A propósito da nota acima (Casuísmo à vista), cabe aqui compartilhar uma postagem do jornalista Lima de Amorim em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/limadeamorim?fref=nf) sobre o depoimento do doleiro Alberto Youssef:
“Em depoimento para a CPI da Petrobras, hoje (11/5/2015), o doleiro Alberto Youssef foi questionado sobre o pagamento de propina ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. Revelou que, como intermediário da empreiteira OAS, contratou o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca, para entregar a grana num determinado endereço, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. “Não sabia quem era morador dessa residência. Eu recebia o endereço, o local, a cidade e quem iria receber”, disse Youssef, sem confirmar que o destinatário era Eduardo Cunha. Foi questionado pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que argumentou não ser possível o doleiro se lembrar de nomes de quem teria recebido pelo PT, por exemplo, e não lembrar o nome do endereço que tinha Cunha como residente. “Deputado, alguns eu lembro, outros não lembro”, respondeu Youssef, esquecendo que, há alguns meses, o portador, Careca, disse que a ordem era entregar o dinheiro na casa de Cunha. Que tal? O presidente da Câmara é inocente? O doleiro está falando a verdade sobre esse caso?”