Crítico dos métodos que são utilizados pela Operação Lava Jato e da maneira como o procurador-geral da República Rodrigo Janot lida com o assunto, o subprocurador da República Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff e outrora amigo pessoal de Janot, “vestiu a carapuça” (usando sua própria expressão) diante do discurso que o chefe da PGR fez no Supremo Tribunal Federal (STF) durante a posse da ministra Carmem Lúcia na presidência daquela corte.
A resposta ao ex-amigo, veio em forma de Carta Aberta que Aragão repassou com exclusividade ao nosso Blog. Para muitos, pode ser entendido como uma lavagem de roupa suja. Mas, quem perceber direito, verificará que se trata de um documento Histórico, com H maiúsculo.
Uma carta corajosa, na qual Aragão, sem medo das incompreensões que deverá sofrer, relata fatos que vivenciou ou protagonizou na nossa jovem democracia. Ele faz revelações importantes, como os almoços e jantares que Janot ofereceu,em sua casa, a José Genoino, com quem mantinha afinidade nas conversas e no trato.
Revela as críticas que seu colega, antes de chegar ao cargo de procurador-geral da República, fazia aos seus antecessores, principalmente pelo comportamento durante o chamado processo do Mensalão. Conta as articulações que fez para conseguir a nomeação do amigo, entendendo que ele seria
“um chefe do ministério público enérgico e conhecedor de todas as mazelas da instituição. Sim, tinha-o como o colega no MPF que melhor conhecia a política interna, não só pelos cargos que ocupara, mas sobretudo pelo seu jeitão mineiro e bonachão de conversar com todos, sem deixar de ter lado e ser direto, sincero, às vezes até demais”.
Mas também relata, sem entrar em juízo de val,ores e explicar causas, a transformação que teria ocorrido com o colega e chefe, a ponto dele aconselhar a vice-procuradora Ella Wiecko Volkmer de Castilho – que depois Janot demitiu – a não comparecer na posse de Aragão como ministro da Justiça. Ou omitir-se diante do processo de impeachment de Dilma Rousseff sem que o Ministério Público Federal exercesse seu papel de defensor maior do regime democrático (art. 127 da CF) .
“Disse o Senhor Procurador-Geral da República por ocasião da posse da nova presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, que se tem “observado diuturnamente um trabalho desonesto de desconstrução da imagem de investigadores e de juízes. Atos midiáticos buscam ainda conspurcar o trabalho sério e isento desenvolvido nas investigações da Lava Jato”.
Visto a carapuça, Doutor Rodrigo Janot. E lhe respondo publicamente, por ser esse o único meio que me resta para defender a honestidade de meu trabalho, posta em dúvida, também publicamente, pelo Senhor, numa ocasião solene, na qual jamais alcançaria o direito de resposta.
O Senhor sabe o quanto tenho sido ostensivamente crítico da forma de agir estrambólica dos agentes do Estado, perceptível, em maior grau, desde a Ação Penal 470, sob a batuta freisleriana do Ministro Joaquim Barbosa.
Aliás, antes de ser procurador-geral, o Senhor compartilhava comigo, em várias conversas pessoais, minha crítica, dirigida, até mesmo, ao Procurador-Geral da República de então, Doutor Gurgel. Lembro-me bem de suas opiniões sobre a falta de noção de oportunidade de Sua Excelência, quando denunciou o Senador Renan Calheiros em plena campanha à presidência do Senado.
Lembro-me, também, de nossa inconformação solidária contra as injustiças perpetradas na Ação Penal 470 contra NOSSO (grifo do original) amigo José Genoíno.
“Não foi uma só vez que o Senhor contou que seus antecessores sabiam da inocência de Genoíno, mas não o retiraram da ação penal porque colocaria em risco o castelo teórico do “Mensalão”, como empreitada de uma quadrilha, da qual esse nosso amigo tinha que fazer parte, para completar o número”.
Por sinal, conheci José Genoíno em seu apartamento, na Asa Sul, quando o Senhor e eu dirigíamos em parceria a Escola Superior do Ministério Público da União. Àquela ocasião, já era investigado, senão denunciado, por Doutor Antônio Fernando.
Admirei a sua coragem, Doutor Rodrigo, de não se deixar intimidar pelos arroubos midiáticos e jurisdicionais vindas do Excelso Sodalício. Com José Genoíno travamos interessantes debates sobre o futuro do País, sobre a necessidade de construção de um pensamento estratégico com a parceria do ministério público.
Tornou-se, esse político, então, mais do que um parceiro, um amigo, digno de ser recebido reiteradamente em seu lar, para se deliciar com sua arte culinária. De minha parte, como não sou tão bom cozinheiro quanto o Senhor, preferia encontrar, com frequência, Genoíno, com muito gosto e admiração pela pessoa simples e reta que se me revelava cada vez mais, no restaurante árabe do Hotel das Nações, onde ele se hospedava. Era nosso point.
Cá para nós, Doutor Rodrigo Janot, o Senhor jamais poderia se surpreender com meu modo de pensar e de agir, para chamá-lo de desonesto. O Senhor me conhece há alguns anos e até me confere o irônico apelido de “Arengão”, por saber que não fujo ao conflito quando pressinto injustiça no ar. Compartilhei esse pressentimento de injustiça com o Senhor, já quando era procurador-geral e eu seu vice, no Tribunal Superior Eleitoral.
Compartilhei meus receios sobre os desastrosos efeitos da Lava Jato sobre a economia do País e sobre a destruição inevitável de setores estratégicos que detinham insubstituível ativo tecnológico para o desenvolvimento do Brasil. Da última vez que o abordei sobre esse assunto, em sua casa, o Senhor desqualificou qualquer esforço para salvar a indústria da construção civil, sugerindo-me que não deveria me meter nisso, porque a Lava Jato era “muito maior” do que nós.
Mas continuemos no flash-back.
Tinha-o como um amigo, companheiro, camarada. Amigo não trai, amigo é crítico sem machucar, amigo é solidário e sempre tem um ouvido para as angústias do outro.
Lutamos juntos, em 2009, para que Lula indicasse Wagner Gonçalves procurador-geral, cada um com seus meios. Os meus eram os contatos sólidos que tinha no governo pelo meu modo de pensar, muito próximo ao projeto nacional que se desenvolvia e que fui conhecendo em profundidade quando coordenador da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão da PGR, que cuidava da defesa do patrimônio público.
Ficamos frustrados quando, de última hora, Lula, seguindo conselhos equivocados, decidiu reconduzir o Doutor Antônio Fernando.
Em 2011, tentamos de novo, desta vez com sua candidatura contra Gurgel para PGR.
Na verdade, sabíamos que se tratava apenas de um laboratório de ensaio, pois, com o clamor público induzido pelos arroubos da mídia e os chiliques televisivos do relator da Ação Penal 470, poucas seriam as chances de, agora Dilma, deixar de indicar o Doutor Gurgel, candidato de Antônio Fernando, ao cargo de procurador-geral.
Ainda assim, levei a missão a sério. Fui atrás de meus contatos no Planalto, defendi seu nome com todo meu ardor e consegui, até, convencer alguns, mas não suficientes para virar o jogo.
Mas, vamos em frente.
Em 2013, quando o Senhor se encontrava meio que no ostracismo funcional porque ousara concorrer com o Doutor Gurgel, disse-me que voltaria a concorrer para PGR e, desta vez, para valer.
Era, eu, Corregedor-Geral do MPF e, com muito cuidado, me meti na empreitada. Procurei o Doutor Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, meu amigo-irmão há quase trinta anos, e pedi seu apoio a sua causa.
Procurei conhecidos do PT em São Paulo, conversei com ministros do STF com quem tinha contatos pessoais. Enquanto isso, o Senhor foi fazendo sua campanha Brasil afora, contando com o apoio de um grupo de procuradores e procuradoras que, diga-se de passagem, na disputa com Gurgel tinham ficado, em sua maioria, com ele.
Incluía, até mesmo, o pai da importação xinguelingue ( Gíria paulista: produto barato que vem da China, geralmente de baixíssima qualidade) da teoria do domínio do fato, elaborado por Claus Roxin no seu original, mas completamente deturpada na Pindorama, para se transmutar em teoria de responsabilidade penal objetiva.
Achava essa mistura de apoiadores um tanto estranha, pois eu, que fazia o trabalho de viabilizar externamente seu nome, nada tinha em comum com essa turma em termos de visão sobre o ministério público.
Como o Senhor sabe, no início de 2012, publiquei, numa obra em “homenagem” ao então Vice-Presidente da República, Michel Temer, um artigo extremamente polêmico sobre as mutações disfuncionais por que o ministério público vinha passando.
Esse artigo, reproduzido no Congresso em Foco, com o título “Ministério Público na Encruzilhada: Parceiro entre Sociedade e Estado ou Adversário implacável da Governabilidade?”, quando tornado público, foi alvo de síncopes corporativas na rede de discussão @Membros.
Faltaram querer me linchar, porque nossa casa não é democrática. Ela se rege por um princípio de omertà muito próprio das sociedades secretas. Mas não me deixei intimidar.
Depois, ainda em 2013, publiquei outro artigo, em crítica feroz ao movimento corporativo-rueiro contra a PEC 37, também no Congresso em Foco, com o título “Derrota da PEC 37: a apropriação corporativa dos movimentos de rua no Brasil”.
(N.R. A PEC 37, derrotada na Câmara em junho de 2013, determinava que o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP).
Sua turma de apoio me qualificou de insano, por escrever isso em plena campanha eleitoral do Senhor. Só que se esqueceram que meu compromisso nunca foi com eles e com o esforço corporativo de indicar o Procurador-Geral da República por lista tríplice.Sempre achei esse método de escolha do chefe da instituição um grande equívoco dos governos Lula e Dilma.
Meu compromisso era com sua indicação para o cargo, porque acreditava na sua liderança na casa, para mudar a cultura do risco exibicionista de muitos colegas, que afetava enormemente a qualidade de governança do País.
No seu caso, pensava, a coincidência de poder ser o mais votado pela corporação e de ter a qualidade da sensibilidade para com a política extra-institucional, era conveniente, até porque a seu lado, poderia colaborar para manter um ambiente de parceria com o governo e os atores políticos.
Não foi por outro motivo que, quando me deu a opção, preferi ocupar a Vice-Procuradoria-Geral Eleitoral a ocupar a Vice-Procuradoria-Geral da República que, a meu ver, tinha que ser destinada à Doutora Ela Wiecko Volkmer de Castilho, por deter, também, expressiva liderança na casa e contar com boa articulação com o movimento das mulheres. Este foi um conselho meu que o Senhor prontamente atendeu, ainda antes de ser escolhido.
Naqueles dias, a escolha da Presidenta da República para o cargo de procurador-geral estava entre o Senhor e a Doutora Ela, pendendo mais para a segunda, por ser mulher e ter tido contato pessoal com a Presidenta, que a admirava e continua admirando muito.
Ademais, Doutora Ela contava com o apoio do Advogado-Geral da União, Doutor Luís Inácio Adams. Brigando pelo Senhor estávamos nós, atuando sobre o então Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o amigo Luiz Carlos Sigmaringa Seixas.
Quando ouvimos boatos de que a mensagem ao Senado, com a indicação da Doutora Ela, estava já na Casa Civil para ser assinada, imediatamente agi, procurando o Ministro Ricardo Lewandowski, que, após recebê-lo, contatou a Presidenta para recomendar seu nome.
No dia em que o Senhor foi chamado para conversar com a Presidenta, fui consultado pelo Ministro da Justiça e pelo Advogado-Geral da União, pedindo que confirmasse, ou não, que seu nome era o melhor. Confirmei, em ambos os contatos telefônicos.
Na verdade, para se tornar Procurador-Geral da República, o Senhor teve que fazer alianças contraditórias, já que não aceitaria ser nomeado fora do método de escolha corporativista.
Acendeu velas para dois demônios que não tinham qualquer afinidade entre si: a corporação e eu.
Da primeira precisou de suporte para receber seus estrondosos 800 e tantos votos e, de mim, para se viabilizar num mundo em que o Senhor era um estranho. Diante do meu receio de que essa química poderia não funcionar, o Senhor me acalmou, dizendo que nós nos consultaríamos em tudo, inclusive no que se tinha a fazer na execução do julgado da Ação Penal 470, que, a essa altura, já estava prestes a transitar.
O dia de sua posse foi, para mim, um momento de vitória. Não uma vitória pessoal, mas uma vitória do Estado Democrático de Direito que, agora, teria um chefe do ministério público enérgico e conhecedor de todas as mazelas da instituição. Sim, tinha-o como o colega no MPF que melhor conhecia a política interna, não só pelos cargos que ocupara, mas sobretudo pelo seu jeitão mineiro e bonachão de conversar com todos, sem deixar de ter lado e ser direto, sincero, às vezes até demais.
Seu déficit em conhecimento do ambiente externo seria suprido com o exercício do cargo e poderia, eu, se chamado, auxiliá-lo, assim como Wagner Gonçalves ou Claudio Fonteles.
Meu susto se deu já no primeiro mês de seu exercício como procurador-geral. Pediu, sem qualquer explicação ou conversa prévia com o parceiro de que tanto precisou para chegar lá, a prisão de José Genoíno. E isso poucos meses depois de ele ter estado com o Senhor como amigo in pectore.
Eu não tenho medo de assumir que participei desses contatos. Sempre afirmei publicamente a extrema injustiça do processo do “Mensalão” no que toca aos atores políticos do PT. Sempre deixei claro para o Senhor e para o Ministro Joaquim Barbosa que não aceitava esse método de exposição de investigados e réus e da adoção de uma transmutação jabuticaba da teoria do domínio do fato.
Defendi José Genoíno sempre, porque, para mim, não tem essa de abrir seu coração (e no seu caso, a sua casa) a um amigo e depois tratá-lo como um fora da lei, sabendo-o inocente.
Tentei superar o choque, mas confesso que nunca engoli essa iniciativa do Senhor.
Acaso achasse necessário fazê-lo, deveria ter buscado convencer as pessoas às quais, antes, expressou posição oposta. E, depois, como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?
Como nosso projeto para o País era maior do que minha dor pela injustiça, busquei assimilar a punhalada e seguir em frente, sabendo que, para terceiros, o Senhor se referia a mim como pessoa que não podia ser envolvida nesse caso, por não ter isenção.
E não seria mesmo envolvido. Nunca quis herdar a condução da Ação Penal 470, para mim viciada ab ovo, e nunca sonhei com seu cargo. Sempre fui de uma lealdade canina para com o Senhor e insistia em convencer, a mim mesmo, que sua atitude foi por imposição das circunstâncias. Uma situação de “duress”, como diriam os juristas anglo-saxônicos.
Mas chegou o ano 2014 e, com ele, a operação Lava Jato e a campanha eleitoral. Dois enormes desafios. Enquanto, por lealdade e subordinação, nenhuma posição processual relevante era deixada de lhe ser comunicada no âmbito do ministério público eleitoral, no que diz respeito à Lava Jato nada me diziam, nem era consultado.
O Senhor preferiu formar uma dupla com seu chefe de gabinete, Eduardo Pelella, que tudo sabia e em tudo se metia e, por isso, chamado carinhosamente de “Posto Ipiranga”. Era seu direito e, também por isso, jamais o questionei a respeito, ainda que me lembrasse das conversas ante-officium de que sempre nos consultaríamos sobre o que era estratégico para a casa.
Passei a perceber, aos poucos, que minha distância, sediado que estava fora do prédio, no Tribunal Superior Eleitoral, era conveniente para o Senhor e para seu grupo que tomava todas as decisões no tocante à guerra política que se avizinhava.
Não quis, contudo, constrangê-lo. Tinha uma excelente equipe no TSE. Fazia um time de primeira com os colegas Luiz Carlos Santos Gonçalves, João Heliofar, Ana Paula Mantovani Siqueira e Ângelo Goulart e o apoio inestimável de Roberto Alcântara, como chefe de gabinete. Não faltavam problemas a serem resolvidos numa das campanhas mais agressivas da história política do Brasil. Entendi que meu papel era garantir que ninguém fosse crucificado perante o eleitorado com ajuda do ministério público e, daí, resolvemos, de comum acordo, que minha atuação seria de intervenção mínima, afim de garantir o princípio da par conditio candidatorum.
Quando alguma posição a ser tomada era controversa, sempre a submeti ao Senhor e lhe pedi reiteradamente que tivesse mais presença nesse cenário. Fiquei plantado em Brasília o tempo todo, na posição de bombeiro, evitando que o fogo da campanha chegasse ao judiciário e incendiasse a corte e o MPE. As estatísticas são claras. Não houve nenhum ponto fora da curva no tratamento dos contendentes.
Diferentemente do que o Senhor me afirmou, nunca tive briga pessoal com o então vice-presidente do TSE. Minha postura de rejeição de atitudes que não dignificavam a magistratura era institucional.
E, agora, que Sua Excelência vem publicamente admoestá-lo na condução das investigações da Lava Jato, imagino, suas duras reações na mídia também não revelam um conflito pessoal, mas, sim, institucional. Estou certo? Portanto, nisso estamos no mesmo barco, ainda que por razões diferentes.
Passada a eleição, abrindo-se o “terceiro turno”, com o processo de prestação de contas da Presidenta Dilma Rousseff que não queria e continua não querendo transitar em julgado apesar de aprovado à unanimidade pelo TSE e com as ações de investigação judicial e de impugnação de mandato eleitoral manejadas pelo PSDB, comecei, pela primeira vez, a sentir falta de apoio.
Debitava essa circunstância, contudo, à crise da Lava Jato que o Senhor tinha que dominar. As vezes que fui chamado a assinar documentos dessas investigações, em sua ausência, o fiz quase cegamente. Lembrava-me da frase do querido Ministro Marco Aurélio de Mello, “cauda não abana cachorro”.
Só não aceitei assinar o parecer do habeas corpus impetrado em favor de Marcelo Odebrecht com as terríveis adjetivações da redação de sua equipe. E o avisei disso. Não tolero adjetivações de qualquer espécie na atuação ministerial contra pessoas sujeitas à jurisdição penal.
Não me acho mais santo do que ninguém para jogar pedra em quem quer que seja. Meu trabalho persecutório se resume à subsunção de fatos à hipótese legal e não à desqualificação de Fulano ou Beltrano, que estão passando por uma provação do destino pelo qual não tive que passar e, por conseguinte, não estou em condições de julgar espiritualmente.
Faço um esforço de me colocar mentalmente no lugar deles, para tentar entender melhor sua conduta e especular sobre como eu teria agido. Talvez nem sempre mais virtuosamente e algumas vezes, quiçá, mais viciadamente.
Investigados e réus não são troféus a serem expostos e não são “meliantes” a serem conduzidos pelas ruas da vila “de baraço e pregão” (apud Livro V das Ordenações Filipinas). São cidadãos, com defeitos e qualidades, que erraram ao ultrapassar os limites do permissivo legal. E nem por isso deixo de respeitá-los.
Fui surpreendido, em março deste ano, com o honroso convite da senhora Presidenta democraticamente eleita pelos brasileiros, Dilma Vana Rousseff, para ocupar o cargo de Ministro de Estado da Justiça.
Imagino que o Senhor não ficou muito feliz e até recomendou à Doutora Ela Wiecko a não comparecer a minha posse. Aliás, não colocou nenhum esquema do cerimonial de seu gabinete para apoiar os colegas que quisessem participar do ato. Os poucos (e sinceros amigos) que vieram tiveram que se misturar à multidão.
A esta altura, nosso contato já era parco e não tinha porque fazer “mimimi” para exigir mais sua atenção. Já estava sentindo que nenhum de nossos compromissos anteriores a sua posse como procurador-geral estavam mais valendo.
O Senhor estava só monologando com sua equipe de inquisidores ministeriais ferozes. Essa é a razão, meu caro amigo Rodrigo Janot, porque não mais o procurei como ministro de forma rotineira. Estive com o Senhor duas vezes apenas, para tratar de assuntos de interesse interinstitucional.
E quando voltei ao Ministério Público Federal, Doutor Rodrigo Janot, não quis mais fazer parte de sua equipe, seja atuando no STF, seja como coordenador de Câmara, como me convidou. Prontamente rejeitei esses convites, porque não tenho afinidade nenhuma com o que está fazendo à frente da Lava Jato e mesmo dentro da instituição, beneficiando um grupo de colaboradores em detrimento da grande maioria de colegas e rezando pela cartilha corporativista ao garantir a universalidade do auxilio moradia concedida por decisão liminar precária.
Na crítica à Lava Jato, entretanto, tenho sido franco e assumido, com risco pessoal de rejeição interna e externa, posições públicas claras contra métodos de extração de informação utilizados, contra vazamentos ilegais de informações e gravações, principalmente em momentos extremamente sensíveis para a sobrevida do governo do qual eu fazia parte, contra o abuso da coerção processual pelo juiz Sérgio Moro, contra o uso da mídia para exposição de pessoas e contra o populismo da campanha pelas 10 medidas, muitas à margem da constituição, propostas por um grupo de procuradores midiáticos que as transformaram, sem qualquer necessidade de forma, em “iniciativa popular”.
Nossa instituição exibe-se, assim, sob a sua liderança, surfando na crise para adquirir musculatura, mesmo que isso custe caro ao Brasil e aos brasileiros.
Vamos falar sobre honestidade, Senhor Procurador-Geral da República.
A palavra consta do brocardo citado no título desta carta aberta.
O Senhor não concorda e não precisa mais concordar com minhas posições críticas à atuação do MPF.
Nem tem necessidade de uma aproximação dialógica. Já não lhe sirvo para mais nada quando se inicia o último ano de seu mandato.
Mas , depois de tudo que lhe disse aqui para refrescar a memória, o Senhor pode até me acusar de sincericídio, mas não mais, pois a honestidade (honestitas), que vem da raiz romana honor, honoris, esta, meu pai, do Sertão do Pajeú, me ensinou a ter desde pequeno. Nunca me omiti e não me omitirei quando minha cidadania exige ação.
Procuro viver com honra e, por isto, honestamente, educando seis filhos a comer em pratos Duralex, usando talheres Tramontina e bebendo em copo de requeijão, para serem brasileiros honrados, dando valor à vida simples.
Diferentemente do Senhor, não fiquei calado diante das diatribes políticas do Senhor Eduardo Cunha e de seus ex-asseclas, que assaltaram a democracia, expropriando o voto de 54 milhões de brasileiros, pisoteando-os com seus sapatinhos de couro alemão importado. Não fui eu que assisti uma Presidenta inocente ser enxovalhada publicamente como criminosa, não porque cometeu qualquer crime, mas pelo que representa de avanço social e, também, por ser mulher.
O Senhor ficou silente, apesar de tudo que conversamos antes de ser chamado a ser PGR. E ficou aceitando a pilha da turma que incendiava o País com uma investigação de coleta de prova de controvertido valor.
Eu sou o que sempre fui, desde menino que militou no Movimento Revolucionário 8 de Outubro. E o Senhor? Se o Senhor era o que está sendo hoje, sinto-me lesado na minha boa fé (alterum non laedere, como fica?). Se não era, o que aconteceu?
“A Lava Jato é maior que nós”?
Esta não pode ser sua desculpa. Tamanho, Senhor Procurador-Geral da República, é muito relativo. A Lava Jato pode ser enorme para quem é pequeno, mas não é para o Senhor, como espero conhecê-lo. Nem pode ser para o seu cargo, que lhe dá a responsabilidade de ser o defensor maior do regime democrático (art. 127 da CF) e, devo-lhe dizer, senti falta de sua atuação questionando a aberta sabotagem à democracia. Por isso o comparei a Pilatos. Não foi para ofendê-lo, mas porque preferiu, como ele, lavar as mãos.
147 Comentários
[…] Do blog – Crítico dos métodos que são utilizados pela Operação Lava Jato e da maneira como o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lida com o assunto, o subprocurador da República Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff e outrora amigo pessoal de Janot, “vestiu a carapuça” (usando sua própria expressão) diante do discurso que o chefe da PGR fez no Supremo Tribunal Federal (STF) durante a posse da ministra Cármem Lúcia na presidência daquela corte. […]
[…] Eugênio Aragão. no blog do Marcelo Auler […]
Pq o dr. Antônio Fernando e a dra. Ella Wieko não questionam o fato do genro do dr. Paulo Medina ser juiz auxiliar do Min. Fischer, relator dos recursos e HCs do Lula?? Afinal, a descoberta da venda de liminares e fraude em concurso para juiz se deu graças ao Lula, hj condenado e preso antes dos Togados denunciados e interceptados em 2007.
Há documentos que, como a boa música, jamais envelhecem e, sempre que o relemos, é como se tivessem acabado de sair do prelo. Já conhecia a íntegra da carta-desabafo do Dr. Aragão. Conhecendo-o, através de sua invejável biografia e admirando-o, enquanto cidadão (também, como ele, ex-aluno da UnB – sob a ditadura militar), entendo como esse bom nordestino, o que é senso de responsabilidade social e moral. De sua lavra não se poderia esperar outra coisa – a ojeriza à traição. Lamento que ele tenha, há pouco, se aposentando do MPF. Certamente aquela Casa se vê diminuída pela sua ausência. Nós cidadãos também, por nos sentimos desamparados quando e, se necessário, não tivermos um defensor desse naipe. Que Deus lhe dê longa vida a fim de que ainda possa contribuir para com o soerguimento deste País, além do que já faz no campo intelectual da pós-graduação na Universidade de Brasília.
Somente hoje, 15 Jul 2017, li este post. Estou passada. Esse Janot se comportou como um agente duplo, com missão a cumprir. E parece que continua atuando como tal sempre que abre a boca para falar contra os políticos da hora. Tudo mentira. Fala só da boca pra fora, queria garantir novo mandato.
[…] Eugênio Aragão. no blog do Marcelo Auler […]
[…] Eugênio Aragão. no blog do Marcelo Auler […]
[…] Por Eugênio Aragão, no Blog do Marcelo Auler […]
Parabéns ao Dr. Eugênio Aragão pela integridade e coragem de manifestar claramente suas posições ao publicar a carta aberta ao Dr. Janot da PGR. (setembro /2016) e assumindo todos os riscos e consequências por sua sinceridade. Parabéns ao Marcelo Auler por nos dar a conhecer a carta e, ao fazê-lo, nos ajudar a entender melhor o “Brasil da lava a jato”. Aos dois manifesto meu agradecimento e minha admiração. Fraterno Abraço, Marco Antonio G. Bonelli.
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[…] carta aberta, publicada pelo blog Marcelo Auler Repórter, dirigida ao procurador geral Eugênio Aragão afirma que Rodrigo Janot é […]
É interessante a Carta do Eugênio Aragão, e as críticas que o mesmo faz em relação ao Rodrigo Janot.
Lança o mesmo dardos inflamados contra o PGR, questiona sua honestidade, integridade e imparcialidade. Todavia, assume claramente seu partidarismo político e sua militância partidária a favor de um projeto político falido que surrupiou os cofres públicos e distribuiu benesses a políticos corruptos.
Enquanto ministro da Justiça, ameaçou afastar policiais federais, descumprindo os preceitos constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa. Agora, que viu seu poder político e sua influência desmoronar ante a mudança de governo, vem em busca de promover ataques ao PGR, por não ver satisfeitos os seus planos pessoais. Quem é mais traidor? Quem traiu a quem.
Não defendo o Rodrigo Janot, por quem tenho muitas reservas em relação a muitas das atitudes do mesmo; mas, o Aragão, também não fica atrás.
Caro senhor, gosto de ler coisas escritas no passado, mesmo que este seja tão próximo, espero que continue com as mesmas convicções, pois ficaria aborrecido em ver alguém com tão sólidas opiniões ter que se render aos fatos.
É um evento atrás do outro ficando cada dia mais claro que quem surrupiou os cofres públicos e distribuiu benesses a políticos corruptos foram exatamente aqueles que o senhor defende.
Continue senhor, gosto de ver pessoas de convicções morrerem de pé, mesmo com a certeza que estão errados.
Confiar em comunista? Confiar em quem estar criminoso? Os escritos são táticas subversivas de desacreditar as autoridades e as Instituições, como diuturnamente, procedem os comunistas. Quem moralidade tem? Tenho asco de: bandidos comunistas, sequestradores, assaltantes de bancos, Ernesto “Che” Guevara, Hugo Chaves, Maduro, MR-8 e seus simpatizantes e seguidores.
Claro senhor, o senhor tem a completa razão, comunistas são asquerosos, bons são os Gedeis, os Cunhas e demais, estes certamente não são nojentos comunistas, parabéns por sua capacidade de visão do futuro do Brasil, que serão doutrinados por cartilhas do tipo: Como assaltar o Estado sem o mínimo esforço.
Prezado Aragão,
“Simplesmente” atônito, atônito….. sou setentão, aos 6 anos senti a dor, a traição e a tristeza dos brasileiros passei por todas as outras situações de golpes, traições e afins sou homem de poucos recursos literários, contudo o tempo me permitiu enxergar, mas não entender e perguntar se os brasileiros merecem tanta traição, hipocresia e injustiças institucionais. O tempo será o consolo de todos nos, obrigado pela coragem, pela carta e a esperança de um brasil mais justo e democrático.
[…] Por Eugênio Aragão, no Blog do Marcelo Auler […]
[…] Afinal, depois de toda a repercussão que o show midiático teve, como o procurador-geral ficará, aos olhos da mídia e da população, caso não encontre motivos para impingir a Lula está qualificação? Vai ser acusado de petista, no mínimo, apesar de tudo o que dele foi dito pelo subprocurador da República Eugênio Aragão na carta-aberta que publicamos em De Eugênio Aragão a Rodrigo Janot: “Amigo não trai, amigo é crítico sem machucar, amigo é so…. […]
Parabéns Dr. Eugênio Aragão.
Que Deus te defenda de outras OBRAS do Demônio.
O Dr. Rodrigo Janot, é uma obra do DEMÔNIO. Sinto até pena da sua família.
Ele pagará com juros a traição cometida.
O que mais me intriga, e ainda não li nada sério a respeito, é o que fez e faz essas pessoas mudarem tanto. Que força estranha é essa?
Há muitos outros “Janots” atuando. O que os une? Que força estranha é essa?
Parabéns Sr Aragão!
Continue firme!!!
$$$$$$$$ e $$$$$$$
Infelizmente não consigo expressar me bem por escrito sobre o q penso da carta acima. Ao lê-la, me distanciei das pessoas ali citadas e percebi que não há nada de novo neste episódio. são seres humanos q chegaram ao poder e foram envenenados por ele e depois de envenenados mostram aquilo que se tem de pior na natureza humana. E nem sempre eh necessário chegar ao poder para q aquilo q de pior existe na natureza humana se mostre.
Só sei q não há ingênuos e um Genuíno. nesta situação toda. Todos carregam uma agenda oculta o Sr. Aragão por ter vestido a carapuça, e agora se expondo como q para buscar um pouco de holofote platéia para sua causa. Fico imaginando. Será q o pessoal do Mpf fez o q fez no caso da denúncia pela TV como foi um lance no jogo do poder?
Só sei de uma coisa, que época maravilhosa vivemos uma imprensa livre – irresponsável as vezes – época em q a informação chega a nós quase q na hora q o fato ocorre. isto tudo nos ajudará a nao deixar q nosso país vire uma ditadura nem de esquerda nem.de.direita.
Me lembro do texto de Platão O MITO da caverna. Alguém tem alguma dúvida de q a realidade do Brasil que enxergamos eh apenas uma sombra? Que bom qu
De todas as instituições burguesas, a Justiça, desde meirinhos a juízes, de policiais a advogados (incluindo escrivães em cartórios, agentes em penitenciárias, etc) é a mais moneypulável ideologicamente, quer dizer, onde o poder da moeda ou a moeda do poder mostra cruamente seu face, acabando por endurecer corações e domar mentes de seus operadores. Raros são os que atuem na área da justiça, ou em suas proximidades, e permaneçam, ou se mostrem, minimamente, republicanos. Os privilégios burgueses, derivados da lei primeva de nossa civilização ocidental judaico-cristã, a da propriedade, dominam e predominam ainda no séc. 21, sobrepujando a comum cidadania, isenta de bens ou imóveis, a maioria. Os operadores da justiça ou da lei, quanto mais concursados e titulados, mais imunes e municiados. E, quanto mais bem pagos, guardiões da lei, mais se identificam como castas, encastelados em seus relativos mandarinatos. A falta de escolaridade ou riqueza, ou a falta de conhecimento ou brutalidade, em suas famílias, a uma ou duas gerações atrás, não lhes dói como ao poeta: suas memórias, como seus carros, foram blindadas contra a miséria geral, passada, presente ou futura.
Mas apesar da ideologia dominante, há um Eugênio Aragão, e talvez muitos outros tantos, capazes lutar por uma justiça republicana e cidadã, mesmo que momentaneamente derrotada pela mundanidade de um Moro, Gilmar Dantas ou Temer. Bons de esquerda em outubro!
Dr. Aragão, sua carta me faz sentir alento com o fato de que ainda existem pessoas sensatas, honestas e íntegras ao ponto de expor com discernimento e clareza sentimentos aliados a fatos sérios sobre as ameaças à democracia de nosso país, devido à omissão de quem deveria ter uma posição neutra. Quando começaram os vazamentos das delações eu dizia para mim mesma: O que é isso? Quando levaram Lula para o aeroporto de São Paulo para forçá-lo a prestar depoimento, eu me perguntava: E os direitos humanos do cidadão? Quando eu via
o show midiático da globo (letra minúscula mesmo), eu me espantava porque eu sentia que algo no sistema jurídico do país estava falhando e colocava a democracia em perigo. A falta de sensatez, a omissão deixou-nos numa situação de grande insegurança de agora não podermos confiar sequer naqueles que estavam lá para serem os juízes. Lastimo tudo e não sei no que isso vai dar. Fui estudante que saiu às ruas contra a ditadura e sei o preço que o país está pagando por tudo isso. Lastimo, ainda mais, pela nova geração.
Dr. Aragão, pessoa de atitude.
O que define uma pessoa são suas atitudes.
Ter atitude não significa seguir as massas ou a maioria numa ação quase que instintiva, mas sim, ter coragem de deixar de lado a conveniência, a sensação de segurança e o conforto dessas companhias quando elas conflitam com nossos princípios.
Não podemos esquecer que absolutamente nada supera a força adquirida a partir da humildade, sinceridade, verdade e consciência tranquila.
Parabéns Dr. Eugênio Aragão, sinto orgulho de ser brasileiro ao ler sua carta e de poder ainda acreditar em uma justiça igualitária para todos sem corporativismo seletivo.
Aos poucos e, naturalmente, vão brotando revelações valiosas como diamante já lapidado, sobre a verdadeira máfia do crime que se encobre sob a bandeira da pátria brasileira, que reside primordialmente no poder (e que poder…) judiciário! Eis porque tanto se insiste em denominarmos “golpe judiciário-parlamentar-midiático”. São os três tentáculos de uma mesma sociedade onde, cada qual faz sua parte e, certamente, tem também garantida a sua parte no rateio dos bens abstraídos do povo brasileiro, não somente os materiais, mas certamente os mais caros, como a dignidade coletiva e a democracia! Só espero que cada vez mais, homens e mulheres de coragem, de caráter, nos presenteiem com jóias a exemplo da carta de Aragão a Janot! Enfim, parece que o véu que encobre a crua verdade, a hipocrisia institucionalizada neste Brasil, para muito além de e na direção oposta aos sofismas primários da mídia pré-escolar global e similares, começa a ser levantado!
Dr. Aragão, após os últimos acontecimentos “desse nosso grande país” e é um grande país mesmo! Eu, essa pobre alma que vos fala, não acredito em nenhuma instituição desse nosso Brasil, salvo, a instituição da injustiça, essa sim! Está instituída de fato e de direito.
Dr. Eugênio Aragão, tenho feito muitas leituras sobre a situação política, econômica e social deste país, pós delírio midiático a partir de 2014. Tudo o que vi e li “é lixo” diante de suas verdades transparente sobre “o mundo” mentiroso da política e parte do judiciário. Resta-me dizer: “Deus de ilumine, te guarde e guie teus passos à luz da verdade”. Continue assim, senhor procurador, calçando as sandálias da humildade, usando a toga da honestidade e sendo sincero para com a nação.
[…] carta aberta ao seu “ex-amigo”, publicada pelo blog do jornalista Marcelo Auler, Aragão diz que antes de subir ao cargo máximo do MPF, Janot se indignava com “injustiças” […]
[…] Procurador e ex-Ministro da Justiça Eugênio Aragão em carta-resposta ao Procurador Geral da República Rodrigo […]
Amigo solidário pra ti Aragão é quem defende e se alia a essa quadrilha do PT comandada pelo salafrário do Lula – né??? Ora faz favor – vai procurar sua turma – o Brasil não precisa de homens como sr. – que defende essa corja!!!! Queremos homens íntegros e sérios no poder!!!! Pegue sua magoa e faça bom uso dela – porque o Brasil está feliz vendo essa quadrilha e seu projeto de poder sendo desmontada!!!!
Prezada senhora: professora aposentada, 75 anos, recebendo um salário irreal, trabalho até hoje para me manter dignamente. Aliás, desde sempre, pois, filha de funcionário público, honesto e trabalhador, que morreu pobre, pois nunca roubou o erário público, a luta foi dura e com muito esforço, pois as barreiras para entrar na universidade foram muitas (não havia “cotas” para os pobres da época). Esta raiva irracional de vocês por um homem e um partido, que tiveram seus erros, mas que em muitas coisas tentaram mudar a face escravagista, machista e coronelesca deste país, evidencia muito claramente a defesa de velhas posições da elite brasileira, meio apavorada em perder os privilégios adquiridos desde que começou nossa história. Então, só há homens “honestos e íntegros” no meio desta canalha do PMDB e do PSDB (e outros menos votados), todos querendo assumir o poder de qualquer jeito, pois que não contam com o apoio popular, de quem trabalha de verdade neste país. Como foi que Sarney foi Presidente? E Itamar? E o de agora? O equívoco Fernando Henrique [ex-professor] que, durante 10 anos (2 de ministro e 8 de presidente), massacrou os professors das universidades brasileiras, sem conceder, nesse período, aumento digno à classe a que “pertenceu”, teve dois governos marcados por inúmeros escândalos devidamente abafados em várias áreas, e sempre era considerado inocente de tudo o que ocorreu. Onde estavam os juízes daquela época? E os senhores promotores do Ministério Público? De vez em quando, um delator faz menção às figuras sinistras dos partidos citados e ninguém toma a termo essas declarações. A grande mídia, principalmente, não tem interesse em mencionar que um dos “famosos” delatores mencionou que o esquema na Petrobras começou em 1994 (isto com ele, que começou nessa época). Por que omitem isso? Determinados setores do judiciário e da promotoria pública estão promovendo, em conivência com alguns setores da Polícia Federal, um verdadeiro desmonte de um único partido político. Só há inocentes do outro lado? O PMDB, que se banqueteou como parceiro nesses anos de governo petista, é inocente? O mal de quem vive muito como eu, é que também vivenciou a história de seu país, e a minha foi feita de uma utopia: trabalhar na educação diuturnamente, apesar de um salário indigno, para colaborar com o crescimento do País. E na escola pública!
Prezada Andrea
[email protected]
Retirei seu comentário do site por ele conter acusações graves contra determinado político, sobre as quais eu não tenho como responder caso acionado judicialmente. Não há como permitir este tipo de acusação seja contra quem for, sem provas confirmadas. No mais, independentemente do que você tenha a dizer, será sempre bem-vinda. Atenciosamente, Marcelo Auler
Qual é a quadrilha que essa senhora (?) propõe?
Parabéns pela publicação da carta. Simplesmente excepcional. O Dr. Eugênio Aragão expõe com crueza e elegância o que é o poder. Tudo isso é muito triste. O Brasil está comandado por anões morais. Somos a República dos traíras. A carta é puro William Shakespeare. Um documento para entender o Brasil atual. Um documento político para a posteridade.
Olá gostei do blog! Vejam Aline falando sobre Política no Brasil e no Mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=su7qrhqigPE
[…] ao cargo de procurador-geral, com a ajuda do outro. Numa carta aberta publicada pelo blog do repórter Marcelo Auler, o ex-ministro da Justiça dá sua versão para as razões desse […]
Esta carta é um documento que deve ser guardado.
Quem bom saber que ainda existem pessoas como o Aragão no judiciário.
E que tristeza ver crápulas como esse Janot ter o poder na mão.
O senhor ficou triste, revoltado, com a trairagem em relação ao Genuíno. Imagina a decepção deste.
Parabéns pela coragem de expor o que muitos já sabíamos , mesmo agora temos medo de acreditar . Leio com uma dor imensa no coração por saber que nosso judiciário esta contaminado e que nenhum desses andamentos sera de verdade imparcial e democrático . Que Brasil é esse ? No meio dessa loucura vejo no Senhor um alento, uma alegria , uma força .Obrigada por nos fazer ainda acreditar .
[…] Procurador e ex-Ministro da Justiça Eugênio Aragão em carta-resposta ao Procurador Geral da República Rodrigo […]
Chorando, eu lhe agradeço de coração Dr. Eugênio
Obrigada
bando de chorões
Muitas vezes pensamos conhecer as pessoas, mas se nem os que vivem sob o mesmo teto, por vezes, sabem com quem realmente vivem. Essa é uma lição, infeliz, claro, a se levar vida afora. Não a toa, que no teatro, existe as duas caras, as mascaras…
Parabéns pela coragem (sei que o senhor sera alvo de sua coorporação), pela vida de homem de luta, de homem de honra e justo que passa aos seus e a nos outros.
e complementando, que emoção, ao ler seu carta. Eu que senti ódio, hoje, ao assistir aquele show de horrores, quando da denúncia, do Lula, pelos procuradores, vou dormir com meu coração mais leve. “Eles são muitos, mas não podem voar”. Somente um espírito leve, é capaz desse vôo, com liberdade e amor pela nosso Brasil!!
Quero agradecer muito ao Sr Eugênio Aragão, um brasileiro comprometido com o Brasil, um homem digno, que resgata a nossa esperança com sua coragem, em não se calar diante das arbitrariedades dos tempos atuais. Obrigada!! Mil vezes, obrigada!!
[…] Procurador e ex-Ministro da Justiça Eugênio Aragão em carta-resposta ao Procurador Geral da República Rodrigo […]
Parafraseando Noel Rosa: “Responde que eu pago o selo”.
Caro Dr Eugênio Aragão, no meio da tempestade, na noite escura eis que surge a luz que nos guia e nos restabelece a esperança. Suas ações refletem o grande homem que é. Obrigado! precisamos de pessoas iluminadas como tu. Obrigado!
Caríssimo Aragão.
Não o conhecia até pouco tempo, quando assisti a uma entrevista corajosa sua na TV Brasil, na qual você (permita-me a intimidade fraterna) corajosamente colocou o dedo na ferida do corporativismo, da ganância de muitos operadores do direito que passaram a enxergar na carreira jurídica pública uma possibilidade de perseguirem o “ter” em detrimento do “ser”. Nessa entrevista, entre tantos assuntos abordados, me lembro bem que você explicou muito bem como a criação do MP (e de outras carreiras de servidores públicos com maior poder), pela Constituição de 1988, passou a atrair um novo contingente para o curso de Direito, fazendo com que esse curso saísse dos últimos lugares em demanda por vaga na UNB para o primeiro lugar. Falou sobre o poder de pressão que os membros dessa carreira detêm, e do privilégio de muitos dos seus novos membros de requisitarem para si o que de melhor havia nas carreiras do Executivo e do Judiciário. E que isso atraiu muitos alpinistas sociais (não foi essa a expressão que você usou, mas ela resume o que você explicou tão bem na referida entrevista).
Sua postura e coragem naquela entrevista me marcaram profunda e positivamente. Talvez esse aspecto da entrevista tenha me surpreendido ainda mais pelo fato de eu ser servidor público há 34 anos, e já ter presenciado, em muitos ambientes, esse tipo de comportamento tipo “goela larga” (perdoe-me a expressão) que a meu ver retira o que há de mais nobre em quem pleiteia exercer o serviço público com um olhar republicano, de ser um agente de transformação e de contribuir, cada um dentro de suas capacidades e esferas, com a construção do bem comum (sei que muitos servidores fazem isso, e não é a esses que me refiro e peço lhes desculpas).
Termino agora de ler a sua carta, e vejo que a minha primeira impressão, naquela entrevista, não me enganou.
Vejo que você é um ser humano íntegro, que não se acovarda e que mantém sua dignidade quando o mais “fácil” seria desistir, ficar no seu canto “comendo quieto”, ou deixar-se cooptar.
Sinto-me profundamemte tocado por sua postura e minha admiração por alguém que mal conheço só fez aumentar.
MUITO OBRIGADO por esse registro tão valioso!
P.S.: Sua carta é uma triste mas real demonstração da capacidade de alternância de conduta do ser humano quando lhe é conferido o Poder.
Eu admirava o Sr. Aragão.
Agora passei a respeitá-lo pela coragem de dizer a verdade e esclarecer/ informar, a mim e a muitos brasileiros, com os pontos apresentados nesta importante carta.
[…] quando li no Blog do Marcelo Auler a carta aberta de do ex-vice-procurador geral e ex-Ministro da Justiça, Eugênio Aragão a Rodrigo […]
Mais uma coisinha Dr. Aragão.
Esse tipo de traição não dói.
Na verdade ela suaviza as dores da alma porque estimula nossas convicções.
Mais do que nunca essa carta desbraga a posição do PGR em detrimento a sociedade brasileira.
Veja o que a MPF fez hoje em Curitiba.
Jogou o Brasil no fundo do poço dos ignorantes. Viramos piada mundial pelo power point do procurador da lava a jato.
Parabéns Dr. Aragão.
Se e somente se, uns poucos brasileiros tivessem o seu quilate, não teríamos esse pais conduzido por homens vis.
Vivemos sob o império da traição . Custo a crer que não estou tendo um pesadelo. E só conhecemos um pouquinho do que realmente acontece.
Gente como Dr. Aragão nos dão força para continuar. Me sinto , em meu pequeno tamanho, resistindo junto com gente do quilate dele. Até a vitória, porque não passarão.
Dr. Eugênio Aragão, obrigada por existir! É uma honra ser sua contemporânea. O senhor é a essência do que descrevo como verdadeiro Servidor Público. Toda a sorte e boas energias ao senhor e sua família. Que tenhamos a força e serenidade necessárias para ultrapassar esse momento dramático da história de nosso País.
As proximas entranhas expostas serao dos bandidos Aecistas Fascistas que se autointitulam primeiros garantidores dos direitos dos cidadaos.Os excias juristas curitibandidos. Os investigadores de delacoes deles mesmos. Sob tortura psicologicA. Os investivadores subordinados de Meire Barack e de Nelma Obama. A Orcrim.
Parabéns Eugênio pela coragem desta necessária exposição , para que possamos conhecer melhor os que nos cercam. Como ex colega também estou decepcionado e até um pouco constrangido de, como você , ter ajudado a consolidar a Instituição MP, para ver estes resultados.
As entranhas estão sendo expostas
I’ve seen horrors…horrors that you’ve seen. But you have no right to call
me a murderer. You have a right to kill me. You have a right to do that…But
you have no right to judge me. It’s impossible for words to describe what is
necessary to those who do not know what horror means.
https://www.youtube.com/watch?v=Q8Dj7nvEBrE
Coronel Kurtz falando com o capitão Willard:
Já vi horrores, horrores que você viu. Mas você não tem o direito de me chamar de assassino. Você tem o direito de me matar. Tem o direito de fazer isso. Mas não tem o direito de me julgar. É impossível achar palavras para descrever o que é necessário para aqueles que não sabem o que é o horror. O horror tem um rosto. E você deve ficar amigo do horror. Horror e terror moral são seus amigos. Se não forem, são inimigos a temer.
Acabo de ver o Jornal NACIONAL/Rede Globo que, uma vez mais, em trovejantes declarações, divulga denuncia oriunda do Ministerio Público – Seção Lava-Jato, acusando o Sr. Luis Inacio LULA da Silva como o Chefe/Mentor do maior esquema de corrupção deste País. Fico imaginando onde estarão os Bilhões de dólares, libras, euros ou bens representativos que tal figura apurou…….enquanto chefe do bando……. Aí abro meu Note, busco notícias verídicas sobre o assunto e vejo um artigo como este. Dormirei tranquilo. Cada vez mais me fortaleço em minhas convicções. Obrigado Marcelo Auler e Luis Nassif. Parabéns Dr. Eugênio!!
Não sei se choro ou se dou risadas.
Como é lamentável reconhecer que pessoas como o dr Aragão, não cabem mais na nossa sociedade.
A maioria se vendeu ao capital.
Quando da sua posse, lembro bem, foi escrachado pelo e toda oposição, e representaram junto a PGR sua retirada, e logo foi feito.
O Janot não só traiu o Genoino, o dr Aragão, mas todo povo brasileiro.
Acabou de engavetar mais uma delação do Aécio, justificando falta de provas para seguir investigações, como engavetou a de Furnas delatado pelo Yussef, e contra Anastasia.
Está claro seu lado, é um político de toga, e não merece o cargo que ocupa.
É uma vergonha ter um homem desses ocupando o cargo da PGR, o glamour, os holofotes midiáticos, o capital lhe comprou, não tem dignidade e nem compromisso com a verdade.
Parabéns dr Aragão, apesar que decepcionada como o sr, eu desisti do Brasil.
Que carta tão triste (tristeza pela traição sofrida) e tão forte (vinda de um verdadeiro guerreiro de luz pela justiça verdadeira). Companheiro Aragão, Arengão, lutador pela paz, um enorme “muito obrigada” por sua clareza e coragem, pelo alento que nos dá, aos que não somos juristas, nem procuradores, nem vices ou nada mas, que acreditamos que “a luta continua e a vitória é certa”. Obrigada e um forte abraço,
Dr. Eugênio sua carta nos devolve a crença na humanidade!
Muito obrigado.
Que o Senhor o abençoe.
Carta F U N D A M E N T A L luz para os tempos que vivemos. Obrigada Dr. Aragão. Parabéns. Obrigada Marcelo por reproduzí-la.
São esses raios de luz que nos dão esperança.
Alguns querem construir, mas outros desconstruir a construção feita.
Aragão, é daqueles Homens, que conseguem construir com a tentativa de desconstrução de seu próprio chefe.
Pena que muitos Brasileiros, ainda dormem no berço esplêndido!
Não conseguem ver, distingui, pesar, avaliar, discernir, pois muitos deles são desprovidos desta capacidade, que em muito contribuiria com mais educação formal, mas que o representante das elites desprezou totalmente, enquanto os
representante dos pobres em 12 anos criaram 18 universidades, dando melhores condições para que tais predicados fiquem cada dia mais claro à todos.
[…] Por Marcelo Auler, em seu blogue – […]
O ensurdecedor silêncio do PGR agora desvelado. Em síntese: é um verdadeiro janota!
Dr. Eugenio,
OBRIGADO!!!
Não preciso escrever mais nenhuma palavra além de OBRIGADO!!
Que relato incrível!
Uma aula sobre os bastidores dos doutores concursados que querem brincar de Deus a revelia da razão ou do bem comum. Mais que isso, uma aula sobre ética e hombridade e o contraste com a politicagem e os pactos perversos que habitam algumas corporações.
Nesse mundo em que as noticias são tåo rasas e deformadas,.ter uma carta dessas em mãos é um privilegio enorme para melhor entendermos a disposicao de forças e papel que cada personagem tem nesses eventos sombrios que avançam no nosso país
Num país onde a covardia, a mediocridade e a venalidade são características centrais dos homens públicos, é um alento ver a coragem, o brilhantismo, a integridade e o amor ao país de uma pessoa da estirpe do Procurador Eugênio Aragão. Janot parece um anãozinho perto dele reforçada pela sua atitude invejosa e pequena de não enviar nenhum representante oficial da PGR à posse do verdadeiro Ministro da Justiça do governo legítimo da Presidenta Dilma. Partindo de Janot é só mesquinharia, uma atrás da outra. Ficamos sabendo também pela carta que Lewandovski pediu à Presidenta por Janot em lugar da escolha correta que Dilma havia feita da respeitada Procuradora Ella Weckio para chefe da PGR e fico a meditar se já não seria um dos primeiros passos para o golpe já que, dissimuladamente, Lewandovski estava e está dentro dele, pois se fosse Weckio a atual chefe da PGR o golpe não teria sido viabilizado.
E hoje uma representação do MPF/PR contra “nós”, por calúnia, está sendo decidida no TRF4. Um “troféu” que ganhamos por ter cumprido um dever de ofício.
“…Sob os golpes do infortúnio minha cabeça sangra, ainda erguida… Sou o senhor do meu destino e o condutor da minha alma.” (W. E. Henley)
Ai ai ai ai, ai ai ai, está chegando a hora…….
Quando acesso este blog vejo alguns comentaristas mostrando certezas de que todas essas ações podres da LJ virão à tona e muitos irão pagar por todo esse absurdo.
Me pergunto o porquê de tal otimismo. Quem finalmente irá enfrentar esse pessoal?
Vejo o Aragão, alguns juristas e alguns blogueiros como.vozes quase que solitárias.
Nunca imaginei que fossemos passar por um momento tão angustiante, taotdesolador e tão impotente pelo qual o país passa.
Adoraria ter esse otimismo de vocês.
Por que deste otimismo?
Nao esquenta parceiro, voce vai ter a oportunidade de ver e PARTICIPAR de tanta porrada no judiciario que esses criminosos vao levar. Pena q vc ja teve esta oportunidade uma vez e quiz preservar quem nao tem consideracao e responsabilidade com nada nem ninguem.Mas Deus ė justo e desta vez faca o q tem q fazer. VC ESTA LIDANDO COM UMA Orcrim .
deixe mais notícias quando tiver o resultado.
Ainda bem que a humanidade têm vultos como Eugênio Aragão,é lamentável que não possa digitar com as lágrimas como tinta.Viva Eugênio Aragão,Viva Roberto Requião.Pergunto vai faltar pilha ao relógio Suíço do MORO e Janot,já falam pelas bocas da latrina da mídia golpista que direito à delação Cunha só terá depois de um ano de cadeia,a quem interessa todo esse tempo.
Dilma e Roberto Requião é brincadeira.
Para você, ‘sérios’ e ‘impolutos’ são Cássio Cunha Lima, Aécio Cunha, José Serra, Demóstenes Torres, Ronaldo Caiado, não é mesmo?
Fiquei emocionado com tudo o que foi dito na carta. Ela é uma manifestação enorme de integridade e coragem, coisa rara hoje no nosso andar de cima, especialmente do judiciário. Gostaria muito de assiná-la, pois ela é um alento para que continuemos a acreditar no país, ainda arde uma chama. Parabéns.
Os Agentes Públicos (Juiz, Procurador, etc) têm medo da ação da imprensa, principalmente da Rede Globo. O Jornalista Luis Nassif escreveu sobre o arquivamento das acusações que lhe fez Eduardo Cunha.
http://jornalggn.com.br/noticia/trf3-rejeita-denuncia-de-eduardo-cunha-contra-luis-nassif
TRECHO:
O Tribunal Regional Federal da 3a. Região acaba de confirmar sentença de primeira instância, rejeitando as acusações de Eduardo Cunha contra mim.
Trata-se de mais uma vitória obtida pelo meu advogado e amigo Percival Maricatto, um guerreiro das causas que abraça – ao contrário de Thaís Gasparian, Marco Antônio Barbosa e Samuel MacDowell Figueiredo, que abandonaram minha defesa para não se indispor com a mídia.
Olhos em lágrimas lendo essa carta. Dá esperança que ainda restam pessoas dignas que não se deixam inebriar pelo poder, pelo corporativismo ou pelas decisões fáceis. PARABÉNS, DR EUGÊNIO ARAGÃO. Teria sido tão bom se Dilma o nomeasse Ministro da Justiça logo no inicio do mandato….. PARABÉNS, DE NOVO!!! E obrigado por me devolver a esperança nas pessoas…
Carta maravilhosamente contundente. A história saberá fazer justiça a todos os traidores.
Minhas saudações ao ex-ministro, ser humano maiúsculo.
Simplesmente, irretocável! A carta e a dignidade do Doutor Eugênio Aragão.
Lamentável, além do destinatário, é a população brasileira não ficar ciente dos fatos relatados nessa carta. O MPF é, sob esse comando, uma lástima, uma tragédia, um algoz da democracia, da nação brasileira e dos cidadãos brasileiros.
De minha parte, farei chegar a todos os meus contatos. Assim, ao menos, o rei fica nu.
Vida que segue, com gente digna e honesta em seus princípios e retidão de caráter.
Felicito o Sr. Aragão por sua postura honesta perante seus colegas, seu pensamento crítico, e os conceitos que expõe sobre o modo de atuação dos comandantes da Operação Lava-Jato. Eu que, como ele, temo pelas consequências do emprego desses métodos sobre o inconsciente coletivo dos brasileiros. Gostaria que a forma de pensar do autor dessa carta fosse a da maioria entre os nossos. Gostaria imensamente de ter encontrado em Brasília mais pessoas que atuassem como atua o Sr. Aragão. Deixo a Capital temporariamente e triste. Ciente de que aqui há uma quantidade crescente e insana de pessoas que por ganas ao material e de alcançar uma ilusória plenipotência perdem algo de humano, que a mim e a todos pode fazer falta hoje e amanhã.
Ao final da leitura dessa carta, ou, melhor dizendo, desse documento histórico, senti-me melhor como brasileiro e como advogado. Tenho andado, assim como tem andado a maioria dos meus amigos, extremamente desgostoso com o que leio, assisto e ouço dos homens públicos desse nosso pobre Brasil. E a sensação de veracidade e dignidade que perpassa todo esse texto me fez recuperar parte da esperança perdida na vida pública. Parabéns também a você, Marcelo Auler, pela pubicação.
[…] Mas fico por aqui. Enquanto trabalhei consigo, dei-lhe o que lhe era de direito e o que me era de dever: lealdade, subordinação e confiança (suum cuique tribuere, não é?). E, a mim, o Senhor parece também ter dado o que entende ser meu: a acusação de agir desonestamente. Não fico mais triste. A vida nos ensina a aceitar a dor como ensinamento. Mas isso lhe prometo: não vou calar minha crítica e, depois de tudo o que o Senhor conhece de mim, durma com essa. Um abraço sincero daquele que esteve anos a fio a seu lado, acreditando consigo num projeto de um Brasil inclusivo, desenvolvido, economicamente forte e respeitado no seio das nações, com o ministério público como ativo parceiro nessa empreitada. FONTE: https://www.marceloauler.com.br/de-eugenio-aragao-a-rodrigo-janot-amigo-nao-trai-amigo-e-critico-sem-… […]
Bravo, Aragão! Bravo!
Só conheço o Janot pela TV e Jornais e também o Aragão. Li essa carta com apreço. Agora entendi melhor a certas cruezas do PGR. Fico com o Aragão pois se revelou autêntico e integro.
Digo mestre Aragão, sem conhecê-lo me identifiquei e me suprindo com sua postura moral e ética. A palavra Ética ainda não perdeu o sentido, porque na república ainda existem homens mesmo que seja rara com a coragem demonstrada. Não conheço afundo a postura de Genuíno mais sempre achei que ele foi injustiçado.
Excelente e comovente texto. É preciso que outras pessoas honestas e decentes que tenham informações importantes dos núcleos do poder (federal, estadual, municipal) consigam coragem para denunciar amplamente toda a sujeira que envolve o golpe, incluindo o STF que compactuou, os articuladores do legislativo e a Polícia Federal tendenciosa, que protege os maiores ladrões e entreguistas das riquezas da nação. Estamos na luta, com pessoas como Dr. Aragão.
Existe meio ladrão?
São caráteres como o do Sr Aragão que me fazem acreditar no homem…ou na decência de alguns deles!
Verdadeiramente um documento Histórico e de valor ético imensurável!
Aplausos!!!! DE PÉ. HONRA E CORAGEM DE UM BRAVO HOMEM QUE NÃO SE ACOVARDA E NÃO SE INTIMIDA. PARABÉNS PROCURADOR EUGÊNIO ARAGÃO. QUISERA EU QUE O MPF TIVESSE MIL ARAGÕES.
Parabéns ao senhor procurador, de grande integridade, e ao senhor jornalista, que nos deu acesso a documento tão importante.
Só quero acrescentar, Dr. Aragão: somos muitos e estamos juntos na defesa da democracia e de um país justo e civilizado. Um dia venceremos, vamos continuar na luta.
Parabéns, Dr. Eugênio Aragão!
Um belo exemplo. Dignidade não está na prateleira.
E os dignos da PGR parecem estar incomodados com a atuação seletiva, parcial, partidária e falsa do PGR atual.
Eu que achava que Antônio Fernando havia traído ao advogar para Eduardo Cunha, após ter firmado a desconhecida e nunca vista delação premiada de Lúcio Funaro.
Antônio Fernando tomou depoimentos de Funaro, livrou o doleiro da cadeia, mas evitou questionar a relação dele com Cunha, quando já era notório na época da CPMI dos Correios (Mensalão).
Mas Janot se esmera em permitir que as injustiças prossigam.
Protege alguns (ou muitos) e permite a caça a Lula, a Dilma, à esquerda.
Sem se falar nessas delações seletivas absurdas.
Creio que existam outros insatisfeitos.
Ainda vão surgir outras vozes, como a da Dra. Ela.
Continuemos na luta, parabéns.
Não temos esquerda, temos pessoas sem escrúpulos brigando pelo poder. Todos iguais.
Esta é a sua opinião. E opinião nem sempre, ou quase nunca, representa a verdade.
Existe esquerda sim, tenho ideologia de esquerda e eu existo, o problema do nosso país hoje é o analfabetismo político cujos analfabetos são massa de manobra da grande mídia, se informam apenas pela rede Globo e revista Veja que têm interesse na alienação do povo. Sou estudioso da política e da sociologia, sei que por trás de tudo o que está acontecendo no Brasil, tem algo que não sabemos, os brasileiros discutem e brigam sem saber o que estão falando são apenas suposições por achar isso ou aquilo, não sei se alguém sabe tudo, creio que o conhecimento está fracionado e não sei se um dia se descubrirá toda a verdade, até hoje não conhecemos a verdade sobre Getúlio, Juscelino, Jango, Tancredo, Collor e agora Dilma, quais são as forças ocultas que fizeram Jânio renunciar, cabe muita reflexão.
Parabéns Dr. Aragão. Infelizmente pessoas do quilate do PGR, sem caráter, covarde, traiçoeiro, mesquinho, etc, etc., existem e ocupam cargos capitais no sistema de poder do país. Mas se pesquisarmos/investigarmos direitinho esse cara – PGR – veremos que ele já deveria manter relações com essa corja de golpistas há muito tempo. Infelizmente ele te usou Dr. Aragão.
Abraços. A luta continua.
Simplesmente HISTÓRICO, Dr Eugênio ARAGÃO!
Que a luz DIVINA continue a iluminar sua mente e seu coração ILUMINADO!
Saúde Dr. Eugênio Aragão!!!
Vida longa Dr. Eugênio Aragão!!!
Condenaram o José Genoino só para formar quadrilha.canalha vendido.O ex ministro Aragão tem o meu respeito.
Genoíno é irmão do homem da cueca.
Não é porquê o irmão do Bolsonaro faltava nas sessões da Câmara que o Bolsonaro era o culpado. Seja no mínimo um pouco menos imbecil.
Fernando Barbosa,
Os que não nasceram ontem e que conhecem as polícias brasileiras sabem muito bem do que elas são capazes. Pergunte ao jornalista, advogado e delegado aposentado da PF, Armando Coelho Neto, sobre o que é ‘maconha intrujada’. Ele vai te explicar direitinho como são as técnicas e os artifícios das plantações de ‘flagrantes’, usados pelas forças policiais. Há poucos dias um “P2” do exército foi desmascarado; ele usava nome e identidade falsas, para se infiltrar num grupo de jovens que, por meio de rede social, combinavam a participação numa manifestação contra o governo golpista, em São Paulo. Uma das ‘plantações’ feitas pelo “P2” e pela assassina PM paulista, numa tentativa de incriminar os jovens, foi uma barra de ferro, que jamais o grupo de jovens havia visto e que foi colocada junto aos pertences deles, como se estivesse numa mochila de alguém do grupo; aliás, o único que usava mochila capaz de comportar a barra de ferro plantada era o “P2”. O nível de formações e informação dos leitores aqui é outro, cara. Nem tente aparecer ou fazer gracinhas e trolagens, pois receberá resposta do mesmo nível que Eugênio Aragão, por meio da carta aberta, deu a Rodrigo Janot. Os que deram pleno crédito ao flagrante do dinheiro na cueca são os mesmos que fingem não saber das ‘plantações’ e da ‘maconhada intrujada’.
Cala sua boca seu pulha…
É um alento, nestes dias de tristeza, desilusão e profunda depressão, ouvir a voz serena e iluminada de um cidadão brasileiro que, diferentemente de muitos, não se acovardou frente ao maquiavelismo e a delinquência que tomou de assalto as instituições brasileiras guardiãs da nossa Carta Magna, conspurcando-a irremediavelmente.
Posição firme, corajosa e digna.
Se em outra sociedade vivêssemos esta histórica carta não precisaria ter sido escrita.
Mantenha-se forte, Dr. Aragão. Estamos com o senhor.
Abraço
Valeu Dr. Aragão, MPB4 Amigos é para essas coisas.
Irretocável. Parabéns, Dr. Aragão. Ainda dá para confiar na Justiça (com J maiúsculo).
Se tem uma coisa acontecendo com intensidade nesse período histórico é a traição e a revelação dos canalhas!
Parabéns pela carta Dr. Aragão.
Dr.Aragão!
Sou um apreciador da sua escrita e atento ao seu posicionamento crítico sobre os excessos do MP, por isso, peço que escrevas um livro com suas críticas; pensamentos assim merecem o melhor dos registros.
Pensei o mesmo. Deixar o registro íntegro de quem não se acovarda e mantém sua dignidade quando o mais “fácil” seria desistir e ficar no seu canto ou deixar-se cooptar.
Prezados,
Eugênio Aragão é uma pessoa extraordinária, que nos dá satisfação e confôrto. Que coragem! Que sinceridade! Esta carta desmascara, desmoraliza, expõe toda a hipocrisia, ambição e covardia que temos observado em Rodrigo Janot. É muito gratificante ler um relato tão sincero, corajoso, incisivo, contundente, escrito por alguém que conhece e conviveu com Janot por muitos anos.
Depois desta carta aberta, Rodrigo Janot deveria calçar as sandálias da humildade, reconhecer os graves erros e crimes (sim, crimes, como deduzimos a partir desta carta) e renunciar ao cargo. Mas terá o PGR coragem para esse ato? Duvido.
A que ponto chegamos defender presidenta assaltante de Banco. Vamos acender uma bela para Santa Dilma.
Fernando Barbosa.
Você é o alter ego do delegado corno, cabeça de melão?
Ou é o ghost writer do promotor com penis de formiga?
E você, Fernando Barbosa, defende os bancos e os banqueiros, que roubam bilhões dos brasileiros, dinheiro que poderia ser usado para construir escolas e hospitais? Nem vem com essa conversa, pois se você não, uma guerrilha precisa se financiar de alguma forma. Vai ser difícil para você e outros defender os senadores proprietários e amigos de proprietários de helicóptero apreendido com 445 kg de pasta-base de cocaína; vai ser difícil para você e outros defender um senador que usa dinheiro público para construir aeroporto em fazenda da família e que leva 3% de propina na construção da nova sede administrativa do governo; vai ser difícil para você e outros defender sujeitos que desviam centenas de milhões do metrô e da CPTM, do rodoanel, da SABESP e que recebem mais de R$20 milhões no exterior, como caixa 2 e propina. Vai ser difícil para vocês defender um ex-presidente que aceitou chantagem da globo e que usava dinheiro público para pagar uma mesada para uma amante no exterior. Vai ser difícil para você e outros defender um presidente da república que, no exercício do cargo, promove uma festa para arrecadar dinheiro para um instituto, que seria criado depois de deixar a presidência da república, convidando para ‘doadoras’ e ‘doadores’ empresas e empresários (por sinal muitas das quais e muitos dos quais investigados na Fraude a Jato).
Parabéns, Dr. Aragão! Essa carta, e essa análise, ajudam a entender esse horror que estamos vivendo! Parabéns pela coragem e obrigado pelas informações. É preciso desmistificar os impostores e os usurpadores! Triste Brasil à mercê de pessoas tão sem caráter!!!
Gostei muito da carta do Dr. Aragão.
E entendi que ele quis dizer que o Janot
é um escovão de latrina. Um destituído de caráter.
Fui bem?
Foi bem. Em linguagem coloquial você resumiu tudo. Valeu!
É um alento saber desta carta do Sr. Aragão. Sem dúvida um documento histórico, que vai alimentar o pano de fundo de parte da crise por que passa nosso país.
Meus humildes agradecimentos, como mero cidadão, a sua iniciativa.
Um dos melhores textos que já li sobre a alternância da conduta humana em toda minha vida.
Postura elogiável Dr. Eugênio Aragão, quando lemos uma carta como essa, chegamos a conclusão que ainda existem pessoas corretas no Brasil.
Ainda existem homens sérios e preocupados com nosso país e não somente os CANALHAS E TRAIDORES COVARDES,
Ao mesmo tempo em que me entristece tudo o que esta ocorrendo, fico em parte feliz por saber da seriedade da alguns homens públicos. Quem dera fosse todos assim.
A cada um conforme a sua obra é o que desejo.
O convívio com os canalhas é uma dor dilacerante. Tenho certeza doutor Eugênio Aragão que os realmente BRASILEIROS passa a ter mais que respeito pelo senhor, é um irmão. Não se deixe abater, afinal, todos fomos traídos.
Em tudo excelente a carta do Dr. Aragão, com uma pequena ressalva. Ao contrário do que escreveu, que os amigos não traem, digo que apenas os amigos podem trair. Inimigos, como inimigos que são, por óbvio é que não podem trair.
Então, melhor seria dizer: só os ex amigos traem, porque se assim agem, já não são mais amigos.
Parabéns, Marcelo, por mais esta esplêndida oportunidade jornalística de tentarmos passar a limpo o que sobrou de decência e, quiá, republicanismo neste país, tão ora enxovalhado por falanges de cretinos e usurpadores.
Parabéns, Aragão, por sua posição firme e honesta, mesmo num tom de “mea culpa” quanto à integralidade de seus atos em relação a esta “estranha” figura chamada Rodrigo Janot.
Que nos fique, então, como consolo que este país é muito maior do que isso que aí está.
Continuemos, portanto, pois a luta nos será árdua e complicada.
Abraços.
Afonso
O tempo não para.
Cada um escreve sua história.
Brilhante… A gente sempre acha que um desabafo destes irá repercutir no coração de quem é seu destinatário. Infelizmente, quem agiu e age como o atual PGR não tem coração para isto. Meu consolo é que quem trai amigos como o Janot fez com o Genoíno, acaba a vida sozinho, abandonado por todos.
Leo, permita-me assinar embaixo. Abraço, José de Souza Castro
Dr.Aragão! Somos tantos quantas as estrelas do céu! Parabéns pela postura…isso nos abastece de ânimo por continuarmos a luta por um país mais digno e democrático! Parabéns
[…] 14 de setembro de 2016 […]
Que carta maravilhosa, como é bom poder ser sincero por não ter nada a esconder.
Que bom o Eugênio poder assumir tranquilamente que errou ao apoiar Janot porque pensava estar fazendo o certo.
Será que alguém como Janot, que faz o que fez com Genoíno, colocar cabeça no travesseiro e dorme tranquilo? É quase que a mesma dúvida que tenho sobre a existência de Deus!
Bruno Sampaio, comungo 100% contigo quando me deparo com situações como as de injustiça, deslealdade, trairagem, falta de ética …tão bem descritas na carta que acabei de ler. Me deu um enorme vazio, uma desesperança, uma quase descrença no ser humano (covarde, vaidoso e ambicioso) e em Deus.
Clap, clap, clap… De pé, olhos marejados, coração pulsando forte e a alma inundada da certeza de que ainda há coragem e humanidade entre nós.
o Dr. Eugênio Aragão me fez chorar e ao mesmo tempo, parar e dizer Pai Misericordioso, este homem deveria ter sido escolhido para Procurador Geral da República e hoje não estaríamos sofrendo tanto. Ocorre, porém, que as lições do altíssimo nos fazem passar por tenebroso inverno para depois sentirmos o sabor da primavera. Haverá Justiça Divina não na hora que pedimos mas na hora que Deus permitir! e não será tardia, será na hora certa!
Dr. Eugênio, como é bom saber que existe pessoas, homens públicos comprometidos com a causa justa como o senhor! o senhor é daquelas pessoas, decerto, portadora de um anjo da guarda bem presente!
Quanto ao Dr. Janot, que lástima! esperemos que Deus tenha misericórdia da sua enorme pobreza de alma! Dr. Janot esse plano é uma passagem! o senhor abriu mão de contribuir para a paz dos brasileiros inocentes a que preço?
Muito me arvorei com tudo que está ocorrendo hoje, com o Brasil. Por ser cardiopata tenho, necessariamente de ficar um pouco mais calmo e sereno. Este depoimento deu um afago em meu coração. Lembro Nelson Mandela e o fio de esperança se dilata, apesar do sofrimento e tristeza. Mas, NADA É POR ACASO.
O Dr. Eugenio Aragão nos dá um grandioso conforto de realmente no Brasil nem tudo está perdido. Como Janot conseguirá olhar seus colegas, amigos, mulher e filhos? Se ainda possui alguma sensibilidade deve estar morto de vergonha. Imagine a situação depois que deixar o cargo?
Esse Aragao merece ir pr cadeia!!
Concordo totalmente!
Puxa vida ! Sr. Aragão, m camarada que estudou tanto e não serviu pra nada ! Não prenderia o Genoíno porque (sei que) ele é inocente…!!?!
Dio mio, Luis XIV, Leni, Stalin e Mao, além do Idi Amin, Bokassa e outras figurinhas se curvam à tamanha desfaçatez, PAGA COM NOSSO DINHEIRO !!! E ainda tenho que ler, por curioso, essas abobrinhas choramingosas. Pft, como dizia o Francis, perda de tempo com lixo. PRENDAM ESSE CARA !
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Maria José….pelo jeito a senhora não entendeu o que leu….tanto é que Bia Kicis e Claudia Castro entraram com uma reclamação no conselho nacional do Ministério Publico, (CNMP), contra Eugenio Aragão….assista o vídeo onde ela explica o por que!!!!
Dona Maria José, PGR não é posto onde se coloca os interesses de um partido político ou de um grupo de pessoas. Como diz o nome PGR, ele é procurador do país e assim, defende aos interesses do país e o cumprimento da Constituição do País. Se ele não atendeu aos interesses do partido PT, comprovadamente corrupto, demonstra que o Sr.Aragão faz parte do grupo e o Sr.Janot não.
Que bela coletiva do MPF!!! Os caras enlouqueceram…não sei se rio ou choro! O que esses malucos estavão fazendo com o MPF? Essa publicidade toda é absolutamente incompatível com uma atividade sóbria, imparcial e profissional…Aragão, socorrei-nos
Perseguição, indiciamentos, denúncias, imposição ilegal de sigilo em procedimentos públicos, nada disso amedontra um policial federal, nada disso afasta o policial do seu dever.
A verdade deve e vai aparecer, e o exemplo dado hoje pelo ex-ministro Aragão, um PROCURADOR DA REPÚBLICA (pra ele é com maiúscula, seus covardes!), só reforça a convicção de todos, de que existe um trabalho a ser feito, finalizado.
Entregar a verdade aos milhões de brasileiros que assistem atônitos, a esse espetáculo dantesco, lamentável, promovido por palhaços criminosos, politiqueiros, covardes e mentirosos.
Não tem pra onde ir, não tem como correr, a verdade bate na porta de vocês.
Permita-me também acompanhá-lo, comovida, na salva de palmas ao ilustre e honrado Aragão.