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Compartilho: “Barulho para enganar trouxa”

Marcelo Auler

Sem condições físicas de acompanhar tudo o que acontece, mas querendo proporcionar ao leitor algumas boas informações, trago ao blog a análise feita pelo Fernando Brito no seu Tijolaco. Ele mostra que nem sempre é o que parece, ainda mais quando se trata de notícia na nossa imprensa atual, onde muitos dos jornais vivem mais para fazer campanha política do que para informar aos leitores de forma isenta.

Brito destrincha esta questão de preços de ações que eu não domino, mas também não sou bobo a ponto de pensar que o sobe e desce das Bolsas não estão diretamente ligado aos interesses de grandes investidores. Certamente a turma que cobre economia e os economistas em geral me criticarão. Mas, como o Brito, não me assusta muito o prejuízo da Petrobras,. Sei que a empresa é sólida, tem um corpo técnico de alta qualidade e, independentemente dos muitos erros e crimes que diretorias recentes cometeram – pelos quais devem ser cobrados monetariamente e criminalmente – a estatal não  ficará parada no tempo.

Segue abaixo um trecho da reportagem que ele postou e o link para quem se interessar pela leitura.

Prejuízo da Petrobras é barulho para enganar trouxa. Empresa opera com alto lucro.

tresmilhoes

Com seu ódio mortal à Petrobras, a imprensa brasileira faz um carnaval com o balanço negativo em R$ 3,75 bilhões da Petrobras do terceiro trimestre do ano. Um bilhão de dólares, em números redondos.

Foi um desastre?

Absolutamente não. Tanto que o mercado “after hours” de Wall Street apresenta, no instante em que escrevo, uma alta de 1,5% no valor das ADRs (equivalentes a ações) da empresa, nos EUA.

Mas eles deixam de lado o dado que mostra a saúde da empresa: nos nove primeiros meses do ano o lucro operacional da empresa – o que ela ganha menos o que gasta para funcionar, excluído os pagamentos de financiamentos, subiu 149%.

Os investidores americanos não são bobos como os nossos editores de economia.

A Petrobras saiu-se melhor do que muitas das suas concorrentes no trimestre.

A Shell, por exemplo, teve um prejuízo seis vezes maior – US$ 6,1 bilhões –  e seus investidores bateram palmas, porque ela fez isso assumindo os prejuízos por maus negócios, como o da fracassada exploração no Ártico.

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