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Marcelo Auler

Na Justiça Federal o caso está sob sigilo, mas ainda assim a notícia da denúncia vazou para os "porta-vozes" informais da República da Lava Jato. Continuam perseguindo Fanton.

Na Justiça Federal o caso está sob sigilo, mas ainda assim a notícia da denúncia vazou para os “porta-vozes” informais da República da Lava Jato. Continuam perseguindo Fanton.

O Inquérito Policial nº 50236241620154047000, tramita em segredo na 14ª Vara Federal de Curitiba. Ainda assim, uma hora depois de o Ministério Público Federal protocolar uma denúncia contra o delegado federal Mario Renato Castanheira Fanton, e antes de o documento chegar às mãos do juiz Marcos Josegrei, a acusação virou notícia no G1 do Paraná e no Antagonista. Horas depois estava em outro Blog considerado “porta-voz” da República de Curitiba, no Estadão.

Foi mais um vazamento de uma – ou será das duas? – das instituições que formam a Força Tarefa da Lava Jato: a Superintendência Regional do DPF no Paraná e a Procuradoria da República em Curitiba. Isto, apesar de os policiais federais se dizerem ameaçados de boicote pelo governo de Michel Temer e o Ministério Público Federal e juízes protestarem contra a possível aprovação da Lei do Abuso de Autoridade.

Não foi a primeira vez que um vazamento atingiu o delegado Fanton, na expectativa de queimar sua imagem e reputação. Típica retaliação e perseguição a quem, em 2015, denunciou à Corregedoria do DPF irregularidades que estavam sendo cometidas pela Polícia Federal do Paraná. Denúncias amplamente confirmadas, como mostraram as duas sindicâncias que confirmaram o uso de escutas clandestinas e ilegais naquela superintendência.

A diferença entre o vazamento ocorrido em agosto de 2015 e o desta quarta-feira (31/05) é apenas no tempo em que eles ocorreram. Em agosto de 2015, poucos dias depois de ser ajuizada denúncia contra ele e o agente federal Dalmey Fernando Werlang, por suposta calúnia contra os delegados da cúpula da superintendência, o caso foi parar no mesmo blog do Estadão e virou chamada de primeira página de um domingo, como relatamos em Calúnia na PF-PR: juiz rejeita denúncia e critica MPF. Desta vez, o intervalo entre a denúncia e o vazamento foi de uma hora.

O mais grave é que o Estadão conta meias verdades. A reportagem lembra uma acusação contra Fanton e Werlang em 2015, afirmando que esta é a segunda vez que o delegado é denunciado. Mas não diz aos leitores que o juiz da 12ªVara Federal de Curitiba, Danilo Pereira Júnior, não apenas rejeitou a denúncia, como em uma crítica velada ao MPF, apontou erro na capitulação do tipo penal.

No blog do Estadão, porta-voz informal da Operação Lava Jato, a meia verdade: falam da denúncia de 2015, mas não revelam que ela foi rejeitada em juízo que, inclusive, criticou o MPF. O Recurso ao TRF-4 também foi rejeitado, por unanimidade da turma.

No blog do Estadão, porta-voz informal da Operação Lava Jato, a meia verdade: falam da denúncia de 2015, mas não revelam que ela foi rejeitada em juízo que, inclusive, criticou o MPF. O Recurso ao TRF-4 também foi rejeitado, por unanimidade da turma.

Também omite a informação que em um recurso do MPF ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Sul do país), que em quase tudo apoiou as iniciativas da Força Tarefa da Lava Jato, a 8ª Turma, por unanimidade, manteve a decisão de primeira instância. Ou seja, a primeira denúncia foi um tiro n’água.

Da mesma forma, o noticiário tendencioso não revela que todas as acusações que Fanton encaminhou à Corregedoria do DPF acabaram confirmadas pela nova sindicância realizada (02/2015). Isso gerou, inclusive, a proposta de processo disciplinar contra dois delegados da cúpula da Superintendência: Daniele Gossenheimer Rodrigues e Maurício Moscardi Grillo.

A nova acusação contra o delegado que é lotado em Bauru (SP), gerou uma carta de seu advogado Michel Asckar enviada ao Portal G-1 do Paraná que se recusou a publicá-la (veja íntegra abaixo). O Portal também retirou o comentário postado em defesa do delegado, em uma demonstração clara que a imparcialidade anda distante do jornalismo brasileiro.

Pelas explicações do advogado Asckar, tal como ocorreu em 2015, a nova denúncia contra Fanton deverá ser rejeitada em juízo. Ela é claramente uma retaliação ao delegado pelas denúncias levadas à Corregedoria. Segundo as notícias publicadas na quarta-feira pelos três blogs, a acusação é de ele ter, no dia em que prendeu o ex-deputado André Vargas, no bojo da Operação Lava Jato, supostamente vazar investigações da Operação Carne Fraca ao ex-deputado federal André Vargas.  Na denúncia, o MPF afirma que o ex-parlamentar era próximo do fiscal do Ministério da Agricultura Juarez José Santana, envolvido em escândalos de corrupção na pasta.

Esclarecimento da Defesa do DPF Mario Fanton

Nas explicações do advogado, vale destacar que ele relaciona a denúncia e o vazamento dela para os blogs amigos da República de Curitiba com o momento político e as pressões por que passa a Polícia Federal junto ao governo golpista de Michel Temer, que a própria Lava Jato ajudou a implantar e agora diz que está sendo perseguida por ele:

O momento é de troca de Ministro da Justiça e de se abrir a caixa preta das irregularidades contadas no livro Assassinato de Reputações 2, da contadora Meire Poza em sua atuação como agente infiltrada na investigação lava jato, e a verdade das escutas ilegais na PF de Curitiba para ouvir de forma clandestina presos e servidores que não concordavam com as ilegalidades que tomavam ciência.

Pelo que se depreende da nota do advogado, a denúncia contra Fanton se respaldou no depoimento de uma única pessoal, o agente federal que conduzia o carro no dias em que André Vargas foi preso. Afinal estavam apenas os três dentro do veículo quando, segundo a denúncia, Fanton teria revelado ao ex-deputado a investigação que presidia no Inquérito da Operação Carne Fraca. O advogado diz:

Ela (a denúncia) é fundamentada em testemunhos comprovadamente falsos e de uma única pessoa que estava no carro com o preso e o delegado.

Mais curioso ainda é que o próprio noticiário vazado para os três blogs destaca algo de fundamental importância, como diz o texto retirado do Estadão:

Apesar dos vazamentos, os procuradores afirmam que não ficou comprovado um eventual prejuízo à investigação, nem que o ‘fiscal federal agropecuário Juarez José de Santana tenha sido alertado indevidamente da existência do inquérito policial, até a deflagração da sua fase ostensiva, quando referido investigado foi preso’.”

Além da constatação de que o suposto vazamento não afetou a Operação Carne Fraca, há outras considerações na nota que merecem ser destacados. O inquérito, depois da saída de Fanton, foi entregue ao delegado Mauricio Moscardi Grillo, justamente um dos atingidos pelas denúncias que Fanton colheu do agente federal Werlang e encaminhou à Corregedoria. Não fosse isso, até hoje estaria sendo dada como verdadeira a Sindicância 04/2014 na qual Moscardi concluiu que o grampo encontrado na cela pelo doleiro Alberto Youssef estava desativado. Asckar em seus esclarecimento destaca:

O fato é que tal sindicância presidida pelo Delegado Moscardi foi refeita pela Corregedoria Geral da PF, sob o número 04.2015, e apurou realmente que a sindicância presidida na ocasião por aquele delegado, o que preside hoje a Carne Fraca, teve indícios sérios de falsidade, pois a interceptação ambiental na cela de Youssef existiu, não contou com autorização judicial, gravou mais de 260 horas de conversas dos presos, e foi instalada pelo Agente Dalmey Werlang, que não teria agido sozinho, mas cumprindo ordens superiores, segundo conclusão do sindicante, delegado Alfredo Junqueira. Só não disse expressamente que superior ao Agente Dalmey Werlang na PF de Curitiba havia os delegados Rosalvo Ferreira Franco, Igor Romário de Paula e Daniele Gossenheimer Rodrigues, além do agente Zanoto, dois deles citados por Dalmey como mandantes do ato ilícito.

A investigação contra Fanton começou 18 dias após ele ter levado ao conhecimento da Corregedoria irregularidades que teriam sido cometidas pelos delegados Rosalvo, Igor de Paulo, Daniele, esposa de Igor, Márcio Anselmo e Maurício Moscardi. Isso não seria retaliação?

A investigação contra Fanton começou 18 dias após ele ter levado ao conhecimento da Corregedoria irregularidades que teriam sido cometidas pelos delegados (da esquerda para a direita) Rosalvo, Igor de Paulo, Daniele, esposa de Igor, Márcio Anselmo e Maurício Moscardi. Isso não seria retaliação?

Também soa estranho, conforme diz o defensor do delegado lotado em Bauru (SP), que um “suposto crime” (o vazamento de informações sigilosas), ocorrido em 10 de abril de 2015, quando da prisão de André Vargas, só ter merecido a instauração de um Inquérito –   – só 18 dias depois de Fanton ter levado ao conhecimento da Corregedoria as irregularidades por ele levantadas – e depois confirmadas nas sindicâncias – junto aos delegados da Operação Lava Jato.

Entre as denunciadas de ilegalidades está da delegada Daniele, que vem a ser esposa do delegado Igor Romário de Paulo, coordenador regional da Delegacia de Combate ao Crime Organizado. Daniele, como confirmou a sindicância realizada pela Corregedoria, foi mandante da instalação de um grampo ilegal no fumódromo da Superintendência para bisbilhotar as críticas dos demais servidores à Força Tarefa da Lava Jato. Apesar desta ilegalidade ter sido confirmada, ela recebeu como punição apenas uma suspensão temporária e sequer perdeu o cargo de chefia. Por tudo isso, a nota do advogado destaca:

Quem provocou tal investigação contra o delegado Fanton foram os delegados Igor Romário de Paula, Maurício Moscardi Grillo e Rosalvo Ferreira Franco, 18 dias após o delegado Fanton ter noticiado as irregularidades que tais tinham cometido para a Direção da PF em Brasília.

O que não existe nexo é o delegado Igor saber na data de 10-04-2015 que o delegado Mário Fanton violava o sigilo do inquérito da carne fraca e o deixar na presidência do mesmo até seu último dia de permanência em Curitiba, que foi 04-05-2015, e só vir a noticiar que havia violação de sigilo 14 dias após o mesmo ter noticiado sua autoria na escuta ilegal da cela do preso Youssef e 3 dias após o mesmo noticiar que sua esposa Daniele tinha instalado outra interceptação ambiental ilegal no segundo andar do prédio da PF de Curitiba.

Não há previsão legal para o delegado Igor Romário de Paula tomar ciência que um delegado a si subordinado, na ocasião o delegado Fanton, estivesse praticando crime e deixa-lo nessa condição sob a presidência do inquérito que violava o sigilo até mais 19 dias aproximadamente quando deixou a cidade e, pior, somente adotar uma postura contra o suposto violador depois que se viu noticiado pelo mesmo na autoria de um fato criminoso tão grave como violar a intimidade e a privacidade das pessoas com diligências de interceptação sem a autorização de um juiz, o que ocorreu 14 dias após deixar a cidade de Curitiba e rumar para a Corregedoria da PF em Brasília.”

O diretor-geral do DPF, Leandro Daiello (à direita) mantêm-se no cargo graças a ajuda do então assessor de Temer, Loures, o homem da mala do R$ 500 mil.

O diretor-geral do DPF, Leandro Daiello (à direita) mantêm-se no cargo graças a ajuda do então assessor de Temer, Loures, o homem da mala do R$ 500 mil.

Troca no DPF – É por atitudes como tal vazamento que o Congresso Nacional pretende colocar um freio nos poderes dos procuradores e juízes, através da Lei de Abuso de Autoridade.

Da mesma forma, tais vazamentos são usados como desculpa por membros do governo ilegítimo de Temer, para defender que o ministro, Torquato Jardim, que assumiu na quarta-feira (31/05) com um discurso dúbio, substitua o diretor-geral do DPF, Leandro Daiello Coimbra. Na verdade, todos sabem que o interesse é outro, mas a justificativa dada pela própria Força Tarefa, acaba caindo como uma luva.

Daiello se sustenta no cargo desde 2011 graças ao manto protetor que foi criado pela própria Operação Lava Jato. O Mais curioso é que acabou contando com a ajuda também do então assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, até quarta-feira deputado federal do PMDB do Paraná, na época assessor especial de Temer.

Quando, com a ajuda da Operação Lava Jato e a torcida dos delegados e procuradores da República de Curitiba, os golpistas conseguiram o afastamento da presidente legitimamente eleita Dilma Rousseff, foi a Loures que a Força Tarefa de Curitiba recorreu para manter Coimbra no cargo, conforme noticiou, à época, a Folha de S. Paulo, na reportagem Antes de votação, emissário de Temer esteve com representante da Lava Jato, em 25 de maio de 2016:

Um emissário do presidente interino Michel Temer (PMDB) e representantes da força-tarefa da Operação Lava Jato encontraram-se na véspera da sessão do Senado que selou o afastamento da petista Dilma Rousseff.

O encontro tratou de uma espécie de “acordo de procedimento” que não colocasse em risco as investigações.

A conversa foi entre o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), um dos assessores mais próximos de Temer, e os procuradores Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, e Roberson Pozzobon.”

Pelo jeito, o “acordo de procedimento” não foi cumprido, tanto que, hoje, a Polícia Federal denuncia que o corte de orçamento, promovido pelo governo golpista e, atualmente, mais do que suspeito de ilegalidades, comprometem as investigações da chama República de Curitiba.

Curiosamente, no governo de Dilma, que acusavam de querer interferir na Polícia Federal, seu último ministro da Justiça, Eugênio Aragão, no início do exercício fiscal de 2016, empenhou toda a verba destinada ao DPF justamente para não ser acusado de melar as investigações. Mas isto, nem os golpistas nem os operadores da Lava Jato, fazem questão de recordar.

Após a volta de Moscardi para o prédio da superintendência do DPF no Paraná, a delegada Erika pediu transferência para Florianópolis. Coincidência?

Não foi no governo petista, mas no do golpista Michel Temer que acabou ocorrendo a transferência de Erika Mialik.

Tampouco se pode esquecer que uma das providências do ministro Alexandre de Moraes no Ministério da Justiça foi de articular o desmonte da Força Tarefa da Lava Jato, transferindo os dois delegados responsáveis pelo início das investigações. Érika Mialik Marena foi, no final de 2016, para Florianópolis. Posto que o próprio presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADF), Carlos Eduardo Sobral, considerou “menor”, rechaçando a versão de promoção, como ele declarou ao jornal Diário Catarinense: “a remoção para uma unidade menor causou estranheza aos delegados federais e evidentemente não se tratou de uma promoção”.

Em fevereiro deste ano foi a vez do delegado Marcio Anselmo Adriano, que ao lado de Érika iniciou a investigação em torno de doleiros de Brasília, berço da Lava Jato, perderem os cargos no Paraná. Ganhou o cargo comissionado de Corregedor, em Vitória (ES) e , pela versão oficial, teria pedido para ser transferido. Mas quanto a isso há controvérsias. Afinal, apesar de contra delegados de Curitiba terem surgido as denuncias do envolvimento deles com o grampo ilegal na cela de Youssef, jamais ocorreu qualquer punição a respeito. Oficialmente, os mandantes da instalação do grampo continuam “desconhecidos”.

Urucubaca solta – A morte dos delegados federais Adriano Antonio Soares, 47 anos, titular da delegacia de Angra dos Reis (RJ) e Elias Escobar, de 60 anos, lotado em Niterói -, ocorrida na madrugada de quarta-feira (31/05), em Santa Catarina, embora fatalidade, era tudo que o Departamento de Polícia Federal (DPF) não precisava nesse instante. As teorias conspiratórias surgiram de imediato mas no fundo não passou de briga em uma casa de encontros, ambiente nada familiar.

As duas mortes se juntam a outros casos que demonstram a tensão a que andam submetidos agentes, delegados e servidores do DPF. No último sábado (27/05), vítima de pneumonia seguida de infarto, morreu em São Paulo o presidente do Sindicato dos Delegados Federais, Amaury Portugal, aos 66 anos. Na terça-feira (30/05), também em São Paulo, outro delegado teve um princípio de infarto, sendo internado às pressas. São fatos isolados, sem ligações entre si, mas que mostram que a “urucubaca” sobrevoa baixo sobre policiais federais.

18 Comentários

  1. […] Curitiba: vazamentos e perseguições continuam! […]

  2. […] Curitiba: vazamentos e perseguições continuam! […]

  3. Michel - advogado disse:

    Olha que coisa engracada! A lei dos juizados especiais diz que o momento do Ministerio Publico oferecer a denumcia é na audiencia de transacao penal, de forma oral, podendo na pratica ser escrita, e quando nao for o caso de arquivamento do processo.
    Portanto, o primeiro ato do processo dos crimes de menor potencial.ofensivo é a audiencia de transacao penal.
    Olha o que diz a lei 9099:

    Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis.

    O caso de violacao de sigilo que o Ministerio Publico Federal da Republica de Curitiba diz ter ocorrido é um crime de menor potencial ofensivo da lei 9099. Dai, o primeiro ato a ser tomado era esperar a audiencia de transacao penal para fazer a proposta de transacao ao delegado Fanton. Caso o mesmo nao aceitasse, se partiria para a denuncia oral ou para o pedido de arquivamento.

    Mas o que fez o Ministerio Publico Federal da Republica de Curitiba como primeiro ato do processo?
    Ele ja ofereceu uma denuncia por escrito contra o delegado Fanton antes da audiencia de transacao penal, que é o primeiro ato de contato do Juiz com o inteiro teor dos fatos.
    Qual o objetivo de uma denuncia escrita de processo sob sigilo surgir muito antes de uma audiencia de transacao, que pode fazer com que o suspeito aceite a transacao e evite o surgimento de uma denuncia e/ou de um pedido de arquivamento?
    É possibilitar seu acesso a alguma pessoa má intencionada para que a vaze para a imprensa e assim buscar a condenacao publica do suspeito, como ocorreu e foi descrito na materia acima. É muito lamentavel ver episodios tristes como esse num País que busca ser serio!
    Michel

  4. Carmen disse:

    Então, a prisão agora do antigo “colaborador” de Deltan Dellagnol, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, aconteceu como pura retaliação? Ao buscarem se proteger, do que a Lava a Jato considera ter sido montada uma “desarticulação” dessa força tarefa pelo governo federal, criaram uma operação para atingir especificamente o ilegítimo Temer?

  5. Marcus Vinicius disse:

    Aposto que nenhum de vcs é PF e que todos acreditam na honestidade de Dilma e Lula. Por este motivo estão a defender delegados que gostam de holofotes. São os vaidosos e gananciosos que nos colocam nesta posição de desonra. Um dos países mais corruptos do mundo, se não o mais… Parabéns aos que necessitam de SALVADORES E HERÓIS. Espero que um dia entrem na idade ADULTA.

  6. C.Poivre disse:

    Além do prefake de SP, este pastor que especula com imóveis do “Minha Casa, Minha Vida” são psicopatas típicos e já deveriam ter sido interditados:

    https://caviaresquerda.blogspot.com.br/2017/06/por-que-dallagnol-ainda-nao-foi.html

  7. C.Poivre disse:

    Quando o país reconquistar a Democracia o nome do delegado Mário Fanton deveria ser o primeiro a ser cogitado para Diretor Geral da PF. É de delegados sérios, honestos e corajosos como ele que o Brasil precisa.
    Não deixe de lutar nem um minuto contra esta corja do Paraná, delegado Fanton, sua luta será reconhecida, mais dia menos dia.

  8. João de Paiva disse:

    Mais uma reportagem que comporá a série histórica.

    Assim como sugiro a Luís Nassif que coloque em livro as crônicas da série “O Xadrez do golpe”, faço o mesmo pedido a Marcelo Auler, que deve reunir a série histórica de reportagens que há dois anos vem fazendo sobre o submundo da SR-DPF/PR, fazendo a exumação e autópsia do cadáver putrefato e fétido que é a ORCRIM da Fraude a Jato.

    Embora válidas e impactantes quando publicadas, se permanecerem esparsas ou apenas no meio virtual, as reportagens-denúncia não terão a permanência e peso histórico que uma edição em livro pode lhe dar. Ao montar tal livro, é bom fazer uma revisão dos textos, fotos e ilustrações que os acompanham, assim como o registro impresso de documentos públicos digitalizados que acompanham os textos do jornalista.

    • C.Poivre disse:

      Excelente ideia do mineiro, como eu, João de Paiva. Compraria o livro no lançamento e, se der sorte, ainda consigo um autografado pelo Marcelo Auler.

  9. Reflexão disse:

    Muito obscura a promiscuidade os órgão federais do Paraná . Pior ainda é a resiliência das instâncias superiores ao cometimento de crimes infrações e abusos cometidos em Curitiba , ao “proprosito” de combate à corrupção . Como que é esse critério? Pode se tudo para esse fim ? Estão usando seus cargos e funções e instrumentos públicos como inquéritos e ações penais para vinganças pessoais para tentar punir apenas por vazamentos para imprensa de ilações, pq sabem q não tem crime e apenas visando a atingir a honra e moral de outros que não se submeteram a essa instrumentalização ? Não é Ao contrario, esses seus atos que seriam crimes ? E graves ? Toda essas histórias criadas de dossiês contra a Lava Jato de tentar criminalizar pessoas que apontem crimes independente do que se investinga pois o servidor público é o primeiro que teria que cumprir a Lei , vai ficar por isso mesmo ? Movimentam a justiça com factoides para atingir seus algozes de organogramas criados de fraudes em cima de fraudes e é isso aí mesmo ?
    Que vergonha que deve ser fazer parte de corregedorias e direções e saber disso tudo de um subordinado e ser omisso ao ser dever funcional !

    • MARCOS FERREIRA LIMA disse:

      INCRÍVEL DESTE REPÓRTER É QUE A CADA DIA QUE APRESENTA SUAS PESQUISAS, MAIS SENTIMOS VERGONHA PELO QUE ESTAMOS PASSANDO. MAS, É A VIDA

  10. C.Poivre disse:

    Esta milícia da Farsa a Jato, apelidada de PF, precisa ser desbaratada e seus membros serem levados à justiça. Mas a um juiz sério e honesto e não do tipo do juizeco de Curitiba.

  11. Leandro disse:

    Pelo visto no Estadao, o jornal que vazou o inteiro teor da denuncia do santo e ungido pROCURADOR da rEPUBLICA ele ja ofereceu denuncia num crime que tem fase anterior de transacao penal.
    Evidente que quis te intimidar pra aceitar a transacao e para vazar a denuncia pra imprensa pra te trazer a condenacao publica.
    Seja forte Fanton pq todos aqui sabem a quadrilha que se tornou a persecusao penal.
    Sera outra indenizacao por dano moral e dessa vez represente no CNMP essa conduta escrota de vazar denuncia pra imprensa que ainda nao foi acolhida pelo Judiciario. Mete indenizacao por dano moral no pROCURADOR direto. Esses moleques acham que podem brincar com a vida do cidadao cagando na cabeca de todo mundo. Por que nao cagaram na cabeca do Aecinho? La o pau come né! Caguem na cabeca do Ciro Gomes!

  12. Xifre. Cumprido disse:

    Força corajoso e ético Delegado Fanton…saiba que você tem muitos admiradores na Polícia Federal em Curitiba…aqui todos têm pleno conhecimento da armação que você é vítima….você vai passar por mais essa provação…fique tranquilo…a verdade está com você…quanto ao Gabriel e companhia: São Cipriano!!!!!

    • Barriga d'Agua disse:

      Pelo visto houve vazamento da denúncia de vazamento.

      Fanton se meteu com a vaza-jato. Está sofrendo. Pelo bem de todos. Será reconhecido.

      Mas todos vamos rir na hora que os fluidos colaterais acabarem melecando eles mesmos.

      Eu acredito e espero a justiça.

      Cadeia neles e medalha pro Fanton.

  13. Fucinheira disse:

    O delegado que plantou provas e combinou buscas com o Alvo , virou Corregedor ?????? Que belezaaaaaaa hein !?

    A Delegada que colocou uma escuta Clandestina com equipamentos da PF no prédio público da PF para espionar servidores , continua no Cargo e não teve punição ???!
    Que belezaaaaaaaa hein !?

    O Delegado que forjou sindicância , quase falou a agroindústria do Brasil, e que usou verba secreta, dinheiro PÚBLICO, para fazer uma cozinha gourmet em seu gabinete , continua chefe da Lava Jato no Paraná ?
    Que belezaaaaa, hein !?

    O Delegado que mandou colocar o grampo na cela, que forjou um reconhecimento fotográfico de outros policias federais com uma PRESA mancumunado, continua no Cargo, aquele do Aecio é o cara é Dilma como alvo ? Aquele mesmo do informante anômalo!!!
    Que belezaaaaa, hein !?

    O Delegado chefe dessa patifaria toda, que acha que comanda algo no Paraná , continua também de chefe , né ????

    Que belezaoooooooo hein !?!

    E o MPF do Paraná ? O MPF amigão !!! O MPF que os crimes da PF de Curitiba … não vem ao caso do controle externo da PF ????

    Mais belezuraaaaaas hein ?!?!

    Vão pra cima do Delegado aí de cima mesmo que vão ver a trolha que vcs vão entrar….

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