A chamada “delação do fim do mundo”, de Emilio e Marcelo Odebrecht, mexeu com o mundo político, pois revelou algo que move nossa política há décadas. O próprio Emilio, cinicamente, se mostrou surpreso lembrando que sempre foi assim, o que para ele não justificava a reação da imprensa. No artigo abaixo, Eugênio Aragão, subprocurador-geral da República prestes a se aposentar, destrincha a delação de Emílio, o pai, mostrando que ela tem que ser vista com mais do que cautela.
A propósito, foram muitos os amigos/fontes – inclusive alguns que tinham se afastado – que me encaminharam esta parte da delação como se questionando nossa (dos jornalistas) omissão diante de tais fatos ao longo de tanto tempo. Convém lembrar que a fala de Odebrecht pode ser entendida como uma meia verdade. Sim, nós jornalistas, sempre desconfiamos/soubemos/ouvíamos falar da corrupção das empreiteiras – pequenas, médias e grandes – aos políticos, notadamente durante as campanhas. Variavam de tipo e valores. Mas existiam. Só que todos se calavam, poucos vazaram em off o que ocorria, mas esbarrava na falta de provas.
Muitas falcatruas, ao longo do tempo, foram denunciadas. Basta recordar a iniciativa de Jânio de Freitas, décadas passadas, em colocar anúncios cifrados nos classificados dos jornais, antecipando quem venceria concorrência pública ainda por se realizar.
Pessoalmente, lembro, em O Dia, uma serie de reportagens que fiz denunciando o desvio de areia de um terreno da Caixa Econômica Federal, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, que era levada para a construção da Linha Vermelha, no governo Brizola. Retiravam a areia do terreno ao lado da obra e cobravam-na como se tivesse sido transportadas os areais de Seropédica (antiga Rio-São Paulo). Tudo confirmado, inclusive as notas fiscais falsas. Embora, em termos de cifra, nada comparável ao que se revelou nos dias atuais. Mixaria.
Não deu em nada, como não deram em nada as muitas denúncias que jornalistas variados fizeram. Ou como nem sequer chegaram às páginas dos jornais as suspeitas que ocorreram quando Marcello Alencar, através de seu filho, Marco Antônio, promoveu a privatização do Terminal Menezes Cortes, no Rio, adquirido por uma empresa de paraíso fiscal de dono desconhecido.
É preciso ter claro que para nós, jornalistas, realizarmos uma denúncia não basta sabermos, desconfiarmos ou ouvirmos falar. Temos que ter prova pois, do contrário, nós é que seremos processados por denunciação caluniosa ou, no mínimo, por injúria, calúnia e difamação. Afinal, processar jornalistas, virou uma máquina de fazer dinheiro fácil.
Já os chamados órgãos de controle -Ministério Público, polícias em geral, Controladoria Geral da União, Tribunais de Conta e os legislativos (federal, estaduais e municipais) de uma maneira em geral podem agir de ofício. Alguns contam com imunidade para tal. Se não o fizeram – como, por exemplo, nos hoje conhecidos casos de corrupção da gestão de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, prevaricaram. Como parece ter acontecido, sem que ninguém os cobre por isso.
Enfim, a corrupção permeia o mundo político brasileiro há anos. Todos sabem, muitos tentam provar, outros – políticos em especial, mas não apenas eles – preferem esconde-las. Empresários coniventes, não as denunciam por medo de prejudicarem seus negócios. Mas, desta feita, como o próprio Aragão fala no artigo abaixo, foi para salvar sua empresa que Emílio delatou. Cinicamente, sem nenhuma convicção de arrependimento. Por isso, o que ele falou não pode ser visto como verdade absoluta.
Ich nahm die Wahrheit mal aufs Korn
Und auch die Lügenfinten.
Die Lüge macht sich gut von vorn,
Die Wahrheit mehr von hinten.
(Certa feita mirei na verdade
e também nos dribles da mentira.
A mentira fica bem de frente;
a verdade, melhor de costas)
Wilhelm Busch (1832-1908)
O “depoimento” de Emílio Odebrecht é nauseabundo. Merece as aspas, pois mais parece um monólogo em conversa de botequim. A narrativa vem recheada de suposições e visões pessoais, particulares, miúdas. Confirma os estereótipos sobre a política nacional como negócio imundo.
Inevitável é a comparação com a ira ensaiada do discurso de Roberto Jefferson da tribuna da Câmara, que abriu o escândalo do chamado “mensalão”. A diferença está no estilo. Enquanto o burguesão Odebrecht se dá ao luxo de olhar com desprezo arrogante para a inhaca em que seu grupo se meteu, o canastrão Roberto Jefferson deblatera com oratória digna advogado de um júri de arrabalde.
Já a semelhança está na atitude e no objetivo político. Ambos não estão “arrependidos”, de suas confissões. Querem criar uma comoção social para desviar a atenção da gravidade dos seus malfeitos. Para tanto, fazem bom uso do poder midiático que os atores parlamentares ou judiciais – igualmente “atores”, no sentido próprio do termo – lhes proporcionam no teatro farsesco.
É tudo farinha do mesmo saco. Jefferson e Odebrecht são delinquentes que se gabam da sua “coragem”. Querem passar de gatunos a heróis, às custas da estabilidade política e econômica do país e com a preciosa ajuda da mídia comercial. Esta perdoa a gatunagem ao gatuno delator do inimigo político. Festeja-o como se mocinho fosse, permitindo-lhe posar e esbanjar deboche e cinismo na cara da plateia idiotizada.
Ao mesmo tempo, há uma diferença significativa entre o político e o empresário. Jefferson nada produz. Só subtrai. Já Emílio Odebrecht foi e é o pilar de um dos maiores grupos empresariais do país, Esse grupo tem que ser reconhecido como verdadeiro patrimônio social, gerador de empregos, pagador de tributos, criador de tecnologia e ponta de lança da indústria brasileira no mundo globalizado. Um ator desse peso na economia nacional e internacional não escapa de ser também um operador político. A simples magnitude dos recursos por ele movimentados faz com que suas atividades se entrelacem inevitavelmente com interesses do Estado, da Política.
Isso não justifica a inhaca supostamente revelada, apenas a explica. De resto, à diferença de Jefferson, as operações de Odebrecht não tinham viés partidário, mas iam ao encontro das pretensões de todos os políticos, da esquerda à direita. Praticamente ninguém escapou.
Quando a infração à norma vira regra, é preciso avaliar se não há algo de errado com ela, porque nesse contexto a infração se sobrepõe à norma, ao aparentemente correto, talvez não tão correto assim.
Para começar, seja qual for a atitude do observador político, de dar ou não crédito ao deboche cínico de Odebrecht, tal atitude deverá ser uniforme diante dos malfeitos de gregos e troianos. Não dá para considerar, de antemão, 100% verdadeiras as afirmações sobre uns e 100% erradas as sobre outros, conforme a simpatia política.
As circunstâncias e personalidades envolvidas sugerem ser mais fácil achar que a turba em volta de Temer esteja enterrada até o pescoço na lama do que acreditar no locupletamento pessoal de Lula. Quem conhece a turba, sabe do que seus são capazes. Quem armou um golpe contra a democracia e dele se beneficiou tem menos credibilidade do que quem honrou a soberania popular, fortaleceu no seu mandato os órgãos da persecução penal, dinamizou a economia brasileira e praticou uma política externa “ativa e altiva” e deu ao Brasil uma visibilidade internacional que ele nunca antes tivera.
Mas isso não faz a delação de Odebrecht parecer mais ou menos crível. Sua mácula está no método da sua extração ou extorsão, já que seu autor não parece minimamente arrependido para fazê-la de livre e espontânea vontade.
Emílio Odebrecht delatou por temer não só a violência processual contra si e seu filho, mas também o desmoronamento do seu império empresarial. Por isso, tomou uma decisão estratégica que implica entrega tática de informações selecionadas e com endereço conhecido. Isso nada tem a ver com a verdade toda que se quer colocada a nu.
Para o Ministério Público, esse defeito – estético apenas, não processual – parece irrelevante. Tornou pública a delação, assumindo dolosamente o risco da turbulência política que causaria. Mais importante e igualmente dolosa foi a intenção de salvar a própria pele. Tamanha foi a escala de informações, que estas não poderiam ficar em segredo por muito tempo. Pior ainda teria sido o vazamento seletivo, a sepultar de vez a credibilidade da instituição. Importou agora fingir a isenção que o Ministério Público não mostrara antes. Tal atitude revela mais desespero do que um esforço de transparência.
Na operação “Lava Jato”, a violência processual e o desrespeito aos direitos fundamentais dos investigados e dos acusados são rotina, a começar pela presunção de inocência, esfolada com a exibição pública de presos e conduzidos. Escutas e outras provas sensíveis têm sido escancaradas à curiosidade coletiva, para destruir reputações perante a sociedade. Tudo foi feito num timing para causar o máximo de impacto político.
Juiz e procuradores anunciaram sem qualquer pejo que o apoio da opinião pública era fundamental para o sucesso de sua missão, como se estivessem à cata de uma legitimidade que só o voto pode dar. Paralelamente lançaram anteprojeto corporativo de lei, disfarçado de iniciativa popular, para alavancar seus poderes.
Questionados sobre os abusos cometidos, reagiram e reagem sempre com histeria e histrionismo, acusando os críticos de querer inviabilizar seu “combate à corrupção”. Nesse clima de conflagração, a delação, menos do que um prêmio, é uma proteção mínima contra a continuidade do linchamento público. Quem a faz não tem convicção de nada, a não ser da necessidade de se preservar.
Vê-se, pois, uma atuação sobretudo politiqueira do Ministério Público, parte de um projeto de poder corporativo, com uso de instrumentos institucionais. Seu objetivo é o fortalecimento de uma burocracia estatal em detrimento de atores políticos de todos os matizes ideológicos. O resultado é um ataque vil à democracia, reduzida a patinho feio, supostamente deformado pela “corrupção”. Querer trocar a soberania popular expressa no voto universal por práticas autoritárias de agentes concursados de uma elite administrativa não é um bom negócio para o país.
É importante que a sociedade tenha clareza sobre o que está acontecendo no Brasil, para não se deixar enganar pela balbúrdia decorrente do trato midiático de indícios processuais de pouco valor. Sempre é bom lembrar que no Estado de Direito é melhor absolver um culpado pela imprestabilidade da prova do que condenar um inocente: In dubio pro reo.
O verdadeiro desafio para a democracia brasileira, neste momento, não está no noticiário da delação de Emilio Odebrecht, mas na forma como lidaremos com a própria delação. Os inimigos da democracia são os que, tendo se omitido diante do golpe, destroem de forma irresponsável o país, vendendo moralismo barato em troca de reconhecimento público.
Diante de corruptos não cabe ser tolerante, mas depois de produzida a prova prestável e rejeitada a prova imprestável, sem qualquer parti pris e sem qualquer esforço de fortalecimento corporativo. É fundamental, também, distinguir entre o que é genuíno desvio de recursos públicos e locupletamento ilícito do que é admitido e tolerado na prática dos embates eleitorais.
A criminalização da política não revigora o regime democrático, antes o debilita. Se tais práticas são agora percebidas como inaceitáveis, deverão ser mudadas daqui para frente, por meio de ampla reforma política, que conte com a participação da sociedade e seja feita por quem tenha condições políticas de fazê-la.
Não esqueçamos, porém, que essa reforma é tão importante como a reforma do Estado, que restitua os poderes em seu leito normal, impeça o uso de atribuições funcionais para o reforço de pretensões corporativas e devolva a credibilidade e autoridade às instituições. Só assim sairemos da crise em que nos encontramos, limpando a mancha do golpe e – para citar o famoso lema de Willy Brandt na campanha eleitoral de 1969, da qual ele saiu como chefe de governo da República Federal da Alemanha – “ousando mais democracia”.
Se quisermos combater:
– o obscurantismo e o analfabetismo político,
– a privatização e o desmonte do Estado brasileiro,
– a entrega das nossas riquezas a uma autoproclamada elite predatória e a interesses estrangeiros,
– a destruição do mercado interno e das nossas empresas,
– a corrupção,
– a reabilitação da escravidão,
– o ódio,
– a demonização dos que já ousaram mais democracia e interpretaram a democracia não em termos meramente formais, retóricos – na acepção neoliberal de liberdade, que é apenas a liberdade de poucos, dos mais fortes e mais espertos, e exclui os mais fracos –, mas ampliaram-na na direção da longínqua igualdade e da ainda mais longínqua fraternidade…
se quisermos, em resumo,
impedir o alastramento da guerra civil, que já está em curso e termina na barbárie,
o palavra de ordem será
OUSAR MAIS DEMOCRACIA!
(*) Eugênio José Guilherme de Aragão é subprocurador geral da República aposentado, professor da Universidade de Brasília, ex-ministro da Justiça e, atualmente, advogado
6 Comentários
A diferença entre investigação e perseguição:
https://caviaresquerda.blogspot.com.br/2017/04/o-que-e-investigacao-e-o-que-e.html
[…] Blog de Marcelo Auler – […]
Quem leu e ouviu o que disse Eliana Calmon fica intrigado e faz algumas perguntas:
1ª) Por que a ex-presidente do CNJ e corregedora nacional de justiça se mostra surpresa com a inclusão dos tucanos José Serra e Aloysio Nunes Ferreira como agentes políticos que se locupletaram do dinheiro público e praticaram grossa corrupção, conforme relato de delatores?
2ª) Não sabia Eliana Calmon do processo por injúria, calúnia e difamação que José Serra moveu contra Flávio Bierrembach? E que quando o processado pediu Exceção da Verdade, ou seja, que pudesse apresentar ao juiz as provas das denúncias que havia feito contra JS em programa político exibido na TV, JS manobrou nos bastidores pra travar e trancar a ação, retirando as acusações de calúnia e difamação, justamente as que admitem a Exceção da Verdade?
3ª) Se JS não fosse corrupto, por que ele manobraria nos bastidores do PJ, para que Bierrembach não pudesse apresentar as provas que tinha com ele?
As questões que levantei mostram que TODA a burocracia estatal que compõe o sistema de justiça (polícias. MP e PJ) têm alguns de seus membros envolvidos com corrupção ou que, se omitindo, se acumpliciando ou sendo coniventes com a prática criminosa, se beneficiam diretamente ou fazem vistas grossas com a rapinagem do dinheiro público.
O MP-SP jamais levou à frente qualquer investigação e NUNCA se empenhou em apurar e denunciar autoridades públicas de SP, sobretudo tucanas, mesmo diante de farto e detalhado noticiário apontando desvios bilionários das obras do metrô e da CPTM.
No RJ conselheiros do TCE estão envolvidos diretamente nas denúncias de corrupção, sendo 5 deles afastados das funções. O PIG/PPV sempre bajulou Sérgio Cabral Filho e sempre soube das extravagâncias e negociatas encabeçadas por ele; mas a milionária verba publicitária que recebiam do governo do estado mais que compensavam; ficaram caladinhos por 7 dos oito anos em que Cabral governou o RJ. Como se isso não bastasse, o PIG/PPV apoiou o então vice de Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão para a sucessão do primeiro. Há fortíssimos indícios de que gente graúda do judiciário fluminense ou com origem no RJ (juízes, desembargadores e até ministros do STF) não apenas soubesse/saiba dos esquemas de corrupção como deles tenha se beneficiado ao longo de décadas.
José Roberto Arruda, ex-deputado, ex-senador e ex-governador do DF pelo PSDB foi flagrado em vídeo, recebendo propina e fazendo ‘oração’. Apesar do flagrante JAMAIS foi em cana.
Pedro Parente, que hoje desmonta e doa os setores mais lucrativos da Petrobrás aos estrangeiros, juntamente com Pedro Malan e José Serra são réus em ação penal no STF por terem causado um prejuízo à mesma Petrobrás, que em valores atualizados chega a R$5 bilhões.
O projeto Carajás consumiu cerca de US$50 bilhões e os ativos superficiais (instalações e equipamentos) da CVRD, apenas no sistema Sul, valiam mais de R$10 bilhões em 1998; mesmo assim a empresa teve seu controle acionário vendido pela privataria dos tucanos por míseros R$3,337 bilhões.
A banca, os empreiteiros, o grupo político do PSDB, do PFL/DEM, a burocracia estatal (polícias, MP e PJ) sempre souberam dessa rapinagem – que equivale a centenas e vezes o que foi desviado em contratos recentes da Petrobrás – mas sempre ficaram caladinhas. A mídia comercial – sempre canalha, criminosa e golpista – sempre soube dessa apropriação dos recursos públicos pelas classes dominantes, mas como parte delas NUNCA investigou e denunciou como deveria ser o seu papel.
O cinismo e a hipocrisia de Emílio Odebrecht não é maior do que o dos burocratas do Estado e dos donos e editores dos veículos do PIG/PPV. O velho Odebrecht diz agora o que a ORCRIM da Fraude a Jato quer ouvir. Mas EO disse mais do que os torquemadas e patetas esperavam. Para incriminar Lula todos os queridinhos das máfia burocrática foram rifados. É claro que os tucanos e todos os irmanados no golpe de Estado terão tratamento privilegiado do PJ e não serão fustigados pelo MPF. O máximo que ocorrerá com os tucanos graúdos é receber uma condenação formal, mas nunca serão encarcerados. Basta ver o que aconteceu com Eduardo Azeredo, que mesmo condenado a 20 anos de prisão recorre em liberdade e pode exercer tranqüilamente suas funções n um cargo bem remunerado na FIEMG, enquanto recorre da condenação; neste ano ele completa 70 anos e não poderá ser encarcerado.
Portanto apenas os cínicos, os hipócritas e os mau-caráter se mostram falsamente surpresos com o que foi revelado por Emílio Odebrecht. Apesar de a burocracia estatal que compõe o chamado ‘sistema de justiça’ estar tão envolvida e enlameada pelos escândalos e crimes de corrupção, é ela que, de forma autoritária e nazifascista se põe a exercer os poderes, inclusive políticos, apesar de não possuir legitimidade para isso, pois seus integrantes não se submeteram ao voto popular.
É fundamental que os blogs e portais progressistas peguem pesado e partam para cima da burocracia estatal corrupta, criminosa, autoritária e nazifascista que hoje está no poder. Tudo aquilo de que os torquemadas e patetas acusam a classe política é praticado pela cúpula da burocracia estatal não eleita (sejam as polícias, o MP na União e nos estados e o PJ, tanto em nível federal como nos estados). Precisamos desmascarar e desnudar esses falsos reis, que se acham o suprassumo da moralidade pública.
Não só no caso de José Serra mas em todos, houve omissões, do judiciário, dá imprensa, do meio político mas, no meio dá hipocrisia e dá demagogia, zombaram por Emílio Odebrecht, nenhuma é mais cínica e Criminosa que o comportamento dá imprensa brasileira. Me lembro quando surgiam denuncias contra tucanos durante o governo Lula que, a imprensa saia em bloco nominado tudo como “arapongagem” o sr. Gilmar Mendes, vinha em seguida denunciando o ” estado policial”. Pois bem, investigar e denunciar tucanos era Arapongagem e estado policial, isso me traz uma certeza, o PT sendo governo, são inimputáveis, para não serem perseguidos, fora do governo todo petista é ladrão e, aí já não cabe mais os argumentos dá arapongagem e do estado policial. Tucanos continuarão sendo protegidos pela imprensa e pela justiça. E segue o Brasil sendo manifestado por uma imprensa cínica, hipocrita e demagoga.
Belo texto. Uma análise potente do cenário e dá conjuntura. Ah se o brasileiro médio lesse mais do que 5 linhas !!!
Toda esta balburdia nos tem permitido conhecer gente de valor, como você Auler, o Brito, o Eduardo do blog da cidadania e muitos outros, além de gente gabaritada como esse Eugênio Aragão, como diz o PHA a Dilma só acertou no final.