MPF-PR e Moro barram investigações contra PF-PR
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Marcelo Auler

grampona cela - audios de celulares

No afã de afastarem a possibilidade de a Operação Lava Jato ter cometido uma ilegalidade logo no seu início, março de 2014, os procuradores regionais da República Januário Paludo e Antônio Carlos Welter, levantaram uma tese pela qual a Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Paraná (SR/DPF/PR) teria sido incompetente ao prender doleiros na primeira fase da Operação. E a incompetência teria se repetido, em 10 de abril, quando o próprio superintendente no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, comandou uma vistoria na cela dos doleiros presos.

Paludo e Welter negam que houve uma escuta ilegal, através do equipamento encontrado em 31 de março de 2014 no teto da cela 5 da custódia da SR/DPF/PR. Para eles, tal aparelhagem estava no local há alguns anos e desativada. Aparentemente, tentam evitar um suposto pedido de nulidade da Lava Jato.

Como a perícia do Instituto Nacional de Criminalística INC/DPF resgatou 260 horas de áudios no computador do agente Dalmey Werlang, os procuradores  dizem se tratar de “conversas capturadas em telefones celulares” (veja ilustração ao lado).

Os áudio, porém, são diálogos nos dias subsequentes a 17 de março de 2014, data da prisão dos réus. Tanto assim, que na análise dos seus conteúdos, o Agente de Polícia Federal (APF) Alcyr dos Santos Paes destaca que os presos se apresentaram entre si. Como registrou no relatório final da Sindicância 04/2015 o delegado Alfredo Junqueira, da Coordenadoria de Assuntos Internos da Corregedoria Geral do DPF (Coain/COGER/DPF). Reproduzimos abaixo o que Paes escreveu:

audios eram de dentro da cela da Lava Jato

Reprodução de parte do relatório do APF Alcyr dos Santos Paes, analisando os áudios recuperados pela perícia do DPF no computador do agente Dalmey Werlang.

A prevalecer a tese dos dois procuradores, ela atestará a incompetência da Polícia Federal do Paraná. Pelo que defendem, os presos teriam que ter entrado na cela com seus celulares.

Ou, em uma hipótese mais absurda neste caso em si, porém factível, os celulares lhes teriam sido facilitados. Por exemplo, para a polícia tentar continuar monitorando suas conversas.

Mas, conforme as denúncias de Werlang, um especialista no assunto, confirmada pela perícia do INC/DPF, isto estava sendo feito pelo grampo ambiental, que o próprio Werlang confessou ter instalado, por ordem da cúpula da SR/DPF/PR.

A facilitação de celulares é até uma hipótese que poderia, em tese, acontecer, desde que com autorização judicial. Dificilmente, porém, ocorreria após a descoberta do aparelho de escuta cuja legalidade é discutida.

Aliás, seria a única justificativa aceitável para o fato de, como informaram os dois procuradores regionais na manifestação apresentada na 23ª Vara Federal de Curitiba (veja na ilustração ao alto da reportagem), terem encontrado nove celulares em uso na cela. Não sendo desta forma, se evidencia uma falta de fiscalização. Possivelmente, um crime.

Nessa manifestação eles solicitaram o trancamento do IPL 01/2017 da Coain/COGER no qual Werlang era investigado pelo suposto crime de falsidade ideológica, tal como noticiamos em MPF-PR e Moro barram investigações contra PF-PR.

Paludo e E=werner: um tiro n'água com uma tese sem sustentação lógica. (Fotos: reprodução)

Paludo e Welter: um tiro n’água com uma tese sem sustentação lógica. (Fotos: reprodução)

No início da noite desta terça-feira (22/08), por meio da assessoria de imprensa da Procuradoria da República do Paraná, os procuradores emitiram ao Blog o seguinte comunicado:

O arquivamento (NR do IPL 01/2017) possui fundamentos diversos, depoimentos e outros meios de prova, tendo sido homologado pelo Juiz, que não viu motivo para não arquivar, nem qualquer irregularidade no procedimento adotado pelo MPF. O procedimento permanece sob sigilo, portanto os procuradores não vão se manifestar em detalhes”.

Não foi por acaso que os procuradores regionais trouxeram à baila a informação da descoberta de nove celulares em uso pelos presos. Ao revelarem a existência de celulares em uso e insistirem que faltam provas técnicas que liguem os áudios recuperados ao aparelho de escuta encontrado na cela, automaticamente levantam uma segunda possibilidade de captação das conversas recuperadas pela perícia do INC/DPF. A presença de celulares na cela permite a versão de que os diálogos não teriam sido captados pela escuta ambiental, como admitiu a perícia e concluiu a sindicância 04/2015.

Pelo que se percebe do pedido que fizeram para o trancamento de um inquérito antes dele ser concluído – e que, segundo dizem, foi acatado pelo juízo – o interesse maior é afastar a possibilidade de continuarem remexendo com o caso deste grampo que persegue a Lava Jato desde o início, por jamais ter sido esclarecido da forma como deveria.

Ainda que o IPL tenha sido trancado, a tese dos procuradores deixa a desejar. Primeiro por eles não apresentarem qualquer embasamento técnico – como a perícia dos celulares, levantamento de ligações feitas e recebidas, ou outros detalhes que corroborassem o que defendem. Nem mesmo se sabe como se deu a investigação para explicar o surgimento dos aparelhos na cela.

Se eles questionam a falta de prova que ligue as gravações recuperadas ao grampo encontrado na cela, a versão deles é mais capenga nesse sentido.

A Federal seria tão incompetente? – Além disso, até a um leigo parece ser evidente que há diferenças marcantes entre gravações feitas por um “grampo ambiental” (que capta conversas de quem está no local, podendo envolver, como no caso, vários personagens) e as de um celular, que registra diálogo entre duas pessoas.

O mais gritante, porém, é que a prevalecer essa versão dos procuradores, os celulares estariam com os presos desde o dia em que eles foram recolhidos à carceragem, logo após a deflagração da Operação Lava Jato, na segunda-feira 17 de março de 2014. Afinal, como mostrou a perícia, as conversas recuperadas são deste período inicial na custódia. Daí a apresentação entre os que não se conheciam. Ou a troca de informação sobre os bens apreendidos com cada um. Ninguém conversaria a respeito desses assuntos, três meses depois.

Os celulares estarem com eles após serem presos é algo também difícil de acreditar. Não apenas seria um atestado de incompetência da revista que policiais fazem nos presos. Mais ainda. Os aparelhos teriam permanecido em uso pelos presos por três meses sem que ninguém percebesse. Afinal, eles só vieram a ser apreendidos oficialmente em 17 de junho. Uma apreensão, como relatam os próprios procuradores sem oferecerem mais detalhes, registrada quatro dias depois.

A derrubar esta tese, têm-se ainda a vistoria que o próprio Superintendente Rosalvo comandou, na tarde do dia 10 de abril, na cela numero 5.

Ocorreu logo após um emissário dele – o delegado Rivaldo Venâncio, então chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da SR/DPF/PR – ser avisado pelo delegado de Polícia Civil do Paraná, Sílvio Rockembach, da descoberta do aparelho de escuta pelos doleiros.

Rockembach foi informado pelo perito Wanderson Castilho, contratado pela defesa de Youssef para analisar fotos do que fora encontrado, tal como narramos, em agosto de 2015, na nossa primeira reportagem sobre a Lava Jato: Lava Jato revolve lamaçal na PF-PR. Oportunidade em que publicamos o laudo particular do grampo fotografado pelo advogado no parlatório da SR/DPF/PR.

auto de apreensão da escutra

No auto de apreensão do aparelho de escuta encontrado na cela 5, embaixo do colchão da cama de Youssef, não há referência a celulares.

Com a informação de que o grampo ilegal fora localizado – cuja existência, pela versão de Werlang, pelo menos Rosalvo e Romário de Paulo tinham conhecimento -, bateu o desespero na cúpula da SR/DPF/PR.

Foi o que levou todo o staff da superintendência, inclusive o superintendente – algo, imagina-se, inusitado -, à custódia. Para vistoriar as celas.

Hoje justificam essa ida da cúpula com a explicação de que o efetivo era pequeno na Superintendência, uma vez que muitos policiais viajaram para uma nova fase da Operação Lava Jato.

Ainda assim, não é normal o superintendente, o seu segundo homem, o diretor executivo, delegado José Washington Luiz Santos, além do DRCOR, Romário de Paulo e outros delegados que nem chegaram a entrar na cela, fazerem a busca pessoalmente. Foi, sem dúvida, pelo desespero.

Encontraram o grampo desmontado, tal como consta do auto de apreensão (ilustração ao lado). Mas não falaram sobre o encontro de celulares. Logo, os nove aparelhos a que os dois procuradores se referem, não estavam na cela. A não ser que, devido ao desespero, os delegados e agentes – superintendente à frente, recorde-se – tenham deixado de fazer uma busca minuciosa.

Considerando-se difícil a possibilidade de os celulares terem sobrevivido àquela busca, é de se descartar, mais uma vez, a hipótese deles ali terem entrado quando da prisão de todos. Até porque, como se sabe, celulares são logo apreendidos em Operações como esta. Não perderiam a oportunidade de descobrir o que eles guardavam.

Resta, portanto, a tese que os procuradores querem a todo custo afastar: o grampo existia e funcionou. Segundo a perícia técnica que os dois rejeitam, por 12 dias: das 20hs do dia 17 às 19h20 de 29 de março. Serviu para captar mais de 260 horas de conversas. Se estes áudios têm força para colocar em risco a Operação Lava Jato, só uma análise detida dirá.

Pelo que consta do relatório do APF Paes, “a análise do conteúdo inteligível dos áudios apontou para a inexistência de diálogos que pudessem ser considerados relevantes ou que pudessem, em tese, ser usado contra os interlocutores”.

Isso é o que atesta o agente. Não há porque duvidar. Porém, muitos – incluindo leitores deste Blog que se manifestaram nos comentário, não entendem o desinteresse das defesas dos réus da Lava Jato em conhecer o conteúdo de tais gravações.

A se confirmar o arquivamento anunciado pela PR-PR ao Blog, mais uma vez o caso irá para a gaveta. A não ser que a nova cúpula da Procuradoria Geral da República, a ser empossada em setembro com Raquel Dodge, demonstre alguma motivação para verificar o que realmente aconteceu. A princípio, será mais um dos casos policiais que carregarão para sempre o manto de dúvidas. Bem maior que o manto das certezas.

 

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Aos leitores e colaboradores – Há dois anos este Blog coleciona histórias, documentos e versões sobre o grampo encontrado em março de 2014 na cela do doleiro Alberto Youssef. Hoje traz,com exclusividade, uma nova versão apresentada pela Força Tarefa de Curitiba. Com muitas incongruências. O Blog, havendo colaboração dos leitores com doações que ajudem a cobrir despesas de viagem, se dispõe a aprofundar esta apuração, voltando a Curitiba e indo a Brasília. Veja na página como ajudar no investimento desta apuração.

20 Comentários

  1. […] Esta comprovação também gerou problemas para o Ministério Público Federal. Para não ser obrigado a admitir o grampo ilegal, foi preciso criar uma versão totalmente falsa para os áudios que a escuta ilegal captou e a perícia recuperou no computador da superintendência utilizado por Werlang. Outra informação adiantada por este BLOG, em agosto de 2017 – MPF, para esconder grampo ilegal, lança versão incongruente. […]

  2. […] Polícia Civil, realizou uma busca para apreender o equipamento de áudio. Tudo como noticiamos em MPF, para esconder grampo ilegal, lança versão incongruente  e em Lava Jato anunciou decisão antes de o juiz assiná-la  (ambas editadas em […]

  3. […] na cela de Alberto Youssef e as denúncias feitas pela sua ex-contadora, Meire Poza- leia em, MPF, para esconder grampo ilegal, lança versão incongruente e Lava Jato: irregularidades debaixo do […]

  4. Flavio ferreira disse:

    Ao New York Times o juiz camisa preta afirmou que foi bom e expor os ilícitos dos ex-presidentes ao divulgar suas conversas, mesmo não coberto por mandado judicial.
    Esta é uma oportunidade de ouro para Lula e Dilma processarem o juiz camisa preta, mas nos EUA. Lá tem que se provar o que se fala.

  5. Inacreditavel disse:

    Isso é uma Vergonha!

  6. Rei da Delação disse:

    Prezado Auler, em resumo vou tentar informar, ao ler seu BRILHANTE texto onde consta : ” não entendem o desinteresse das defesas dos réus da Lava Jato em conhecer o conteúdo de tais gravações” consegui mais uma vez entender porque o advogado no Youssef no dia da audiencia q o APF Dalmey foi ouvido se portou mais como um PROCURADOR, ao invez de aproveitar essa oportunidade p explorar e elucidar esses fatos gravissimos questionando o APF Dalmey a respeito dos fatos, optou em tentar desqualificar esse depoimento de um agente quificado e que instalou o equipamento! UMA VERGONHA, ñ é a toa q o dr. Rei da delação n quer mexer em nada q possa macular a operaçao lava jato, pois é dali q vem o seu dim dim, e ñ vai ser ele q vai querer tentar macular e ela! Leiam a entrevista neste link e tirem suas conclusões http://www.conjur.com.br/2017-jul-16/entrevista-antonio-figueiredo-basto-advogado-criminalista
    Resta claro que os integrantes da OLV é composta por um Juiz, procuradores, delegados e tambem por ALGUNS ADVOGADOS cumpadis e parenrtiz , pois lucram absurdamente cada dia mais com isso, E DANE-SE!

  7. […] como noticiamos na reportagem editada terça-feira (22/08), MPF, para esconder grampo ilegal, lança versão incongruente, através da sua assessoria de imprensa, a Procuradoria da República junto à Força Tarefa da […]

  8. Jose Aldo disse:

    O MPF admite que os 9 celulares estavam na carceragem e que poderiam estar sendo grampeado e que os audios foram parar no setor nip chefiado pela delegada Daniele.
    Tais celulares entraram na carceragem por autorizacao ou conivencia do chefe da carceragem, o APF Bolacha.
    Bolacha foi investigado por tal fato em inquerito policial presidido pela Delegada Daniele. Tudo foi por agua abaixo qdo se instaurou o ipl 768/14, para apurar o vazamento de um despacho infimo na imprensa dessa investigacao dos celulares da carceragem. Esse novo inquerito 768/14 foi presidido num bate bola anti etico e fetido entre a delegada Daniele e delegado Igor, seu esposo, para matar a investigacao dos celulares e que apontava para a culpa do bolacha em oermitir a entrada e uso dos celulares na carceragem.
    O delegado Fanton denunciou toda essa fraude, mas tudo foi arquivado e nunca saiu do sigilo. Dai, como pode o mpf pegar esse monstro criado por ambos delegados, sem haver pericia nos celulares, e dizer q os audios com Dalmey partitam dai?
    Que defesa descabida essa do mpf e de baixo nivel, pq nem pericia nos celulares tem pra saber se havia audio neles ou se estavam interceptados. Nao desarquivaram o ipl 768/14 para saber o que houve e que os fez concluid dessa forma! Uma coisa simples é perguntar pra Moro se tinha interceptacao telefonica em 9 celulares de posse da equipe da lava jato para dar a presos na cerceragem. Do contrario, sera mais um ato ilicito de tais delegados de entregar celulares grampeados aos presos e induzi-los ao uso como Meire Poza disse que ocorreu em seu livro.
    Prefiro acreditar nas defesas de mulas que transportam droga em suas bagagens e dizem que um amigo pediu para fazer o transporte e nao contou o que havia na mala.

  9. Janine disse:

    A justificativa para os delegados Rosalvo, Marcio e Igor nao colocarem escuta ilegal seria porque “são Delegados experientes, perspicazes, com bom planejamento e estratégia“.
    E a delegada Daniele Gossenheimer, esposa do delegado Igor experiente e perspicaz, que ficou apurado ser a mandante da escuta ilegal no fumodromo na mesma epoca para espionar os dissidentes. O que o MPF acha dela? Qual seria a tese mirabolante para desvincular os fatos e justificar a conduta da donzela?
    Ainda bem que tem a acao penal privada subsidiaria onde tudo sera contextualizado.

  10. João Ferreira Bastos disse:

    Depois da primeira mentira, não se para mais de mentir.

  11. Cafu disse:

    Versão incongruente é o novo sinônimo para lorota braba?

  12. Ânsia de vômito disse:

    Ler isso tudo me deu vontade de vomitar.

    Estamos diante de uma máfia!

    Até o delegado do audi branco, que não gosta de trabalhar e acordar cedo e que fraudou uma sindicância está envergonhado. Nem ele conseguiria ser tão descarado para esconder a verdade.

  13. João de Paiva disse:

    São muitos os batons nas cuecas dos lavajateiros do núcleo curitibano (DPFs, procuradores do MPF e sérgio moro). A cada história inventada por eles, na tentativa de explicar ou justificar as ilegalidades criminosas cometidas – marca registradas da Fraude a Jato desde o nascimento, em que sérgio moro cometeu várias fraudes processuais para atrair para a jurisdição dele casos que deveriam ser julgados em outros estados e por outra esfera judicial (a estadual) – mais e mais expostas ficam as fraldas sujas.

    Estou terminando de ler o livro “Comentários a uma sentença anunciada- o processo Lula”, recém-lançado, e nele mais de 100 dos grandes juristas brasileiros desnudam sérgio moro, símbolo maior e “chefe” do núcleo curitibano da ORCRIM da Fraude a Jato. A todos recomendo essa leitura.

    O obstinado trabalho de investigação e denúncia, feito por Marcelo Auler, não deixa pedra sobre pedra e reduz a pó os castelos que os integrantes do núcleo curitibano da ORCRIM da Fraude Jato tentam erigir.

  14. Batendo palma pra palhaço disse:

    Quem não conhece o trâmite interno da PF pode inventar essa história maluca de áudio de celulares gravado na cela.
    Porque. Todos sabem que se audios fossem capitados por celulares estariam sendo PERICIADOS , já que teriam sido apreendidos “legalmente” .
    A única opção de ter achado áudios no computador do Dalmey , seriam áudios oriundos do seu trabalho de colocar escutas ambientais – legais ou não – aonde determinado . Ele não teria condição muito menos motivação de fazer isso sem ORDEM SUPERIOR. Isso é claro e cristalino o resto tudo que inventaram, por omissão , comprometimento por exatidão demais ( que todos sabem que também não leva a lugar nenhum) e mentiras deslavadas mesmos pra proteger amiguinhos , são pura sacanagem .

    Essa confusão toda é o que realmente queriam . Embaralhar algo que tá na cara . Que é Simples de se entender . Saco cheio de tanta palhaçada viu .

  15. NVAC disse:

    Essa situação toda é gravíssima .
    Demonstra o nível de imparcialidade e de intimidade que não se pode ter entre polícia justiça e ministério público já que o devido processo legal está calçado na independência e separação total desses agentes na persecussao Penal . O que o nobre jornalista vem demonstrando não afeta só o processo denominado Lava Jato e outros correlatos mas sim todos os processos criminais que tramitam e dependem desses órgão estatais estarem isentos e separador . Muito sério ver o nível que estáao comprometidos em Curitiba . Caso imediato de intervenção da OAB . As coisas são mais sérias e grave do que uma simples perseguição a policiais que não fazem parte dessa patranha .

  16. Adyneusa disse:

    Como a PF e MPF acusam sem provas, mas por convicção, nada mais justo que tenham convicção que as escutas não foram ilegais.
    Afinal os presos foram tão espertos que ficaram com seus celulares e na viva voz.

  17. Dalmey disse:

    De fato, “o idealismo quando confrontado com a realidade, torna-se proibitivo”.
    Meu médico me receitou uns cinco medicamentos diferentes para ajudar-me a suportar toda essa pressão.
    Mas estas últimas matérias postadas neste blog mostram uma tese tão bisonha, criativa e hilária que, da vergonha alheia fui levado a uma crise de risos.
    E olha que nos últimos três anos vinha me esquecendo de como se sorri e, tendo bem poucos motivos para esboçar um sorriso.

  18. Sugestao disse:

    O que é o fiofó na parede…O MPF afirma que a cela da PF é uma loja da TIM pra não falar a verdade ! Quaquaqua . Só falta o youssef o Pauli Roberto costa e a nelma kodama estarem todos pintado de azul , os Blue Man Group da Lava Jato ! Quaquaquaqua

  19. […] Leia (e veja os documentos) do “acredite se quiser” do Ministério Público da Lava Jato no blog do Auler. […]

  20. Rabo preso disse:

    Calma Auler! Deixa arquivar…no momento oportuno vai aparecer um fato novo…inquestionável…que reabrirá o caso…mas isso só ocorrerá no momento oportuno, quando se reestabelecer a seriedade nas instituições federais baseadas em Curitiba. Até lá aguardemos…pacientemente …como deve ser.

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