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Merval Pereira, enfim, a confissão

Marcelo Auler

Na coluna deste domingo (17/04) a confissão de Merval Pereira. O impeachment é o terceiro turno para empossar quem não recebeu voto nas urnas.

Na coluna deste domingo (17/04) a confissão de Merval Pereira. O impeachment é o terceiro turno para empossar quem não recebeu voto nas urnas.

Para quem ainda tinha dúvidas de que toda esta campanha de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, sem que lhe apontassem um real crime de responsabilidade, nada mais é do que a longa luta da oposição pelo terceiro turno, a coluna de Merval Pereira neste domingo (17/04) coloca os pingos nos iiii.

“…começa hoje uma transição que poderia ter sido iniciada na eleição presidencial de 2014”.

Nem vou me alongar, pois é desnecessário. Apenas registro aqui o que todos nós que defendemos o Estado de Direito, a Democracia, o respeito ao voto popular – o que nem sempre significa defender o governo Dilma – insistimos em dizer. Querem ganhar no tapetão o que não conseguiram no voto. Ainda tenho confiança de que, mais uma vez, serão derrotados afinal, impeachment sem crime de responsabilidade, é golpe.

Para eles, não importa quem seja o ocupante da cadeira presidencial. Antes queriam Aécio Neves (PSDB). Hoje se contentam com Michel Temer de presidente e Eduardo Cunha, de vice, os dois do PMDB,  que jamais teriam condições de chegar a esses cargos pelo voto popular.

Nem importa o passado dos dois. Tampouco que Eduardo Cunha, com todas as acusações e processos contra ele por corrupção já confirmada nas contas de bancos da Suíça, presida um julgamento como o de hoje.

Culpa sim da omissão – acovardamento? – dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Eles, desde dezembro, guardam na gaveta o pedido do Procurador-Geral da República para afastar Cunha da presidência da Câmara. Por que não enfrentaram esta questão?

Na coluna. Merval ainda diz que é simplificação afirmar que uma presidente honesta está sendo destituída por corruptos. Não, Merval, não se trata de simplificação. Trata-se sim de uma verdade irrecorrível: políticos acusados de roubalheira – e Cunha é apenas um deles – estão destituindo uma presidente honesta que foi escolhida pelo voto popular. Errou muito, tem responsabilidade por parte da crise que o país vive,mas não roubou e nem cometeu crime de responsabilidade como exige a Constituição. Logo, está sofrendo um golpe.

Simplificar é dizer que ela foi eleita com dinheiro sujo e não olhar para os doadores das campanhas do PSDB, quase os mesmos. Ai vale a perguntar: o dinheiro que irrigou a campanha do PT é sujo e o do PSDB limpo? Só falta querer nos convencer que a verba destinada aos tucanos saiu do salário/lucro/dividendos dos empresários e não do caixa um, dois ou três das empresas.

21 Comentários

  1. J.Carlos S.Pereira disse:

    Estamos sob um regime de exceção, patrocinado pelas instituições ditas “republicanas”, onde não vigora mais o Estado Democrático de Direito, e, portanto, não está mais em vigor o “quadro constitucional vigente” nas palavras do saudoso Marechal Lott, um democrata convicto que garantiu a posse constitucional do presidente eleito pelo voto popular, Juscelino Kubistchek, contra o golpe da UDN (o psdb da época) que queria impedir sua posse. Estamos sob um regime de exceção promovido pelas instituições “republicanas” porquê:

    – A PF escuta ilegalmente quem quer, planta escutas onde quer, prende e sequestra quem quer (uma vez, contra um grande líder, não conseguiu levar até o fim), tortura psicologicamente pessoas presas ilegalmente (sem intimações prévias) para forçar delações. Tudo sob o olhar complacente da Direção Geral da PF, MP e do judiciário;

    – O MP pede a prisão de pessoas que, se intimadas, se disporiam a depor livremente, sem base em provas e sim em ilações, presunções e pressuposições. Se quiser ainda manda prender pessoas erradas, como a cunhada de Vaccari e o capoteiro de MG, tudo sem sequer um pedido de desculpas posterior; e no âmbito federal nega-se a denunciar políticos tucanos notoriamente envolvidos com alta corrupção, como na Lista de Furnas e em contas no Exterior que são do conhecimento do MPF, como revelou o ex-Ministro Ciro Gomes. Enquanto isso o CNMP finge que não vê;

    – A justiça de Curitiba promove uma investigação pseudo-judicial, com fins escancaradamente político-partidários (como a AP470), para perseguir determinado partido e prender seu líder maior para desmoralizá-lo perante a nação, sem um único fiapo de indício de ilícito praticado pelo ex-Presidente. Tudo isso sob os olhares cúmplices de todas as instâncias judiciais acima da vara de Curitiba (apelidada de vara da Guantánamo brasileira). Nessa “investigação” autoriza prisões temporárias e preventivas que não se enquadram nos requisitos para sua aplicação e que se transformam em prisões perpétuas sem possibilidade de habeas-corpus, instrumento abolido pelo estado de exceção vigente, prisões essas que atingem pessoas que se dispunham a cumprir intimações para prestar depoimento sem coerção, mas não tiveram essa chance pois foram presas preliminarmente, sem provas e, portanto, sem culpa formada, tudo sob o silêncio das instâncias judiciais superiores e do CNJ.
    Ainda no âmbito do judiciário, há mais de um mês a Presidenta Dilma é impedida de escolher seus ministros, como de direito, por instâncias inferiores da justiça e pelo próprio STF. Tentam também impedir a posse do Ministro da Justiça com a acolhida de ações na primeira instância, mesmo tendo qualquer ministro a prerrogativa de foro, sem que esses juízes que extrapolam suas competências sejam sequer advertidos pelo CNJ, incentivando outros juízes a fazerem o mesmo.
    O STF recebe um pedido de abertura de inquérito contra um presidente da Câmara dos Deputados, notório corrupto que ameaça seus delatores, reconhece sua condição de réu mas mantém seu processo intocado há 4 meses permitindo que ele use o cargo para se proteger, sem a prisão preventiva na qual se enquadra gritantemente. Esse mesmo corrupto, com uma quadrilha de seguidores na Câmara, tem o desplante de pedir o impedimento de uma Presidenta da República reconhecidamente íntegra e o STF aceita tudo que é incluído no processo de impeachment para dar a impressão de que existe algum motivo para a destituição da Presidenta, quando é sabido e notório que não há. A AGU tenta colocar limites à atuação parcialíssima do criminoso condutor do processo e sua gange, mas o STF nega tudo, prestigiando o grande corrupto, já réu.
    A admissibilidade do impeachment está sob suspeita de ter sido comprada pelos patrocinadores privados da destituição da Presidenta, o Ministro da Justiça pede a abertura de inquérito para apurar a suspeita mas sabe-se que no que depender da PF, do MP e do judiciário, nada acontecerá e os que aceitaram o suborno continuarão eternamente impunes. Aceitaram muito menos para aprovar a reeleição de fhc.
    Agora esse mesmo processo de impedimento da insuspeita e legítima Presidenta vai para o Senado onde seus membros serão facilmente “convencidos” pelos patrocinadores privados, como na Câmara, desse impeachment ilegal e ilegítimo, sempre protegidos pelas instituições “republicanas”. Tudo sob o olhar complacente do STF que, se for acionado pela AGU, em grau de recurso, já é público e notório que o recurso será negado como se sabe com base na amostragem da posição dos ministros na tentativa da AGU de colocar limites ao corrupto-mór, o presidente da Câmara que segue livre, leve e solto graças ao STF.

    Com todas as instituições “republicanas” já perfiladas a favor do golpe (PF, MP e judiciário), voltamos ao exemplo de militar democrata e respeitador da Carta Magna, o Marechal Lott, pois só nos restarão os militares democratas das nossas Forças Armadas para proteger a Nação contra os conspiradores corruptíssimos e garantir o “retorno ao quadro constitucional vigente”, como preconizava o grande Marechal que sempre esteve ao lado da Constituição.

  2. Sérgio Rodrigues disse:

    Eterno a candidato à primeiro escravo e reacionário até a medula dos ossos!…

    Às ruas, contra os golpistas!…

  3. Pedro Augusto Pinho disse:

    REFORMA DO ESTADO

    A votação pelo impeachment da Presidente Dilma Rousseff, no domingo 17 de abril de 2016, demonstrou, acima de uma série de mazelas, a urgente necessidade de uma profunda Reforma do Estado Brasileiro.
    Os largos passos dos progressos científico, tecnológico, econômico, em áreas como da saúde, da energia, das comunicações, dos transportes e outros inúmeros campos da ação humana, não encontraram correspondência no desenvolvimento social, onde se insere a organização da sociedade, cujo Estado é a própria expressão.
    Não precisaríamos ir mais longe do que a verificação estatística mostrando que 75% da população brasileira não está representada em quaisquer dos “Poderes da República”. Mas é ainda tão ou mais grave a observação que um mínimo avanço na condição laboral da empregada doméstica faz ativar uma explosão escravagista. Situação esta que é verificada em vários municípios, com réus do crime de manter pessoas em condições análogas a de escravo no atual Congresso Nacional.
    Não gostaria de tergiversar tratando apenas da composição do Poder Legislativo, pois também tenho críticas ao Executivo e ao Judiciário. Mas assistir réus de crimes fiscais e financeiros, conhecidos e comprovados usurpadores de bens públicos, votarem “contra a corrupção” com a maior desfaçatez me faz pensar que nem é mais um “caso de polícia” mas um caso para psicólogos e psiquiatras, “um caso de distúrbio mental”.
    O denominado Estado Moderno vai surgindo na Europa durante o século que antecede à chegada ao Brasil dos colonizadores europeus. Ele marca o fim do “Estado” feudal e traz, além da nova organização das sociedades, novos conceitos econômicos – mercantilismo – e nas condições sociais – escravidão racial. Estes Estados vão se modificando e, com as Revoluções Americana e Francesa (século XVIII), ganham nova estrutura de representação e de poder. É este Estado, de mais de dois séculos de existência, que nos cabe agora rever.
    O primeiro passo, que ouso propor, para a Reforma do Estado é que se dê com a mais ampla e abrangente discussão em todos os núcleos sociais, mesmo minimamente organizados. Óbvio que os partidos políticos, sindicatos, associações profissionais e movimentos sociais seriam chamados; mas os clubes, civis e militares, as academias, as universidades, os movimentos reivindicativos, grupos de defesa ou de interesses de questões locais ou restritas, associações de bairros, de comunidades, todos enfim seriam motivados e chamados a participar.
    E, não tenho dúvida, mesmo com as possíveis ressalvas acadêmicas ou das teorias do Estado, chegaríamos a um Projeto de Nação mais compatível com o nosso País, nossa realidade geoeconômica e da plural composição da sociedade brasileira.
    Não vejo para este debate qualquer restrição, mas lembro um ensinamento do pensador espanhol, Ortega y Gasset, em sua obra de 1930, Missão da Universidade: busque-se no estrangeiro informação, nunca um modelo.
    Como uma provocação pergunto: por que três poderes, harmônicos e independentes, se efetivamente os temos cinco com capacidade e real interferência nos demais?
    É claro que aqueles que se locupletam com a situação vigente estarão em oposição à Reforma. E, como de costume, a ignorância e a má fé de outros lhes farão eco. Mas a absoluta quase a totalidade da Nação estará a favor desta indispensável Reforma do Estado para a construção do Brasil Soberano e Justo.
    Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado.

  4. Márcio Moura disse:

    Ministerio do Golpe:

    Advocacia-Geral da União
    Janaina Paschoal

    Banco Central do Brasil
    Ilan Goldfajn (Itaú)

    Casa Civil
    Delfim Netto (PTB-SP)

    Controladoria-Geral da União
    Geraldo Brindeiro

    Gabinete de Segurança Institucional
    Jair Bolsonaro (PSC-RJ)

    Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
    Baleia Rossi (PMDB-SP)

    Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
    Cabo Julio (PP-RJ)

    Ministério da Cultura
    Marta Suplicy (PMDB-SP)

    Ministério da Defesa
    Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP)

    Ministério da Educação
    Otávio Leite (PSDB-RJ)

    Ministério da Fazenda
    Armínio Fraga

    Ministério da Integração Nacional
    Aloysio Nunes (PSDB-SP)

    Ministério da Justiça
    Roberto Jefferson (PTB-RJ)

    Ministério da Previdência Social
    Roberto Freire (PPS-SP)

    Ministério da Saúde
    José Serra (PSDB-SP)

    Ministério das Cidades
    Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)

    Ministério das Comunicações
    Merval Pereira (Globo)

    Ministério das Relações Exteriores
    Hélio Bicudo

    Ministério de Minas e Energia
    José Jorge

    Ministério do Desenvolvimento Agrário
    Ronaldo Caiado (DEM-GO)

    Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
    Tiririca (PR-SP)

    Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior
    Ana Amélia (PP-RS)

    Ministério do Esporte
    Romário (PSB-RJ)

    Ministério do Meio Ambiente
    Penna (PV-SP)

    Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
    Moreira Franco (PMDB-RJ)

    Ministério do Trabalho e Emprego
    Paulinho da Força (SD-SP)

    Ministério do Turismo
    João Arruda (PMDB-PR)

    Ministério da Infraestrutura
    Eliseu Padilha (PMDB-RS)

    Secretaria da Micro e Pequena Empresa
    Alberto Goldman (PSDB-SP)

    Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
    Beto Albuquerque (PSB-RS)

    Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
    Zezé Perrella (PDT-MG)

    Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
    William Bonner (Globo)

    Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
    Silas Lima Malafaia

    Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
    Pastor Everaldo (PSC-RJ)

    Secretaria de Políticas para as Mulheres
    Joice Hasselmann

    Ministério dos Transportes
    Clésio Andrade (PMDB-MG)

    Secretaria de Relações Institucionais
    Henrique Alves (PMDB-RN)

    Secretaria-Geral da Presidência da República
    Rocha Loures (PMDB-PR)

    Líder do governo na Câmara
    Rogério Rosso (PSD-DF)

    Líder do governo no Senado
    Romero Jucá (PMDB-RR)

  5. Márcio Moura disse:

    Contra a Corrupção, em apoio a PF ao MPF e ao MoRO, EM apoio a Lava Jato que realmente está mudando o país, e é uma Operação que apenas visa a caça de Corruptos… TEMER PRESIDENTE E CUNHA VICE !!!!

  6. Jbmartins disse:

    Bom dia, olha o que recebi. Se qiiser tirar o Cunha, Vou repassar

    Sou brasileiro, lutei por um país melhor. Votei acreditando na democracia. Não respeitaram meu voto, gritei “Não vai ter golpe” assisti uma farsa num congresso onde pediam a Deus para serem avalista de seu atos. Onde pessoas eleita pelo povo dizia “pela voz da rua meu voto é” sim, só que não ouviram as ruas. assistindo está “FARSA” na casa de parente, não são “coxinhas” foram enganados, minha Cunhada perguntou e agora? Respondi! Agora vai para o Senado e depois Dilma sai e fica Temer e Cunha, Ela gritou! Não tiramos o governo porque de corrupção e vamos entregar a pessoas comprovadamente CORRUPTAS. O Brasil foi engado. Todos vimos que faziam bajulação ao Cunha como sendo o mentor da sessão. Tiramos um governo por corrupção não encontraram corrupção e entregamos o governo a Temer e Cunha, dois corruptos, vai ficar assim? não se faz nada? Vamos para rua, parar o Brasil por justiça.

    CONCORDO A REAÇÃO TEM QUE INICIAR AGORA, ACORDA BRASILEIROS DE BEM.

  7. Incitatus disse:

    Auler, se a presidente o Cardozo Republicano, de fato defendessem o estado de direito, tão teriam negociado com os canalhas da SR/PR, a fim de não serem atingidos.
    Teriam feito a lei ser cumprida, teriam exercido o poder, e não teriam ficado com medo.
    O resultado é esse aí.
    O novo governo vai saber muito bem o que fazer com os bandidos do paraná.

  8. C.Paoliello disse:

    Com estes deputadinhos de quinta categoria, facilmente convencivei$, nada nem ninguém pode fazer nada.

  9. Carlos Pereira disse:

    Merdal é a prova viva e inconteste de que uma ameba pode ser adestrada.

  10. Fabio Brito disse:

    ATENÇÃO:

    DIANTE DA GRAVE CRISE PELA QUAL PASSAMOS, peço a todos que leiam este texto e que, caso concordem com ele, COMPARTILHEM COM O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS E ENTIDADES POSSÍVEL, pois, somente assim, faremos com que o conteúdo do texto chegue a um número grande de pessoas e venha a contribuir com o esclarecimento acerca dos acontecimentos recentes em nosso país. Obrigado a todos, Fábio Brito.

    https://rebeldesilente.wordpress.com/2016/04/16/todo-poder-emana-do-povo-e-a-verdade-nos-libertara/

  11. Márcio Moura disse:

    Eu teria vergonha de ter colocado um tijolo sequer no Muro da Vergonha. A história não vai esquecer esse dia nem as pessoas desse dia. Aonde você está?

  12. C.Paoliello disse:

    Temer prometeu extinguir lava jato, como apoio do MP e do judiciário:

    http://www.conversaafiada.com.br/brasil/temer-promete-implodir-moro

  13. Maeda disse:

    Esse MerdaL KAGANEIRA só fala MERD… mesmo… Quero ver a cara de BOST… desse MERDAL…

  14. João de Paiva disse:

    Caro Marcelo Auler,

    Os que observamos a atuação do PIG sabemos que este artigo de hoje não é a primeira confissão do mer(d)val. Antes mesmo do segundo turno da eleição presidencial de 2014 ele já pregava o golpe, numa versão baixo nível do ‘corvo’, que ele há muito demonstra.

    mer(d)val é lambe-botas de FHC e de gilmar mendes, como atestam fotos comprometedoras em que esse pseudo-jornalista bajula os figurões da direita conservadora e reacionária. mer(d)val é o clássico JP, porta-voz dos patrões, aquele que é só sorrisos para os que lhe pagam os salários e disputa a primazia de puxar saco dos marinho. O jornalista Paulo Nogueira, que já trabalhou em veículos da imprensa escrita, alguns da famíglia marinho, já disse isso com todas as letras; PN participava das reuniões das terças-feiras, quando os donos das OG definiam o que seria a ‘pauta’ da semana.

    O PIG pôde fazer todo esse serviço sujo porque os jornalistas que poderiam contrapor essa manipulação e desinformação se mostraram (e ainda se mostram) tímidos e dispersos, em blogs e sites independentes, além das chamadas redes sociais digitais. Apesar do crescimento desses meios informáticos de comunicação, os veículos tradicionais (rádio, TV, jornais e revistas) ficaram nas mãos das 5-6 famíglias que os dominam há um século ou mais. Tivesse o governo popular dado a devida importância a esses blogs e sites independentes e os jornalistas que os mantêm, a situação não teria chegado a esse ponto, em que um grupo de parlamentares corruptos, criminosos, pode derrubar uma presidente eleita por mais de 54,5 milhões de brasileiros.

    Espero que os jornalistas independentes tenham aprendido a lição. E que a partir de amanhã, independentemente do golpe ser ou não derrotado no CN, tomem atitudes de modo a fortalecer o jornalismo independente, atingindo a grande massa de pessoas, esclarecendo aqueles que hoje são manipulados pelo PIG.

  15. Luiz Martins disse:

    Gostei da sua materia Merval

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