Ao compartilhar este artigo de Leonardo Boff, o faço por concordar plenamente com ele e assinar embaixo. Ao publicá-lo, me vem à lembrança noites entre 1978/1980 que alguns jornalistas residentes em Brasília gastávamos discutindo um futuro democrático e justo para toda a sociedade com as novas lideranças sindicais, tendo à frente Luís Inácio da Silva, ainda sem incorporara o apelido Lula ao nome. Mas não apenas ele.
Normalmente sentávamos às mesas do Bar do Chorão, na 302 Norte, vizinho aos prédios em que residiam alguns deputados, como Airton Soares (na época MDB-SP). Era ali que abrigavam Lula e os demais líderes sindicais que iam à Brasília iniciar um jogo do qual não estavam acostumados: a negociação política no Congresso. Até então, o normal era sindicalistas manterem-se distante da chamada política parlamentar. Quando muito, pressionavam em torno de leis trabalhistas.
Na segunda semana de setembro de 1978, quando desembarquei em Brasília como o mais novo repórter da sucursal do Jornal do Brasil, meu primeiro trabalho foi acompanhar onze líderes sindicais que, passando por cima das proibições do governo militar de Ernesto Geisel, foram ao Congresso Nacional tentar se fazer ouvir. Já naquela época, em que vivíamos o regime bipartidário com Arena e MDB, falava-se em Reformas Políticas. E as lideranças sindicais surgidas nas greves do início daquele ano, notadamente em São Paulo, começavam a despertar para as dificuldades em lidar com aqueles dois partidos.
Em virtude destas dificuldades, surgiu a semente de um partido que representasse, de verdade, as chamadas bases. A opção pelo nome adotado – Partido dos Trabalhadores – não significava uma exclusividade dos movimentos sindicais. Certamente, até por conta dos novos líderes forjados nas greves, eles seriam maioria, mas também teriam representações movimentos sociais como, por exemplo, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com forte poder de mobilização e uma ampla capilaridade por todo o país.
De 1978 a 2003, quando finalmente Lula, já com o apelido incorporado ao nome, recebeu a faixa presidencial diante de centenas de milhares de pessoas as quais, debaixo de chuva, permaneceram na praça dos Três Poderes presenciando aquele momento histórico, foi uma longa, difícil e árdua caminhada. Mas a militância do novo partido, composta por movimentos sindicais, sociais e eclesiais, resistiu, apesar das porradas da polícia, dos preconceitos, das desconfianças, do descrédito na capacidade política, das campanhas midiáticas contra e até das prisões a que muitos foram submetidos, Lula entre eles.
Treze anos depois, apesar da contabilidade favorável em vários setores como a inclusão social, o crescimento da classe média, a abertura de vagas nas universidades para os mais desprovidos, enfim, o início de uma mudança de enfoque nas políticas governamentais que se voltaram mais ao social, verifica-se que parte dos sonhos mantidos nas mesas do Chorão se perderam.
Não se pode fechar os olhos à intolerante e preconceituosa campanha de muitos setores da sociedade, capitaneados pela grande mídia. Mas, ainda assim, há que se reconhecer que o PT se perdeu.
Perdeu-se quando Lula, já no seu primeiro mandato, abandonou o apoio popular que tinha para fazer as reformas que sempre disse defender, buscando a negociação partidária que, como todos sabiam e estamos vendo, estão sempre atrelados a jogo de interesse, esquemas pouco ortodoxos e, em geral, desonestos. Ao enveredar por um caminho que desconhecia, abrindo mão daquele que dominava – a mobilização popular – acabou metendo os pés pelas mão. Este é, em outras palavras, e com muito mais propriedade, o balanço que Leonardo Boff faz neste artigo abaixo que reproduzo. Fica a expectativa de que a mobilização popular – hoje muito mais difícil por conta do racha ocorrido na sociedade – busque o caminho certo para nos levar à democracia participativa que todos os que acompanharam esta caminhada sempre sonharam.
É óbvio que quem errou deve responder por seus erros. Quem roubou ou se corrompeu, precisa ser levado à Justiça, mas mediante um processo justo, com o amplo direito de defesa. Tudo dentro das regras do Estado de Direito.
Este acerto de contas, entretanto, não pode limitar-se a um pequeno período dentro dos 31 anos de redemocratização do país. Nem deve mirar, exclusivamente, como é nítido que ocorre, a uma corrente político-partidária. Se é verdade que muitos petitas aderiram erroneamente à corrupção, não é menos verdade que não foram eles que a inventaram. Logo, outros também devem ser chamados a responder por seus erros, independentemente do tempo prescricional dos crimes cometidos. O jogo, aí é político, e não apenas judicial.
Durante quatro a cinco décadas houve vigorosa movimentação das bases populares da sociedade discutindo que “Brasil queremos”, diferente daquele que herdamos. Ele deveria nascer de baixo para cima e de dentro para fora, democrático, participativo e libertário. Mas consideremos um pouco os antecedentes histórico-sociais para entendermos por quê esse projeto não conseguiu prosperar.
É do conhecimento dos historiadores, mas muito pouco da população, como foi cruenta a nossa história tanto na Colônia, na Independência como no reinado de Dom Pedro I, sob a Regência e nos inícios do reinado de Dom Pedro II. As revoltas populares, de mamelucos, negros, colonos e de outros foram exterminadas a ferro e fogo, a maioria fuzilada ou enforcada. Sempre vigorou espantoso divórcio entre o Poder e a Sociedade. Os dois principais partidos, o Conservador e o Liberal, se digladiavam por pífias reformas eleitorais e jurídicas, porém jamais abordaram as questões sociais e econômicas.
O que predominou foi a Política de Conciliação entre os partidos e as oligarquias mas sempre sem o povo. Para o povo não havia conciliação mas submissão. Esta estrutura histórico-social excludente predominou até aos nossos dias.
No entanto, pela primeira vez, uma coligação de forças progressistas e populares, hegemonizadas pelo PT, vindo de baixo, chegou ao poder central. Ninguém pode negar o fato de que se conseguiu a inclusão de milhões que sempre foram postos à margem. Far-se-iam em fim as reformas de base?
Um governo ou governa sustentado por uma sólida base parlamentar ou assentado no poder social dos movimentos populares organizados.
Aqui se impunha uma decisão. Na Bolívia, Evo Morales Ayma buscou apoio na vasta rede de movimentos sociais, de onde ele veio como forte líder. Conseguiu, lutando contra os partidos. Depois de anos, construiu uma base de sustentação popular, de indígenas, de mulheres e de jovens a ponto de dar um rumo social ao Estado e lograr que mais da metade do Senado seja hoje composta por mulheres. Agora os principais partidos o apoiam e a Bolívia goza do maior crescimento econômico do Continente.
Lula abraçou a outra alternativa: optou pelo Parlamento no ilusório pressuposto de que seria o atalho mais curto para as reformas que pretendia. Assumiu o Presidencialismo de Coalizão. Líderes dos movimentos sociais foram chamados a ocupar cargos no governo, enfraquecendo, em parte, a força popular.
Para Lula, mesmo mantendo ligação com os movimentos de onde veio, não via neles o sustentáculo de seu poder, mas a coalizão pluriforme de partidos. Se tivesse observado um pouco a história, teria sabido do risco desta política de Coalização que atualiza a política de Conciliação do passado.
A Coalizão se faz à base de interesses, com negociações, troca de favores e concessão de cargos e de verbas. A maioria dos parlamentares não representa o povo mas os interesses dos grupos que lhes financiam as campanhas. Todos, com raras exceções, falam do bem comum, mas é pura hipocrisia. Na prática tratam da defesa dos bens particulares e corporativos. Crer no atalho foi o sonho de Lula que não pode se realizar.
Por isso, em seus oito anos, não conseguiu fazer passar nenhuma reforma, nem a política, nem a econômica, nem a tributária e muito menos a reforma agrária. Não havia base.
A “Carta aos Brasileiros” que na verdade era uma Carta aos Banqueiros, obrigou Lula a alinhar-se aos ditames da macroeconomia mundial. Ela deixava pouco espaço para as políticas sociais que foram aproveitadas tirando da miséria 36 milhões de pessoas. Nessa economia, o mercado dita as normas e tudo tem seu preço. Assim parte da cúpula do PT, metida nessa Coalizão, perdeu o contato orgânico com as bases, sempre terapêutico contra a corrupção. Boa parte do PT traiu sua bandeira principal que era a ética e a transparência.
E o pior, traiu as esperanças de 500 anos do povo. E nós que tanta confiança depositávamos no novo, com as milhares comunidades de base, as pastorais sociais e os grupos emergentes… Elas aprenderam articular fé e política. A mensagem originária de Jesus de um Reino de justiça a partir dos últimos e da fraternidade viável, apontava de que lado deveríamos estar: dos oprimidos. A política seria uma mediação para alcançar tais bens para todos. Por isso, as centenas de CEBs não entraram no PT; fundaram células dele e grupos, como instrumento para a realização deste sonho.
O partido cometeu um equívoco fatal: aceitou, sem mais, a opção de Lula pelo problemático presidencialismo de coalizão. Deixou de se articular com as bases, de formar politicamente seus membros e de suscitar novas lideranças.
E aí veio a corrupção do “mensalão” sobre o qual se aplicou uma justiça duvidosa que a história um dia tirará ainda a limpo. O “petrolão” pelos números altíssimos da corrupção, inegável, condenável e vergonhosa, desmoralizou parte do PT e parte das lideranças, atingindo o coração do partido.
O PT deve ao povo brasileiro uma autocrítica nunca feita integralmente. Para se transformar numa fênix que ressurge das cinzas, deverá voltar às bases e junto com o povo reaprender a lição de uma nova democracia participativa, popular e justa que poderá resgatar a dívida histórica que os milhões de oprimidos ainda esperam desde a colônia e da escravidão.
Apesar de tudo, e quer queiramos ou não, o PT representa, como disse o ex-presidente uruguaio Mujica, quando esteve entre nós, a alma das grandes maiorias empobrecidas e marginalizadas do Brasil. Essa alma luta por sua libertação e o PT redimido continua sendo seu mais imediato instrumento.
Quem cai sempre pode se levantar. Quem erra sempre pode aprender dos erros. Caso queira permanecer e cumprir sua missão histórica, o PT faria bem em seguir este percurso redentor.
*Leonardo Boff, escreveu: Depois de 500 anos que Brasil queremos, Vozes. Petrópolis 2000.
10 Comentários
Por ter sido forjado líder nas lutas sindicais, onde a negociação era absolutamente necessária, Lula não percebeu toda sua força, ao ser eleito. Teve medo até -quem não teria, no lugar dele – de não estar à altura, não poder PODER.
Perdoar esses equívocos é mais do que justo, é humano.
Crer na sua capacidade de superação é uma forma de admitir e agradecer o que conseguiu, mesmo assim!
Ao jornalista e ao Frei Leonardo Boff, a quem muito admiro, observo perguntando: Foi Lula e o PT que instituíram o presidencialismo de coalizão? Ou é a Constituição Federal de 1988, elaborada pelo Congresso Nacional Constituinte, que o estabelece? Mesmo concordando com parte das críticas a Lula e ao PT, é preciso que vocês, jornalistas e intelectuais, sejam razoáveis na argumentação. Conseguiriam Lula e o PT manter-se no governo, reeleger-se e implantar as políticas sociais (ainda que tímidas e insuficientes), nos dois mandatos e reeleger uma sucessora, sem ruptura institucional, caso partissem para o ‘confronto’ com o parlamento? Essas críticas, que o jornalista Marcelo Auler, Frei Leonardo Boff e outros intelectuais ‘esquerdistas’ fazem ao Lula, ao PT e aos governos petistas seriam legítimas se Lula tivesse sido eleito em 1989, antes do desmonte do Estado brasileiro (promovido pelos Fernandos), e se o governo fosse presidencialista de fato e o presidente não tivesse, 365 dias por ano e 24/dia a ameaça de ser destituído por um golpe de Estado.
De intelectuais acadêmicos que precisam de espaço midiático para divulgação midiática de artigos, livros, palestras e teses (coloquem aí Wanderley Guilherme dos Santos, Aldo Fornazieri, Christóvam Buarque e muitos outros) até que se admite esse tipo de postura, mas de um decano teólogo ou de um jornalista experiente não se admitem essas escorregadelas, visando fazer média com a ‘crítica’ esclarecida.
Bem colocado, Pedro Augusto. Concordo. Mas insisto que o abandono dos movimentos sociais e, de certa forma a cooptação dos movimentos sindicais, foi outro erro grasso. abraços
A BANCA E A VIDA
“Penso que as instituições bancárias são mais
perigosas para as nossas liberdades que
exércitos inteiros prontos para o combate”
Thomas Jefferson, 1802
Você, caro leitor, sabe o que faziam em 23 de dezembro de 1913 os representantes das casas bancárias: Goldman Sachs, Lehman Brothers, Chase Manhattan, Kuhn & Loeb, de Nova Iorque, Lazard Frères, de Paris, Rothschild, de Paris e Londres, Warburg, de Amsterdam e Hamburgo e Israel Moses Seif, da Itália? Estabeleciam o denominado Sistema da Reserva Federal (FED), que controlaria o sistema monetário nos Estados Unidos da América (EUA), como naquelas proféticas palavras de um dos fundadores da Nação Norte Americana.
Se formos mais atrás, na História, veremos que este Sistema é herdeiro de um outro poder, constituído em 1694 como uma entidade privada, o Banco da Inglaterra que receberia o monopólio da emissão de dinheiro da Ilha Britânica.
Além de Jefferson (1801-1809), lutaram contra a privatização do controle monetário nos EUA os Presidentes: Andrew Jackson (1829-1837), Abraham Lincoln (1861-1865), James Garfield (1881) e John Kennedy (1961-1963) que, por estranha coincidência, três morreram assassinados e o primeiro sofreu um atentado. E ainda falam em teoria da conspiração!
Nos dias de hoje, o Sistema Financeiro Internacional – que denominarei: a Banca – reúne pouco mais de 100 famílias e domina quase todos os países. Seu objetivo, como de tantos outros, desde o Império Persa, Romano ou Otomano, é exercer seu poder nas decisões econômicas, sociais, políticas e militares das nações.
Para isso utiliza, entre outras armas, as emissões de moedas importantes para o mundo, como o dólar dos EUA (USD), e o controle de preços, por meio das Bolsas de Mercadoria e Futuro. Saberia, o amigo leitor, quais as cinco mais importantes do mundo que praticamente definem, politicamente, os preços de commodities e moedas? Da maior para menor temos: Eurex Deutschland, Chicago Mercantile Exchange, Chicago Board of Trade, NYSE Euronex (pan-atlântica) e o Mercado Mexicano de Derivados (MexDer). A nossa paulista BM&F não faz feio, mas seu volume é ínfimo diante destes megacentros de especulação.
Ainda há quem diga que os preços são resultado dos custos dos fatores de produção e das demandas do mercado. Lamento.
Vamos tratar de três recentes casos exemplares.
O preço do petróleo foi uma forma da Banca pressionar os EUA e a Federação Russa para a nova crise que se avizinha. É tão incrível esta ação que, não fossem dados concretos, mereceriam dúvida razoável. Em 17 de dezembro de 2014, Vladimir Putin mostrou, num único lugar do Curdistão Iraquiano, 11.000 caminhões tanques transportando óleo contrabandeado. Estavam protegidos pela Agência Central de Inteligência (CIA), nos aspectos de inteligência e logística, e pelo Governo da Turquia, operações aéreas e terrestres. Mas este roubo de petróleo sírio, iraquiano e líbio não está sendo feito isoladamente. Tem a participação da Banca e do vasto esquema de tráfico de drogas, em boa parte proveniente do Afeganistão. Quer mais um exemplo? Em 27 de outubro de 2014, o príncipe saudita Abdel Mohen bin Walid bin Abdulaziz foi detido com quatro outros sauditas, com duas toneladas de metanfetaminas e muita cocaína, em seu jato particular, no aeroporto de Beirute. Este carregamento foi avaliado em 280 milhões de dólares. As relações da Banca com a lavagem de dinheiro é muito antiga, mas ganhou força, após a II Grande Guerra, no relacionamento de órgãos de inteligência e operações dos EUA com os agentes do tráfico para combater o comunismo, na Itália, em Marselha (Conexão França), no sudeste asiático e outros lugares. O jornalista italiano Roberto Saviano afirmou que “a City de Londres (é) um centro de lavagem de dinheiro criminoso, muito mais importante que as Ilhas Cayman”.
Vejamos agora um caso brasileiro de corrupção impune. A Banca espera que os governos de países periféricos, como o nosso Brasil, transfiram para o sistema financeiro os ganhos de todas as demais atividades econômicas nacionais. Assim, um sistema que lava dinheiro das drogas, atua em áreas ilícitas por todo mundo, não teria qualquer pudor ou escrúpulo em retribuir a gentileza de taxas de juros verdadeiramente imorais. Vejamos apenas um ano – 1999. Neste ano a inflação, medida pelo IPCA, esteve em 8,94%. Mas os juros Selic, sob a gestão de Armínio Fraga, Pedro Malan e FHC ficou entre 18,87% a.a.(reunião de 06/10) e 44,95% a.a. (reunião de 04/03). Mesmo que atribuíssemos um ganho real que o amigo leitor possa obter em seu banco, digamos 8% a.a., o sobrepreço deste ano foi merecedor de um senhor presente. Concorda? E logo por quem é o profissional de esconder dinheiro!
O mais recente, deste ano, vem da Argentina. A Presidente Cristina Kirchner travou uma batalha com um segmento da Banca, denominado Fundo Abutre. Tinha selado sua sorte. Certamente um mar de dinheiro foi colocado para eleição de seu opositor cujas primeiras medidas foram: demitir funcionários públicos, aumentar em 300% as contas de energia elétrica e, por seu Secretário das Finanças, Luis Caputo, para negociar (13/01) com Daniel Pollack, representante dos Fundos Abutres, o pagamento da dívida. Os argentinos devem saber que os Fundos Abutres compraram US$ 48,7 milhões em títulos e estão cobrando por eles US$ 1,5 bilhão. Haja estouro nas contas públicas, para mais cortes em direitos dos trabalhadores.
O General Roberto Badillo Martinez, no excelente livro “Os responsáveis pelas crises financeiras contemporâneas e suas origens”, afirma que a Banca com suas instituições multilaterais (FMI, Banco Mundial, OMC) tem o objetivo de eliminar “o principal contraponto a essa dominação global”: o BRIC (governos do Brasil, Federação Russa, Índia e República Popular da China), aos quais eu acrescentaria o governos da Bolívia, do Equador, da Venezuela e da Argentina, estes dois últimos já em processo de transformação.
O grande erro dos Governos Lula e Dilma foi não determinarem, em seus primeiros mandatos, a realização da auditoria da dívida, como fez o Equador. Poderiam ter contido a Banca ou feito companhia aos Presidentes dos EUA, que citei no início.
Pedro Augusto Pinho, avô, aposentado
Os verdadeiros objetivos da lava jato:
http://jornalggn.com.br/noticia/a-lava-jato-e-o-desmanche-nacional-por-jorge-rebolla
Não sou um linguista mas fica claro que o blogueiro entrou no esquema de perseguição ao ex-Presidente Lula comandado pela mídia dominante. Será que ele recebeu alguma ameaça da “força-tarefa” da Guantánamo brasileira instalada em Curitiba?
Prezado Paoliello, lamento, mas sua interpretação está errada. Não vou perseguir o Lula, nem ninguém. Dele até tenho boas lembranças da convivência que tivemos antes de se tornar presidente. Reconheço que fez um dos melhores governos em termos de benefício social. Mas pisou na bola com suas alianças para poder fazer maioria no Congresso. Ou você acha que ele poderia sair impune de uma aliança com Roberto Jefferson, apenas para citar um exemplo? Deveria sim, buscar uma aliança popular para forçar o Congresso a apoiar as mudanças necessárias. Ser crítico não significa perseguir. Continue me prestigiando com seus comentários. abraços fraternos.
Estranho o frei Boff tratar a AP470 como se tivesse sido um julgamento normal e não um tribunal de exceção, que fez um pseudojulgamento político-partidário e condenou sem provas (como no caso de J.Dirceu).
E gostaria que o Marcelo esclarecesse aos seus leitores, com sua franqueza habitual, a que se refere quando usa o termo “negociatas” e a frase “esquemas pouco ortodoxos e, em geral, desonestos”. É uma insinuação ou vc está falando de alguma coisa comprovada?
A vítima de verdade desse processo é o eleitorado petista. Todos, além dos militantes, aqueles que saudaram e apoiaram a trajetória de crescimento de um partido que, claramente, era o deles. Os que suportaram os preconceitos, que resistiram às pressões e difamações e que viam nas políticas sociais o cumprimento de promessas nunca realizadas. Esses estão hoje expostos à brutalidade dos reacionários e fascistas, ao escárnio, aos xingamentos e ofensas. A humilhacao. O eleitorado petista não é criminoso, criminosos são os fascistas que os perseguem nas ruas, nos lugares públicos, na Internet, nos próprios órgãos do governo ! sem que as autoridades responsáveis ( do proprio PT ! )tenham a decência de garantir-lhes suas crenças, sua essência.
Presidente Dilma Rousseff: é de sua responsabilidade e de seu Ministro da Justiça ( existe?) a reconducao da dignidade do partido dos trabalhadores e com isso garantir a integridade física e moral dos milhões de brasileiros que acreditaram na sinceridade e no perfil dos membros do seu Partido. Os ladrões estão ao seu lado, não entre os brasileiros que a elegeram. Simplesmente tomem a atitude que um militante tomaria. Retome as rédeas do país. Cadê a tal da “Dilma Coração Valente”, se curvou ? Se acovardou? Não foi essa a presidente escolhida pela maioria do povo, e uma vez por todas entenda isso, seus eleitores ja não aguentam mais tanta covardia e sacanagem.
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