Nomeado pelo ministro chefe da Casa Civil interino, Eliseu Padilha, o cunhado de Roseana Sarney, o advogado ambientalista Samir Jorge Murad, irmão de Ricardo Jorge Murad,, o marido da ex-governadora do Maranhão, vai trabalhar agora no Ministério do Meio Ambiente, que na partilha do governo interino, coube ao deputado José Sarney Filho (PV-MA).
Ou seja, sem querer discutir o mérito do indicado, não deixa de ser uma “ação em família”. Família, por sinal, golpista. O chefe do clã maranhense é José Sarney que milita politicamente desde a década de 50, quando integrava a UDN. Apoiou o golpe militar, depois pulou do bonde da Arena quando viu que a redemocratização do país era inevitável. Virou vice-presidente na chapa do peemedebista Tancredo Neves na eleição indireta de janeiro de 1985 e acabou assumindo a presidência da República definitivamente com a morte de Tancredo em abril daquele ano.
Os Sarneys apoiaram o golpe que retirou a presidente eleita, Dilma Rousseff do poder. Isso não é novidade, pois o chefe do clã também apoiou o golpe militar que levou o país a 21 anos de ditadura e beneficiou-se dele, até como governador nomeado do seu estado, época em que ajudou a aumentar a pobreza dos maranhenses.
Nepotismo? -A nomeação de Samir Murad foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20/06). Para ele assumir uma vaga no conselho diretor do Serviço Florestal Brasileiro, do Ministério de Meio Ambiente, o governo interino demitiu César Augusto Soares dos Santo da diretoria de Administração e Finanças.
Em 2013, Samir queria se candidatar a uma vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão pelo quinto dos advogados, Na época, quem escolheria o novo desembargador era a sua cunhada, Roseana Sarney, então à frente do Executivo. Mas a OAB regional barrou a indicação para não caracterizar o nepotismo. Depois, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil confirmou o impedimento. Todos entenderam que se tratava de nepotismo. E agora, não é?
2 Comentários
Caracteristica da familia é o ditado em se apoiando tudo recebe.
[…] O achado é do Marcelo Auler. […]