Com seu ódio mortal à Petrobras, a imprensa brasileira faz um carnaval com o balanço negativo em R$ 3,75 bilhões da Petrobras do terceiro trimestre do ano. Um bilhão de dólares, em números redondos.
Foi um desastre?
Absolutamente não. Tanto que o mercado “after hours” de Wall Street apresenta, no instante em que escrevo, uma alta de 1,5% no valor das ADRs (equivalentes a ações) da empresa, nos EUA.
Mas eles deixam de lado o dado que mostra a saúde da empresa: nos nove primeiros meses do ano o lucro operacional da empresa – o que ela ganha menos o que gasta para funcionar, excluído os pagamentos de financiamentos, subiu 149%.
Os investidores americanos não são bobos como os nossos editores de economia.
A Petrobras saiu-se melhor do que muitas das suas concorrentes no trimestre.
A Shell, por exemplo, teve um prejuízo seis vezes maior – US$ 6,1 bilhões – e seus investidores bateram palmas, porque ela fez isso assumindo os prejuízos por maus negócios, como o da fracassada exploração no Ártico.
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