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Marcelo Auler

Sobre a denuncia do procurador-geral da República contra Eduardo Cinha, acredito que o melhor que se faz é ir à fonte direta e ler o que Rodrigo Janot apresentou ao Supremo Tribunal Federal. Quem se interessar por conhecer todos os detalhes, pode fazê-lo na própria página da Procuradoria Geral da República clicando aqui.

Antônio Fernando de Souza (foto Abr) e Eduardo Cunha (foto Luiz Macedo/Agência Câmara)

Antônio Fernando de Souza (foto Abr) e Eduardo Cunha (foto Luiz Macedo/Agência Câmara)

Mas quem estiver sem tempo de ler mais de 80 páginas com todos os detalhes que mostram como agia o presidente da Câmra pode também ir ao Tijolaço, do jornalista Fernando Brito, que fez um resumo rápido e rasteiro do que é o documento apresentado ao ministro Teori Zavascki, relator do pedido de ação criminal contra o parlamentar.

Curioso, como ressalta Brito, é que a contestação pública à peça do procurador-geral não foi feita pelo seu principal advogado, Antônio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República.

Aqui vai apenas a abertura da matéria de Brito. O restante pode ser visto no seu site.

A denúncia de Janot contra Cunha é detalhada, provada e devastadora

Acabo de ler as mais de 80 páginas do texto (aqui e aqui) com que o Procurador Geral da República pede que seja aceita a denúncia contra Eduardo Cunha – e também contra sua cúmplice Solange Almeida – por corrupção e lavagem de dinheiro, e que paguem nada menos que R$ 277 milhões de reais como devolução de dinheiro desviado e multa pelo crime.

É acachapante.

Descreve as reuniões entre o lobista Júlio Camargo, o operado de Cunha, Fernando Baiano, o ex-diretor internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró e, pelo menos uma vez, na presença de Eduardo Cunha, com descrição em detalhes (e registros) do automóvel em que foi conduzido ao encontro, onde colocou a faca no pescoço do pagador de comissões.

A denúncia prova, com fartura de dados, que os tais requerimentos assinados por Solange Almeida para pressionar Júlio Camargo foram escritos por Eduardo Cunha, em seu computador na Câmara, com o uso de sua senha privativa.

continua: http://tijolaco.com.br/blog/?p=29093

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