delegadinho Moscardi, que vai te prender no hospital como fez com Guido Mantega. Era ele la, a veja nao contou?
      Fica lendo a veja que conta as mentiras que vc gosta de ouvir rapaz. Vai la filmar a ilha do Lula e a friboi do filho dele. Ajuda o Mainardi, ele esta pedindo de joelhos!

      • Roberto Francisco disse:

        Não leio Veja e também não sou coxinha. Só não sou apaixonado pelo partido que prometeu um novo modo de governar o país e mostrou-se ainda pior do que aqueles que os antecederam. Ah, nunca fui com a cara do tucanato. Para mim, assim que deixou o poder, FHC era o governante mais corrupto que o Brasil havia tido. Sempre disse isso. Mas o PT veio e arrebentou com o posto do tucano, e bateu todos os recordes. Só Pasadena já deveria render cadeia para Dilma e Lula juntos. Mais de 1 bilhão de dólares de gatunagem na compra de uma sucata que havia sido rejeitada pela Petrobras pouco tempo antes, mesmo sendo oferecida a menos de 50 milhões de dólares. Até quando vocês vão continuar defendendo bandidos? E atacando o Ministério Público e a Justiça Federal? Por mais erros que tenham cometido, se é que cometeram mesmo, estão a milênios-luz da dilapidação do patrimônio público pela quadrilha que se instalou no governo federal. Corrupção sempre existiu, inclusive nos governo militares (a farra dos bancos e das montadoras remonta a essa época), mas o PT e aliados – com o PSDB pegando por fora – foram ao extremo do extremo e do extremo.

        • Christiano Pereira de Almeida Neto disse:

          Ler a Veja, ouvir e ver a Globo e suas afiliadas, pelo seu texto, dão a dimensão do conhecimento histórico acerca dos fatos. O texto não faz menção alguma ao PT, ao PSDB, apenas a uma reportagem nas ditas “páginas amarelas” de uma revista. Agora, panfletar contra ‘a’ ou ‘b’, ideologicamente falando, foge ao texto e ao contexto. Por outro lado, a defesa do MPF e da Justiça Federal não isenta os “desacertos” de um delegado mirim da PF. Fazes absoluta confusão entre um ente que por princípio constitucional tem como atribuição à defesa da Carta Maior e as leis federais, com a quem é por determinação – também – da CF – atribuição de aplicá-las. Note-se, polícia, o blogueiro atem-se a sua atuação (Moscardi Filho) e não a dois entes estranhos a tua avaliação ! Ok?

    • Marcelo Auler disse:

      Prezado Sr. Roberto Francisco,
      Provavelmente o senhor não teve oportunidade de ler grande parte do material que já publiquei. Convido-o a fazê-lo. Notará que sempre defendi – e não apenas a partir da Operação Lava Jato, quando muitos parecem ter acordado para a questão – o combate à corrupção em especial aquela que foi criada para alimentar o nosso “mundo político”. Nas minhas páginas e matérias já deixei claro que um dos principais erros do PT, portanto, também do Lula, foi não ter aproveitado o apoio popular que tinha para modificar o sistema político eleitoral deste país, criado não por ele, mas por muitos que ainda se beneficiam disso, para alimentar a corrupção e fazer da política um balcão de negócios.
      Portanto, inevitável reconhecer, que os governos dele não foram os primeiros. A corrupção já existia antes sem o combate que, nos governos petistas foi criado à luz do dia e perante toda a opinião pública, de forma transparente e republicana. Não foram os primeiros e, basta olharmos para quem hoje ocupa cargos no poder que foi alcançado mediante um golpe parlamentar/midiático, beneficiado pela omissão do Judiciário, para notarmos que não terão sido os últimos.
      Essa posição crítica, que já tornei pública várias vezes, não me impede de reconhecer nos governos de Lula/Dilma, o respeito total à democracia e a grande redistribuição de renda que foi feita. Isto, no mínimo, os torna diferentes de todos os outros que o antecederam, inclusive no período democrático que vivenciamos desde 1985; Democracia que hoje está correndo sérios riscos com o arbítrio que vem sendo cometido dia após dia, cujo ponto alto foi derrubar uma presidente legitimamente eleita. Uma redistribuição de renda que mexeu com interesses econômicos, entre outros, dos grandes meios de comunicação que ao verem as verbas publicitárias do governo ser distribuída de forma mais equânime, se alimentaram de ódio. Ódio este que levou estes mesmos meios de comunicação a desfraldarem bandeiras arbitrárias e antidemocráticas, sob o pretexto do combate à corrupção como nunca fizeram antes, apesar dela perdurar há décadas. E o fizeram, não por terem perdido anúncios e patrocínios, mas por acharem que poderiam ter conquistado mais. A prova disso está no fato inconteste de uma das primeiras medidas deste governo golpista ter sido suspender anúncios e patrocínios da chamada mídia progressista, para aumentar o repasse da chamada mídia tradicional – que muitos preferem tratá-la como mídia familiar já que mantida por poucas famílias, algumas dessas organizações verdadeiros oligopólios ilegais.
      Queira o senhor ou não, nos últimos doze anos viveu-se um momento rico na democracia brasileira, com maiores oportunidades a todos, notadamente aos mais necessitados, isto para não falarmos de diversas medidas que garantiram a sobrevida de milhões de brasileiros com maior dignidade, muitas vezes apenas por terem recebido o básico dos básicos: alimentação.
      Porém, ao defender o combate à corrupção – como sempre fiz nos meus 43 anos de jornalismo – jamais defenderei o arbítrio por parte de quem o combate, as injustiças cometidas a qualquer pretexto, o desrespeito ao devido processo legal e ao sagrado direito de defesa. Princípios universais da democracia.
      Ao criticar os agentes do Estado – aliás, como sempre o fiz ao longo da minha vida profissional – que recorrem a tais artifícios em nome deste combate à corrupção a qualquer custo, o faço por entender que os agentes do Estado devem, antes de qualquer coisa, respeito às leis e à Constituição. Respeito este que constantemente está sendo atropelado nesses últimos três anos. Lamentavelmente, repito, sob a omissão do Judiciário, que parece ter se amedrontado diante da chamada “opinião publicada” desta mídia tradicional/familiar. Portanto, nestas páginas, enquanto por ela eu for responsável, o senhor jamais verá a omissão na defesa destas bandeiras e princípios.
      Quanto às suas insinuações, pode ficar tranquilo: jamais este blog recebeu qualquer benefício – nem mesmo em forma de informação privilegiada, muito menos ainda financeiramente – de órgãos de governos, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Os ensinamentos que recebi de berço me impedem isso e a prova maior está no meu currículo, no testemunho de quem – da direita ou da esquerda – me conhece como profissional e no meu estilo de vida – sem falar das minhas dívidas.
      O blog é, e espero que continue sendo, sustentado por leitores, sem que eu aceite ajuda financeira das chamadas fontes, justamente para não deixar que terceiros confundam as coisas. Saiba, minha independência e liberdade não têm preço e a credibilidade que meu nome tem junto a colegas, leitores e fontes, não será perdida por valor algum.
      Leia com calma o que escrevo e notará que não defendo corrupção, mas também não me cego em nome do combate a ela. Seja bem vindo. Atenciosamente, Marcelo Auler.

    • ari disse:

      Veja e cúmplices parecem fazer escola pelo país, sobretudo ao levar leitores a produzirem uma série de acusações vazias a um jornalista que tem se mostrado extremamente sério e competente, com matérias excepcionais. Se você tem argumentos sobre o tema do artigo, coloque-os. Caso contrário, respeite o jornalista. A propósito, há sim muito mito envolvendo a questão da Petrobras, que o tempo já vem esclarecendo, inclusive o dano imenso que os fundamentalistas de Curitiba vem provocando ao país, inclusive com a geração de centenas de milhares de desempregados.

      • C.Poivre disse:

        Marcelo Auler, minha solidariedade contra agressões gratuitas e levianas de gente que não lhe conhece. Basta acompanhar suas reportagens, dignas do melhor Jornalismo Investigativo, para ver que vc é uma pessoa decente e tem um nome a zelar. Quando não têm argumentos, a direita conservadora parte para a calúnia, a injúria e a difamação. Talvez seja interessante fazer com que pessoas que insinuam segundas intenções em seu admirável trabalho provem o que não têm coragem de dizer abertamente no âmbito judicial, como sugeriu o João Paiva.

      • C.Poivre disse:

        Auler, este RF que fez insinuações maldosas sobre vc não seria um perfeil fake do delegado delinquente?

    • João de Paiva disse:

      Você distorce os fatos e faz insinuações maldosas, pois acusa sem ter provas. Eu e outros que colaboram com o blog podemos inclusive processá-lo por essas acusações levianas. Mas se pensa que vai intimidar Marcelo Auler, experimente levar adiante essas acusações sem provas. Veja que o DPF objeto da reportagem tentou fazer isso, mas quebrou a cara. Marcelo Auler o transformou num cadáver, expondo as entranhas fétidas dele.

  8. […] Conversa Afiada compartilha com o bravo Fernando Brito o magnífico trabalho do repórter Marcelo Auler, ao desmascarar um suposto agente da Lei, momentaneamente ligado a essa Polícia Federal […]

  9. Raphael Sanches disse:

    Infelizmente mais um delegado interessado em fama … e só.

  10. Marcio Retus Erga Omnes disse:

    O que essa historia toda demonstra é que o comando da instituicao é pior que a sucursal do Paraná, ocupada por gente indecente que ainda tem apelido de “o ético”. No filme das brasileirinhas tem gente muito mais decente e ética. Pede pra sair “o ético” imundo!!!

  11. Alex disse:

    Puxa, pelo que está no texto, esse “delegado” é praticamente um bandido de farda.
    E ainda usando escancaradamente as instituições públicas para usos criminosos e perseguição política.
    E com o apoio da mídia corrupta e dos analfabetos políticos com a camisa amarela da CBF.
    República de Bananas, onde os corruptos exercem o poder cinicamente?

  12. Luiz Carlos P. Oliveira disse:

    JOÃO LUIZ PEREIRA TAVARES: a Forbes nomeia o Santanna como um dos bilionários do Brasil ou a Veja fez de você um duende? Você deve ser um daqueles que ainda acredita que o Lula é bilionário, dono da Friboi e das pirâmides do Egito. Relaxa e aceita que dói menos: Lula é inocente e até a PF (até o Moro) sabe disso.

  13. Márcio disse:

    Auler … a delegada Érika Mialik Marena é parente da advogada do Moscardi, a Srª Márcia Eveline Mialik Marena?

  14. a.ali disse:

    Auler fez barba, cabelo, bigode e suíça… D+!

  15. […] seu blog, Marcelo Auler, que foi vítima de uma tentativa de censura deste delegado – que agora se diz arrependido, […]

  16. […] Fonte: “Veja” deu pérola aos porcos! | Marcelo Auler […]

  17. Timing do PowerPoint disse:

    Esse despacho desse rapaz dizendo ” que a polícia federal não está a merce do oportunismo de criminosos” , é um tapa na cara da Corregedoria da PF, do MPF, e da Justiça em um procedimento FRAUDADO pelo próprio. De brinde ganhou uma medalhas da Associação Dos Delegados …tamo bem de
    Puliças…VC acha que o delegado Romário vai segurar tua bronca
    Pra aparecer a dele ? Aquela do perjúrio ….

  18. CAETANO DEL SUL disse:

    Dilma e o fraco Cardosão não conseguiram por mais de 02 anos o que Temer conseguiu em pouco mais de 06 meses. Ela, Presidenta, deu aos Delegados o tratamento cerimonial de Vossa Excelência. Ele Temer, brindou com um bom reajuste nos subsídios a ser recebidos em fevereiro, em três anos. Sim, hoje, vemos uma Lava-Jato escancarada em suas entranhas. O cheiro do golpe fede. Fede como o boi da custódia em Curitiba, do grampo ilegal. Fede como o cheiro das manipulações e convicções midiáticas. Mas ainda há juízes, neste Brasil, que não são da República de Curitiba. Força Marcelo Auler, o tempo é o “timing” da verdade que descortina a mentira e outras armações.

  19. Meire Goza disse:

    Ele atacou frontalmente o mpf, e deu a entender que os tribunais superiores atrapalham ou inviabilizam as investigações.
    Só isso….
    A PF é uma nau à deriva há anos, e transformou o país em outra.

  20. Beija mão disse:

    Um puxa saco sem precedentes!

    Gosta de andar de carro apreendido. Se vende por ninharia. A BMW branca (X1?) que o diga. Aliás, nada como uma placa fria pra correr adoidado. Como todo PF boy odeia radares e semáforos.

    Sua redação é sofrível.

    E ainda um baita pavão.

    O garotão é unanimidade.

    Ps. Parabéns ao juizão que passou por cima da reprovação no psicotécnico! Belo serviço pro Brasil!

    • Joao Luiz Pereira Tavares disse:

      Leia direito para poder interpretar bem:

      Todo o tema e leitmotiv (o assunto) do texto que escrevi acima não tem absolutamente nada a ver com fantasia…

      Mas a publicidade bem feita do poder manipulador do PT, que manipula a mente de quem vê. É a publicidade & propaganda ENGANA-TROUXA que pega muita gente (na realidade a maioria ingênua da população do Brasil votante)…

      O meu texto fala é do demiurgo João, o bilionário. O mais sábio dos Petistas. Que manipula as mentes dos DESAVISADOS, via TV e via imagens. É ele quem cria DUENDES e fadas nas propagandas petistas, entende? Não a minha mente, certo?

      ¿Você sabe de quem se trata o bilionário João? Puxa saco do PT?… Pense.

      Veja trecho do texto que escrevi acima. Repare com mais atenção como estou a falar é de João, o publicitário bilionário; preso por MORO…

      Eis:
      =======
      «O bilionário Santana agora está preso pelo MORO. Moro esse que a nossa religião ensina que é uma intidade do Mal]. Sim! Indicada por Nosso Amado Chefe, mas criada pelo bilionário João.»

      João Luiz.

  21. Arrependidinho disse:

    Não é a toa que esse sujeito nao passou no psicotécnico. Vamos achar o relator do caso dele e entupir a caixa postal dele p essa liminar cair logo e esse sujeito sair da PF!!! Vai trabalhar num salão de beleza.

  22. João de Paiva disse:

    Puxa! Mas que petardo!!!

    Marcelo Auler é Jornalista, não médico legista. Mas ao ler uma reportagem demolidora como esta, a impressão que temos é de que ele está fazendo uma completa e minuciosa exumação de cadáveres. Esse Moscardi, assim como a Érika Marena e outros delegados da Fraude a Jato tiveram as entranhas exumadas e autopsiadas. E como fedem.

    Notem os leitores que o trabalho primoroso do repórter deu um nó completo nos que compõem a FT da Fraude a Jato. Os procuradores do MPF e o juiz sérgio moro, que foram cúmplices e coniventes com os delegados que cometeram ilegalidades criminosas, estão enredados nos mesmos delitos; essa é, aliás, a razão por que eles engavetaram a sindicância que evidencia tais práticas criminosas por eles cometidas.

    Vale dizer que o rol de crimes da república curitibana é ainda maior. Nesta reportagem não foi citada a ação de forjar apreensão de documentos, para “esquentar” provas, como era feito por delegados em conluio com Meire Poza. Não foram citados também os acordos, conluios, chantagens, mordomias e procedimentos ilegais feitos pelos delegados da SR/DPF/PR com Nelma Kodama e a companheira dela.

    O trabalho primoroso de Marcelo Auler desmascarou e expôs completamente as entranhas fétidas de todo o núcleo curitibano da Fraude a Jato (englobando DPFs, procuradores do MPF e o juiz sérgio moro). Os grampos vazados pela PGR, apresentando conversas entre Sérgio Machado e Romero Jucá, expuseram as entranhas do STF, metido até o pescoço na trama golpista. As quadrilhas políticas do PSDB e do PMDB (as que encabeçaram o golpe na sua fase parlamentar) têm sido exumadas e as fétidas entranhas delas são mostradas diariamente no noticiário, apesar da proteção e blindagem que tentam dar ao chefe da quadrilha, hoje no Planalto, e aos queridinhos do PIG/PPV, os tucanos graúdos, como FHC, Alckmin, José Serra e Aécio Cunha. O corajoso, íntegro, culto e perspicaz Eugênio Aragão, Procurador da República, tomou para si a missão de desmascarar e desconstruir completamente o PGR, Rodrigo Janot. A publicação de uma carta aberta a Janot, há menos de dois meses, feita aqui no blog e nos veículos progressistas, e agora a entrevista que Eugênio Aragão concedeu ao jornal OESP fizeram de Rodrigo Janot um cadáver com as pútridas e fétidas entranhas expostas ao sol escaldante do verão tropical.

    É como eu tenho dito: os golpistas (PIG/PPV, PF, MP, PJ e quadrilhas políticas oligárquicas, escravocratas, plutocráticas, cleptocratas, privatistas e entreguistas – com destaque para as do PSDB e do PMDB) têm a força e o aparelho de Estado que usurparam. Mas moralmente e històricamente eles estão liquidados.

    • João Jorge disse:

      João de Paiva: (meu comentário saiu no lugar errado)
      Concordo totalmente com as tuas observações.

      Palmas para você e o Marcelo Auler.

      Aliás, já incorporei o Marcelo Auler como uma das minhas leituras obrigatórias diárias.

  23. Boi da Cara preta disse:

    O Moscardi conta aí na Veja como foi a ligação pra Nelma lá de Campinas ,no meio da investigação em um celular forjado em nome da Labogem, e depois como foi a Busca forjada no escritório da Meire e sobre o celular da cela do yourself”

    • Coxinha da Liga da Justiça disse:

      Eu na entendo porque essas pessoas legalistas reclamam tanto de umas fraudezinhas praticadas na PF . Hora afinal de conta eles são os escolhidos e por isso tem autorização divina para não cumprir a lei pois poxa gente ele estão limpando o país pra gente da corrupção com o nosso presidente Temer, no qual eles ajudaram a botar lá. Foi tudo por uma boa causa aí pode condenar inocente ou fraudar delação e outras cositas mais. Vamos bater panela para eles ! Êêêê. O chefe da PF até hj não sabe disso hein pessoal, não espalha…por isso tão lá sentados na cadeira no Paraná depois de cometerem CRiMES. Tudo normal, nada de mais , parem de perturbar querendo que a polícia e o ministério público cumpram a lei . Chatos.

    • João Jorge disse:

      Assino embaixo.
      Palmas para você e o Marcelo Auler.

      Aliás, o Marcelo Auler está na minha lista de leituras diárias obrigatórias

  24. C.Poivre disse:

    Estou estarrecido como é que um indivíduo desqualificadíssimo desses ainda está livre, leve e solto na PF. Além de mentiroso é uma ameaça para qualquer pessoa pelas artimanhas que usou para perseguir o digníssimo editor desse blog. Ele é um perigo para qualquer cidadão de bem do Paraná ou fora dele pelo abuso do cargo que ocupa. É chocante saber que uma pessoa como esta pode exercer a função que exerce. Ele merecia, num país normal, pelo menos uma investigação da Corregedoria da PF ou do MPF.

    • Alex disse:

      Perfeito C. Poivre.
      E destaco:
      “Estou estarrecido como é que um indivíduo desqualificadíssimo desses ainda está livre, leve e solto na PF. Além de mentiroso é uma ameaça para qualquer pessoa pelas artimanhas que usou …. Ele merecia, num país normal, pelo menos uma investigação da Corregedoria da PF ou do MPF.”
      E o que dizer do “japonês da federal” que, sendo bandido condenado, tira onda prendendo os outros sem provas e ainda é aclamado pelos analfabetos políticos como o que “luta contra a corrupção”?

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